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PENSAMENTO MÍTICO E PENSAMENTO FILOSÓFICO

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Por:   •  22/2/2015  •  560 Palavras (3 Páginas)  •  2.288 Visualizações

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O pensamento mítico precedeu a filosofia, mito é uma necessidade humana que tem sua origem no desejo de controlar o mundo, de superação do medo e da insegurança. É uma verdade que não obedece à lógica empírica nem científica, portanto é uma verdade intuitiva que não necessita de provas, porque está muito mais ligado à magia, ao desejo e ao querer que as coisas aconteçam de um determinado modo. O mito tranquiliza o homem dentro do mundo natural e estabelece modelos de atividades humanas.

Os personagens principais nos mitos são geralmente deuses ou heróis sobrenaturais. Como histórias sagradas, os mitos são muitas vezes endossados pelos governantes e sacerdotes e intimamente ligados à religião. Na sociedade em que é divulgado, um mito é geralmente considerado como um relato verdadeiro de um passado remoto. Na verdade, muitas sociedades têm duas categorias de narrativas tradicionais: "histórias verdadeiras" ou mitos, e as "histórias falsas" ou fábulas. Mitos geralmente estão ambientados em uma época antiga, quando o mundo ainda não tinha atingido sua forma atual, e explicam como o mundo atingiu sua forma atual e como os costumes, instituições e tabus foram estabelecidos.

O nascimento da filosofia, não significou o fim do pensamento mítico. Os mitos persistiram até aos nossos dias. Podemos descobri-los, por detrás das primeiras filosofias, mas também em muitas das ideias atualmente desenvolvidas na ciência. Uma daquelas ideias onde fatos andam frequentemente enredados em mitos é a teoria da evolução. Não é fácil, senão mesmo impossível, determinar a história do nosso Universo, a origem das primeiras formas de vida e a sua evolução até às espécies no seu estado atual.

O pensamento filosófico é, antes de tudo, uma forma de observar a realidade que procura pensar os acontecimentos além da sua aparência imediata. Ele pode se voltar para qualquer objeto: pode pensar sobre a ciência, seus valores e seus métodos; pode pensar sobre a religião, a arte; o próprio homem, em sua vida cotidiana.

O trabalho do filósofo é refletir sobre a realidade, qualquer que seja ela, descobrindo seus significados mais profundos e atentando sempre sobre a reflexão. Como um espelho que reflete a nossa imagem, a reflexão do filósofo também deixa ver, revela, mostra, traduz os valores envolvidos nas coisas, nos acontecimentos e nas ações humanas.

Assim, embora os sistemas filosóficos possam chegar a conclusões diversas, dependendo das premissas de partida e da situação histórica dos próprios pensadores, o processo do filosofar será sempre marcado por características gerais, que podem ser elencadas como a radicalidade, que se caracteriza por chegar até a raiz dos acontecimentos, à sua origem, não só cronológica, mas no sentido de chegar aos valores originais que possibilitaram o fato; o rigor, que se caracteriza por seguir um método adequado ao objeto em estudo, com todo o rigor, colocando em questão as respostas mais superficiais, comuns à sabedoria popular e a algumas generalizações científicas apressadas; e, por fim a contextualidade, que é a filosofia não considerar os problemas isoladamente, observando e levando em conta os fatos, fatores e valores relacionados entre si.

Portanto, podemos entender que o pensamento mítico é superficial, ingênuo e muitas vezes consideram apenas uma vertente. O filosófico

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