Qual é o sentido da vida? E o sentido de estar vivo

Qual é o sentido da vida?

E o sentido de estar vivo?

Estas são perguntas que cada um de nós já se fez, se faz ou se fará mais cedo ou mais tarde. Atualmente estamos tão empenhados em realizar tarefas e objetivos de valores diversos que nos esquecemos de que o valor legítimo e genuíno é a maravilha de estarmos vivos.

O mundo objetivo e seus apelos sensoriais nos afastam compulsivamente do nosso universo interior. Desde a escola até a universidade estamos acumulando informações, aprendendo tecnologias, e buscando especializações. As especializações limitam a visão de mundo e o universo de desafios que se apresentam dentro do âmbito de ação do próprio especialista. A educação é voltada para a especialização e a vida está pedindo uma formação generalista onde a prioridade é mais humana que cultural.

Os valores espirituais e humanos são o que dispomos para apreciar a inteligência e a sabedoria da vida. Entramos na era da consciência e não sabemos exatamente o que é consciência. Para nós ocidentais consciência é algo diretamente relacionado a cabeça, como se o cérebro fosse gerador de consciência. Não é. O cérebro é uma usina de idéias e direciona a consciência para o cumprimento de propósitos e intenções. A consciência é basicamente a energia que modela o mundo, o nosso corpo, os pensamentos e tudo que é vivo.

Como evoluir e elevar o nível de consciência? Somente pela reflexão e meditação.

Quando falamos em meditação logo nos remetemos a alguém oriental sentado em posição de lótus. Nos esquecemos de que praticamente tudo que se refere a vida passa pela meditação, intencional ou não. A meditação nos ajuda a formar o caráter e a consciência espiritual. Meditando aprendemos a ouvir a voz do silêncio.

Porque as melhores coisas não podem ser ditas?

Porque estão além do pensamento. Transcendem a razão, a lógica e a palavra. A meditação nos disciplina para escolher o que pensar e a esvaziar a mente de pensamentos para receber revelações. Ela também nos ensina como viver intensamente os sentimentos e como criar e dar espaço para o novo.

O que eu quero da vida e o que eu levo da vida?

Eu sei me refazer das feridas causadas pelas perdas?

Como aceitar o sofrimento como necessário?

É assim que tem início a jornada interior para ir ao encontro da espiritualidade.

O que é espiritualidade? É a capacidade inerente ao ser humano de ver e sentir o sagrado e se oferecer com gratidão e reverencia para servir a vida. A espiritualidade sempre foi o arauto do futuro e os valores espirituais a garantia da perpetuação da espécie humana. Quando negamos os valores espirituais ameaçamos a humanidade, a natureza e o planeta. A historia nos mostra que o conhecimento revelado pela voz silenciosa da alma é o que traz o verdadeiro progresso.

No ser humano a imortalidade convive com a temporalidade como um divino paradoxo. Somos a alma num corpo experimentando uma maravilhosa aventura de consciência. A partir desse despertar para o esplendor do espírito, a vida material adquire nova dimensão e as mensagens de transformação começam

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