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Pedagogia Do Oprimido

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Por:   •  12/10/2013  •  2.406 Palavras (10 Páginas)  •  913 Visualizações

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RESUMO DE LIVROS - FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido

Educação é um ato político e pedagógico. Não é neutro.

Os educadores necessitam construir conhecimentos com seus alunos, visando o bem da sociedade tornando-se profissionais da pedagogia e da política.

Freire é contra o propósito de informações, ou seja, a pedagogia bancária, por não considerar o conhecimento e cultura dos educandos. Acredita que deve ser respeitar a linguagem, a cultura e a história de vida dos alunos, de forma que os conteúdos não fujam da realidade dos mesmos.

Para isso tem por base o dialogo libertário, pois mesmo as pessoas não alfabetizadas tem cultura e quando o educador consegue fazer ponte entre a cultura dos alunos, estabelece-se o diálogo para que novos conhecimentos sejam adquiridos.

Destaca ainda que a “A LEITURA DO MUNDO PRECEDE A LEITURA DA PALAVRA”, pois é a partir da leitura do mundo que cada educando constrói novos conhecimentos, sobre leitura, escrita, cálculos, etc.

A tarefa da Escola é desvelar para os homens as contradições que a sociedade vive. No livro, ele retrata a experiência de cinco anos de exílio.

A educação bancaria se caracteriza pela relação professor-aluno hierarquizada e distanciada, onde nenhum é sujeito de construção do conhecimento, já que defende que é com colaboração que se constroem o conhecimento numa investigação constante, de forma humanista, libertária de si e dos opressores.

A obra problematiza a pedagogia do homem ao contrário da pedagogia que parte dos interesses individuais, egoístas e opressores, aparece a pedagogia libertária, possível através da união entre teoria e pratica, onde a liderança revolucionária estabelece uma relação dialógica fazendo com que educador e educando ensinem e aprendam juntos. Diálogo é o fator essencial para construir seres críticos. Ele é contrário à teoria anti-dialógica que é caracterizada das elites dominadoras.

A divisão da classe popular é importante para a classe opressora porque sem ela, corre o risco de despertar na classe oprimida o sentido de união, que é elemento indispensável a ação libertadora.

O primeiro passo para a unificação é conhecer a verdadeira face do mundo e que vive.

A ação cultura está a serviço da opressão consciente ou inconsciente, ou a serviço da libertação dos homens.

A divisão de classes gera duas pedagogias:

1.Pedagogia dos dominantes: onde a educação existe como prática de dominação rígida, nega a educação e conhecimento como busca, onde educador é o sujeito e o educando objeto.

2.Pedagogia do Oprimido: onde a educação surgiria como prática da liberdade.

O movimento para a liberdade deve surgir primeiro pelos oprimidos, não só com a consciência critica da opressão, mas se impondo a transformar essa realidade.

Seu método coloca o alfabetizando e,m condições de poder, aprendendo a escrever a vida, como autor e testemunha de sua própria realidade

Alfabetizar é consciência reflexiva da cultura, a reconstrução crítica do mundo humano, é toda pedagogia: aprender a ler, a dizer sua palavra.

A luta pela humanização, trabalho livre, desalienação, afirmação do homem e tem sentido quando os oprimidos buscarem recuperar sua humanidade.

Sua preocupação é que a pedagogia faça da opressão, reflexão dos oprimidos , para isso é necessário a luta pela libertação, esta é um processo doloroso, depende que o próprio individuo expulse o opresso de dentro de si.

A libertação precisa ganhar consciência critica da opressão,na práxis, refletir a ação do homem sobre o mundo e transformá-lo.

A educação como prática de liberdade implica a negação do homem abstrato, solto,m desligado do mundo, assim tanto a negação do mundo como realidade ausente.

Para o educador, o educando, o diálogo, problema conteúdo não é doação ou imposição, mas devolução organizada, sistematizada e acrescentada do povo daqueles elementos que 4este lhe entrega de forma desestruturada.

]a manipulação é uma das características da teoria da ação anti-dialógica, através dela tenta-se conformar as m,assas e seus objetivo. As crianças deformadas num ambiente de desamor, opressivo, frustrados, poderão assumir na juventude formas de ação destrutivas.

Capítulo 1 – A Justificativa da Pedagogia do Oprimido

A justificativa da Pedagogia do Oprimido é a desilusão filosófica e política sobre a relação dominação-opressora/oprimido, propondo a separação desta contradição a partir de uma reumanização dos oprimidos, através da pratica pedagógica, auxiliando a libertação.

A opressão e suas causas devem ser refletidas, resultando em lutas orientadas pela pedagogia, enfrentando o medo da liberdade. Este não se liberta sozinho, mas e comunhão com outras de situação semelhante, dialogando, se colocando como sujeito e não objeto.

Nada justifica a manipulação. Esta libertação deve ser liderada pelo oprimido.

Capítulo 2 – A Concepção Bancária da Educação Como Instrumento de Opressão

Freire é contra a proposta tradicional que domestica e amansa os alunos, tornando-os seres para o outro e não seres para si. Além da ralação com a dominação e com a estrutura social, econômica e cultural da sociedade, na educação bancária não cabe o diálogo, elemento fundamental para a ação transformadora. Nesta educação o educador educa, os educando são educandos.é importante perceber que Freire introduz o conceito de consciência, como exercício intencional de compreensão da realidade. Para Libâneo, o pensamento crítico é o capaz de estabelecer condições de vida dos indivíduos e as estruturas sociais.

Capítulo 3 – A Dialogicidade, Essência da Educação Como Pratica da Liberdade

Vale para a palavra o mesmo que para a realidade: a dimensão da ação e a dimensão da reflexão, sem dimensão da ação tem-se o verbalismo, sem a reflexão o ativismo. A palavra é ato libertador, controlá-la sobre palavra-mundo, torna a chave essencial de domínio dos mecanismos de poder.

Os conteúdos formais, tradicionais, só tem sentido se partisse dos próprios objetos e das vivências do mundo

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