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Princípios filosóficos e pedagógicos da educação natural de Rousseau

Por:   •  11/8/2022  •  Dissertação  •  521 Palavras (3 Páginas)  •  80 Visualizações

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Princípios filosóficos e pedagógicos da educação natural de Rousseau

INTRODUÇÃO

No seguinte texto falaremos sobre os princípios filosóficos e pedagógicos da educação natural, criado por Rousseau no livro Émile em 1762 que virou um modelo na educação no século XVIII.

Rousseau foi um filósofo que tinha uma visão naturalista do mundo, ele foi uma espécie de descobridor da infância, entendendo que a infância seria uma forma particular de ser humano diferente dos adultos por não ter seu lado racional desenvolvido.

DESENVOLVIMENTO

Portanto, o caráter negativo da educação natural é definido por anular qualquer tipo de ensino a criança, mantendo somente o que ela sabe como o ser sensível, desta forma quanto menos for estimulado o intelecto da criança, com interferência menor possível do seu professor nos anos iniciais da faixa etária de dois a seis anos, pois neste período a melhor forma de conectar a criança é pelos seus sentidos naturais visão, olfato, tato, paladar e se movimentar, também o fato de impedir a invasão racional adulta excessiva, pois estimula o desejo de fantasias, artificialidade, vícios e a corrupção humana.

        No século XVIII a educação era de forma eletiva, não era todos que tinham acesso e oportunidade a educação, Rousseau era a favor de a educação ser um privilégio de todos. Nesta época a educação era chamada de pedagogia jesuíta e suas principais características eram hierarquia, rigidez, aprendizado por memorização e punitiva.

        Esta forma da pedagogia que alem de não conhecer as necessidades da criança, acaba somente estimulando o raciocínio, sendo assim inútil em relação aos métodos naturais que respeitam os limites de tempo da criança.

        A educação natural defende a teoria que ter harmonia entre os desejos e as faculdades, não querer formar em excesso para não torná-lo em adulto precocemente, assim tirando a felicidade e alegria da infância,

        Rousseau sugere a perfeita igualdade entre o poder e a vontade, tornando aquilo que se aprende com amor e não por decorá-la.

        Em seu livro ele ressalta a importância do homem físico que tem a necessidade da natureza da força, ser livre e espontâneo e o homem civil que tem aspectos sociais, morais, jurídico, político sendo ele mascarado, vigiado. Embora sejam diferentes completamente, não é possível desconectá-los, pois para Rousseau o homem ideal seria com “a razão de um sábio e o vigor de um atleta”

CONCLUSÃO

        Portanto, o método jesuíta usado no século XVIII não é mais usado nos dias de hoje por questões sociais e morais, mas estamos longe de chegar ao modelo de educação natural abordada por Rousseau em seu livro Émile.

        Desta forma, para conseguirmos alcançar este modelo de educação, teríamos de ter a intervenção gradualmente do Ministério da Educação para a implantação de tal modelo educacional na rede de ensino atual.

BIBLIOGRAFIA

Disponível em:<https://www.scielo.br/j/es/a/bvJgLLRMYm9VpXHSFJcRhch/?lang=pt> Acesso em: 13 de maio de 2022

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