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PENSAMENTOS EMPIRISTAS X PENSAMENTOS RACIONALISTAS

Por:   •  26/5/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.014 Palavras (5 Páginas)  •  228 Visualizações

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PENSAMENTOS EMPIRISTAS X PENSAMENTOS RACIONALISTAS

Dennyson Arruda de Souza[1]

Neste Ensaio iremos compara os pensamentos de dois grandes filósofos completamente contrários em sua doutrina.

John Locke, filosofo inglês, sua ajuda no pensamento empirista foi de grande valia, grandes filósofos sofreram influência dele como: George Berkeley e David Hume. Foi filósofo Individualista Liberal e defendeu um estilo de governo monárquico constitucional e representativo.

A grande problemática do ser humano é responder a pergunta; qual a fonte do conhecimento humano? deus existe? e se existe dele que vem o conhecimento?

Locke vem em seu ensaio sobre o conhecimento tentar dar uma resposta sobre estes questionamentos e contrapor as respostas que o racionalismo propõe.

Vamos entender alguns aspectos de ambas obras.


John Locke, autor importantíssimo para que nós possamos entender quais são os limite do conhecimento e o que podemos falar com a absoluta certeza, objetividade ou aquilo que será subjetivo ou nenhum limite objetivo. O filosofo Locke pertence ao século XXIII e no contexto da revolução industrial inglesa, ele percebe que as ciências físicas se desenvolvem muito e todo racionalismo que era desenvolvido em outras partes da Europa parecia ser menos confiável por se tratar de abstrações, generalizações muito grandes e de modo que Locke preferia um conhecimento mais concreto e palpável, um conhecimento que podia ser percebido por todos, faz parte do contexto iluminista, acreditava muito no desenvolvimento e progresso da ciência e a partir da que se desenvolve uma teoria do conhecimento que ele demonstra que toda ideia que possamos ter, toda forma de conhecimento de algo decorre em última instancia das sensações, por ser adepto do empirismo, isso significa que o conhecimento decorre da experiência e por acreditar que a experiência vem através dos sentidos, Locke cunha um conceito chamado Tabula Rasa. Ele diz que o homem nasce uma lousa em branco, nasce sem idéias prontas, as nossas idéias são formadas à medida que nós temos experiências, à medida que percebemos objetos a sua volta. Se toda ideia surgir das sensações nós podemos fazer de certo modo uma ponte com a oposição e contraposição que Locke está fazendo a corrente que Descartes faz parte, o racionalismo, que afirmava algumas idéias serem inatas, quando ele diz “Penso logo existo”(Os pensadores,1996,p. 16), a certeza de sua existência não é dada por uma percepção, mas por uma apercepção, Descartes diz no seu livro Meditações”(Os pensadores,1996,p. 257) “eu me apercebi de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões como verdadeiras”, então trata-se de um autor racionalista que compartilhava de uma doutrina que vinha desde de Platão.

 A teoria da reminiscência das idéias inatas, que o homem é feito de um espirito, ou por uma capacidade racional de aprender seu mundo, inclusive isso possibilitaria uma certeza ao racionalismo, pois bem, o conceito de tabula rasa se opõe completamente a isso. Ao invés de acreditar que o homem nasce com idéias, Locke (1988) afirma que todas as experiências que nós temos na vida é que iram ajudar a formar o nosso conhecimento. Quando pensamos em experiências, não é simplesmente um acumulo de sensações que temos acerca das coisas, pois segundo Locke (1988) a nossa mente tem capacidade de sintetizar, dividir, agrupar e comparar sensações que temos com os objetos que percebemos. John Divide aquelas que são idéias de percepção e idéias que são de reflexão, por exemplo, a matemática é uma ideia de reflexão. Não é necessário na matemática encontrar objetos empíricos para conseguir demonstrar todas as abstrações feitas. Quando falado das idéias de percepção, Locke (1988) afirma que os objetos transmitem sensações a partir de suas qualidades, isso seria atributos, características que o objeto tem e está dividido em duas categorias, uma chamada primaria e outra secundaria. Na categoria primaria das coisas, John entende que as qualidades são objetivas, isto é, as qualidades se encontram nos objetos e não podem ser separadas deles. A forma, por exemplo, não se pode separar a forma de uma escada dela própria, a forma é inerente ao objeto. Existem também as qualidades secundarias e são qualidades “contaminadas” pelos sentidos, ao perceber o objeto é misturado as sensações com as qualidades daquele objeto. Essas qualidades que são mais subjetivas, que são mais passiveis de polemicas são por exemplo; o gosto, o cheiro, a sensação de calor que o objeto transmite. Por exemplo, dentro de uma sala de aula, refrigerada por um “ar-condicionado” várias pessoas sintam sensações diferentes, mais frio, menos frio, contudo o mesmo objeto transmite várias sensações.

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