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Sartre: A Consciência Na Ontologia Fenomenológica

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Por:   •  16/9/2014  •  250 Palavras (1 Páginas)  •  290 Visualizações

O trabalho objetiva dissertar sobre como Sartre trata a questão da consciência na sua obra O Ser e o Nada, na qual apresenta toda uma teoria acerca de uma ontologia fenomenológica. O pressuposto para ele explicar tal questão, parte da idéia de Husserl, ao considerar que toda consciência é consciência de algo. A partir dessa idéia, Sartre a compreende como sendo uma abertura para o mundo e os objetos que nele existem. Segundo Sartre, a consciência é sempre apreensão do que está fora dela, é desprovida de conteúdo e busca preencher-se com o conhecimento que aparece a si. Deste modo, a consciência é vista como intencionalidade, pois, não se admite que ela possua um eu interior ou transcendental, caracterizando-se como vazia de qualquer coisa e situando-se para fora de si, numa relação com o mundo dos objetos. Nesse aspecto, Sartre a descreve de dois modos: não-posicional ou pré-reflexiva e posicional ou reflexiva, havendo uma estrita relação entre ambas, pois toda consciência posicional do objeto é, ao mesmo tempo, consciência não posicional de si. Ela é pré-reflexiva no sentido de que deve ser consciência daquilo que conhece, e reflexiva por ser intencional, buscando compreender os objetos externos a si. Porém não há primazia de uma sobre a outra. A relação entre elas requer a ausência de identidade e independência. Enfim, para Sartre, a consciência não está relacionada com o aspecto gnosiológico, mas sim ontológico, no sentido existencial. Ela não tem nada de substancial, adquirindo sentido na existência por ser sempre intencional.

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