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Pensamentos Filosoficos

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Por:   •  25/9/2014  •  648 Palavras (3 Páginas)  •  419 Visualizações

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Os sofistas ensinavam aos seus

discípulos que não pode haver

conhecimento verdadeiro, mas só

um conhecimento provável, por

causa de sua origem sensível, eque não existe uma lei moral absoluta,

mas somente leis convencionais.

O fim supremo da vida

é o prazer: esta é a única meta

apropriada à dimensão rigorosamente

empírica do conhecimento.

A Maiêutica e a Ironia foram constitutivos do seu

método de investigação filosófica. O método socrático, dialético,

consistiu na realização constante de perguntas ao interlocutor,

a tal ponto que se reconhece que o saber tido como

absoluto não passa de uma compreensão, ou pseudo saber.

Logo, o sujeito põe-se ao exercício da reflexão de novas perspectivas

e desenvolvimentos, nascendo, assim, ideias originais.

A parturição de ideias consiste essencialmente no

esvaziamento e reconhecimento de que o que se sabe é apenas

uma dentre tantas outras infinitas ideias. Reconhecendo-se

que não se sabe tudo, o indivíduo tem a possibilidade de

abertura ao novo.

A ironia é a característica peculiar

da dialética socrática, não apenas

do ponto de vista formal, mas também

do ponto de vista substancial.

Em geral, ironia significa ‘simulação’.

Em nosso caso específico, indica

o jogo brincalhão, múltiplo evariado das ficções e dos estratagemas

realizados por Sócrates para

levar o interlocutor a dar conta de

si mesmo. [...] A ‘refutação’ (élenchos),

em certo sentido, constituía

a pars destruens do método, ou

seja, o momento em que Sócrates

levava o interlocutor a reconhecer

a sua própria ignorância.

Trecho de “Ironia e Maiêutica de Sócrates”

A ironia socrática era, antes de tudo, o método de perguntar

sobre uma coisa em discussão, de delimitar um conceito

e, contradizendo-o, refutá-lo. O verbo que originou

a palavra (eirein) significa mesmo perguntar. Logo, não

era para constranger o seu interlocutor, mas antes para

purificar seu pensamento, desfazendo ilusões. Não tinha

o intuito de ridicularizar, mas de fazer irromper da aporia

(isto é, do impasse sobre o conceito de alguma coisa) o

entendimento.

Porém, sair do estado aporético exigia que o interlocutor

abandonasse os seus pré-conceitos e a relatividade das

opiniões alheias que coordenavam um modo de ver e agir

e passasse a pensar, a refletir por si mesmo. Esse exercício

era o que ficou conhecido como maiêutica, que significa a

arte de parturejar. [...] Significa que ele, Sócrates, não tinha

saber algum, apenas sabia perguntar mostrando as contradições

de seus interlocutores, levando-os a produzirem

um juízo segundo uma reflexão e não mais a tradição, os

costumes, as opiniões alheias, etc. E quando o juízo era

exprimido, cabia a Sócrates somente verificar se era um

belo discurso ou se se tratava de uma ideia que deveria ser

abortada (discurso

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