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Pode o Homem Conhecer Todas as Coisas?

Por:   •  13/12/2022  •  Projeto de pesquisa  •  983 Palavras (4 Páginas)  •  63 Visualizações

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Pode o homem conhecer todas as coisas?

De acordo com Karl Popper: Sim e não ,sim porque a falsificação é um

método objetivo e racional de eliminação do erro e de aproximação à

verdade. Não no sentido habitual, pois as teorias científicas são agora

e sempre apenas conjunturas. As Teorias sobrevivem enquanto

puderem ser corroboradas e enquanto resistirem aos testes de

falsificação. Afirmar que uma teoria está até o momento corroborada é

muito diferente de dizer que se trata de uma verdade.

Segundo Thomas kuhn, não, a ciência não está livre da subjetividade,

a escolha entre as teorias rivais não se fundamenta exclusivamente em

critérios objetivos à subjetividade e acaba por ter um papel decisivo

na preferência por um modelo em detrimento de outros paradigmas

que não são comparados.

Para vos integrar no assunto vamos explicar melhor ,começando pelo

conhecimento vulgar e científico .O conhecimento vulgar ou senso

comum é o primeiro nível de conhecimento que se constitui a partir da

apreensão espontânea e imediata do real; adquire-se no trato direto

com as coisas e com os

outros homens, não resulta de nenhuma procura sistemática,e

metódica, nem exige qualquer estudo prévio, como conhecimento

científico. Esteesenso é comum a todos os homens e forma as

condições materiais e espirituais em que a realidade é fixada como

mundo de confiança, intimidade e familiaridade. No entanto, difere,

ou pode diferir, de comunidade para comunidade, no espaço e no

tempo. E um saber que inclui aquelas crenças amplamente partilhadas

cuja justificação decorre

da experiência coletiva e acumulada dos seres humanos e da

popularização dos conhecimentos cientificos(o heliocentrismo é disso

um exemplo).

Não é fácil dizer o que está incluído neste género de conhecimento.

Seja como for, O senso comum abrange aquelas coisas que quase toda a

gente sabe é que se vão aprendendo, desde muito cedo, de uma forma

espontânea.Apesar do conhecimento vulgar fazer parte da consciència

de um povo e ser funcional, não proporciona a compreensão dos

fenômenos, das coisas e da realidade e pode mesmo conduzir a uma

visão errônea da realidade.

O conhecimento científico, ao contrário do senso comum, resulta de

um esforço intelectual sistemático, metódico e controlado pela

experiência para explicar, tão profundamente quanto possível, os

fenómenos conhecidos. Os cientistas testam as teorias, confrontam-nas

com a

experiência e têm uma disposição geral para as modificar caso, estas,

não estejam de acordo com aquilo que observam no mundo.Para isso,

dispõem de um método próprio assistido por tecnologias e

instrumentos e de uma linguagem técnica adequada para representar o

objecto do seu estudo. A ciência é uma construção que, podemos dizer

seguramente, se inicia na Grécia antiga e que nos seus primórdios não

se distinguia da filosofia.

Método hipotético-dedutivo

Podemos dizer que foi Karl Popper o grande teórico do método

conjetural, também chamado de método crítico, mas o método

hipotético- dedutivo tinha sido já teorizado, como metodologia da

investigação científica, por Galileu e Descartes, criadores da ciência

moderna.

Também Popper foi um crítico do raciocínio indutivo, ainda que com

argumentos diferentes daqueles que foram usados por Hume. O Modelo

hipotético-dedutivo sustenta a tese de que as hipóteses são criações do

espírito humano, propostas como conjecturas que respondem a um

facto-problema/fenómeno.

O conjecturismo assenta em duas crenças:

1. o raciocínio indutivo não é um raciocínio científico, o raciocinio

científico é dedutivo;

2. é impossivel demonstrar através da experimentação a verdade

empirica de uma teoria cientifica, a experiência apenas a pode

refutar/falsificar.Sabemos que do ponto de vista de uma racionalidade

lôgica, as

inferências indutivas não conferem ao conhecimento cientifico uma

validade universal, nem uma necessidade lógica. Contudo, a perspetiva

de Popper, apesar de parecer ser mais consistente que o indutivissimo,

não está isenta de criticas.

1. Uma delas resulta do facto de que a refutação ou a falsificação de

muitas teonias científicas não ser assim tão simples. E verdade que

basta

uma

...

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