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Pedagogia Do Oprimido

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Por:   •  12/6/2014  •  1.351 Palavras (6 Páginas)  •  650 Visualizações

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Revista Lusófona de Educação

versão impressa ISSN 1645-7250

Rev. Lusófona de Educação n.5 Lisboa 2005

Paulo Freire (36.ª ed. 2003; 1.ª ed. 1970)

A obra estrutura-se em quatro partes que são precedidas de uma breve introdução, na qual Paulo Freire chama a atenção para o medo da liberdade ou o denominado perigo da conscientização enquanto processo de evolução de uma consciência ingénua ou mítica para uma consciência crítica, recorrendo à radicalização crítica, criadora e consequentemente libertadora enquanto unidade dialéctica entre subjectividade e objectividade, a qual gera um actuar e pensar certos na e sobre a realidade para transformá-la, o que se transforma em ameaça à classe dominadora, que pela sectarização, obstáculo à emancipação dos homens, transforma o futuro em algo preestabelecido a par da manutenção de formas de acção negadoras da liberdade. Assim, a Pedagogia do Oprimido implica uma atitude e postura radicais baseadas no encontro com o povo através do diálogo enquanto instrumento metodológico que permite a leitura crítica da realidade, partindo da linguagem do povo, dos seus valores e da sua concepção do mundo, transformando-se numa luta pela libertação dos oprimidos.

No capítulo 1, o autor procura justificar o título «pedagogia do oprimido» explicando que o homem tem de transformar-se num sujeito da realidade histórica em que se insere, humanizando-se, lutando pela liberdade, pela desalienação e pela sua afirmação, enfrentando uma classe dominadora que pela violência, opressão, exploração e injustiça tenta perpetuar-se.

Este capítulo divide-se em quatro temas. O primeiro refere-se à questão da consciência oprimida e da consciência opressora e ao problema da dualidade gerada pela submissão. A pedagogia do oprimido, humanista e libertadora, caracteriza-se pela pedagogia dos homens que lutam num processo permanente pela sua libertação, pelo que tem necessariamente de ser feita «com» (p.32) o povo através da reflexão sobre a opressão e suas causas, que gera uma acção transformadora, denominada por «práxis libertadora» (p. 36).

O autor destaca a situação concreta de opressão e os opressores, assentes nas suas «consciências necrófilas» (p. 45) e «fortemente possessivas» (p. 45) e na «cultura do silêncio» (p. 47). Refere Paulo Freire que na luta pela liberdade é necessária a crença no povo através de um comprometimento autêntico, de uma comunhão e de uma aproximação que geram um renascer.

No que respeita à situação concreta de opressão e os oprimidos, o autor refere que só na convivência com os oprimidos se poderá compreender as suas formas de ser, de comportar e de reflectir sobre a estrutura da dominação, sendo uma delas a dualidade existencial que leva a assumirem atitudes fatalistas, religiosas, mágicas ou místicas, que não permitem a superação da visão inautêntica do mundo e de si.

No que diz respeito à necessidade da comunhão dos homens para se libertarem, somente quando o oprimido descobre o opressor e se compromete na luta pela sua libertação começa a crer em si mesmo, sendo «acção cultural» para a liberdade por ser acção com o povo. A acção libertadora como resultado da «conscientização» (p. 54) do povo traduz o carácter eminentemente pedagógico da revolução, em que o método é a própria consciência enquanto caminho para algo apreendido com intencionalidade, em que educador e educandos numa tarefa em que ambos são sujeitos desmistificam a realidade e criticam-na para conhecê-la recriando o conhecimento, descobrindo-se como «refazedores» (p. 56) permanentes.

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PRINCIPAIS CONCEITOS DO PRIMEIRO CAPÍTULO DA OBRA PEDAGOGIA DO OPRIMIDO

Na justificativa da obra "Pedagogia do oprimido" são apresentados quatro conceitos sendo eles*:

# A consciência opressora e a oprimida e o problema gerado por tal situação.

# A pedagogia do oprimido, como libertária e geradora da humanização que foi roubada.

# A luta dos oprimidos na tentativa de se libertar da opressão

# A reflexão feita pelos oprimidos acerca de sua condição conduz a prática

Resumo: Com Paulo Freire, a própria pedagogia é "oprimida", subordinada a fins alheios à sua natureza. © 2004 MidiaSemMascara.org

Paulo Freire (foto) explica a sociedade basicamente a partir do confronto entre opressores e oprimidos. Segundo ele, a educação tradicional, ao não dar voz aos oprimidos, ajudava a perpetuar as injustiças sociais. A Pedagogia do Oprimido seria uma maneira de conscientizar as pessoas sobre a realidade social, com as suas contradições, como afirmam os seguidores de Paulo Freire. A educação não poderia ser desvinculada do seu principal objetivo, que, segundo Paulo Freire, é a construção de uma sociedade mais justa.

Na prática, a Pedagogia do Oprimido nada mais é do que um meio de doutrinação ideológica, em que os professores submetem os alunos ao terrorismo intelectual. O livro "Pedagogia do Oprimido", de Paulo Freire, é muito lido nas universidades, e exerce influência nociva sobre milhares de estudantes. Qualquer tentativa de refutar as teorias de Paulo Freire é silenciada pelos professores das faculdades de Educação, para quem "Pedagogia do Oprimido" é um livro sagrado e infalível... Examino aqui algumas bobagens escritas do livro "Pedagogia do Oprimido". Usei a edição de 1977, da Editora Paz e Terra, mas há muitas outras: o Brasil é solo fértil para a propagação de besteiras (entre os autores citados por Paulo

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