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RESENHA DO LIVRO: TEMAS EM EDUCAÇÃO ESPECIAL

Por:   •  19/2/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.133 Palavras (5 Páginas)  •  1.403 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO

EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL

RESENHA DO LIVRO: TEMAS EM EDUCAÇÃO ESPECIAL

MARESSA XAVIER LEITE BARBOSA

NATAL/RN

2015

MARESSA XAVIER LEITE BARBOSA

RESENHA DO LIVRO: TEMAS EM EDUCAÇÃO ESPECIAL

Atividade equivalente a nota parcial da primeira unidade da disciplina Educação Alimentar e Nutricional, do curso de Nutrição da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Docentes: Vera Lúcia Xavier Pinto

     Diogo Vale

     Ginetta Kelly Dantas Amorim

     Natália Louise de Araújo Cabral

NATAL/RN

2015

O título do livro “Temas em educação especial”, da autora Rosita Edler Carvalho. A segunda edição desta obra foi lançada em 1998, no Rio de Janeiro pela Casa da palavra, para a Editora WVA, sob supervisão gráfica de Flávio Estrella.

O livro é uma coletânea de alguns artigos que a autora escreveu, a partir de 1995, relaciona-se a variados temas discutidos em fóruns nacionais e internacionais, sempre na área da Educação Especial, levando em consideração o aprendizado com os alunos especiais, procurando alternativas motivadoras para a prática pedagógica.

A obra é dividida em oito capítulos, totalizando 194 páginas, compreendendo assuntos como os direitos humanos no século XXI e as barreiras na educação dos portadores de deficiência, teoria e prática escolar dos alunos com distúrbios de aprendizagem, levando em consideração à percepção dos professores, diferenças e necessidades especiais, realidade educacional, as tendências atuais, integração e inclusão e a escola como espaço inclusivo.

A obra refere-se  à escola como um ambiente acessível a pessoas portadoras de alguma deficiência. Aborda formas de remoção das principais barreiras visando à efetivação dos direitos à educação, levando em consideração como essas pessoas costumam ser discriminadas e, nesta condição, ficam excluídas do acesso e usufruto dos bens e serviços socialmente disponibilizados.  São inúmeras as exigências sociais que colocam alguns cidadãos em condição de desvantagem, lembrando que nem todos os que apresentam as necessidades educacionais especiais, são, necessariamente, portadores de deficiência.

A autora traz depoimentos de vários portadores de deficiência, como: surdos, cegos, pessoas com paraplegia e paralisia cerebral, onde é relatado experiências dos entrevistados, quanto às barreiras existentes no sistema escolar. Os desafios no ensino-aprendizagem sempre foi uma preocupação para pais e professores, mas nos últimos anos ocorreram mais debates, criando movimentos em prol de uma educação de boa qualidade para todos, sem discriminação. Com base em questionários respondidos por professores, foi identificado que os principais comportamentos dos portadores de deficiência, são: desatenção, desinteresse, repetência e dificuldades de aprendizagem, reafirmando a necessidade de um olhar mais crítico para a prática educativa que ocorre no dia-a-dia das escolas públicas do país.

As diferenças existentes entre as pessoas são bem mais complexas e envolvem a cultura, condições em que vivem, aparência física e características psicológicas, sendo essas últimas as mais visíveis na sociedade. Imagina-se, de forma errada, que pessoas portadoras de deficiência são incapazes e pouco produtivas, sendo percebidas diferentemente, com maior ou menor ênfase em suas incapacidades. Em torno da questão das necessidades, no campo da educação especial, constata-se o uso indiscriminado das expressões “necessidades especiais” e “necessidades educacionais especiais”. Apesar de serem expressões muito usadas, geram muitas interpretações, quanto ao atendimento educativo mais adequado.

Existe a necessidade de analisar as condições do sistema educacional brasileiro, no que se refere ao aparecimento de deficiências, nos alunos, pois o investimento em educação reflete-se não só em interesses econômicos, mas também em interesses pessoais e sociais, gerando bem-estar. Segundo a autora, a prevalência dos aspectos econômicos leva a consequências nada favoráveis em termos nas estruturas econômicas e elevados níveis de desigualdade social. O governo poderia oferecer melhores condições de funcionamento do sistema educacional, seja pela valorização do professor ou estímulo ao aperfeiçoamento do profissional.

As tendências atuais da educação especial verificam-se a reforma da educação, as diferenças individuais e o contínuo das necessidades educacionais especiais; o projeto político pedagógico, organização da escolarização; integração, inclusão e qualidade de vida; a formação  e especialização dos professores. As propostas de propagação da educação inclusiva tem criado uma série de reflexões, em busca de uma boa qualidade das respostas educativas da escola para os seus alunos. A operacionalização da inclusão de qualquer aluno no espaço escolar deve resultar de relações dialógicas, envolvendo família, escola e comunidade, de modo que cada escola, leve em consideração as diferenças individuais e avalie sua prática pedagógica.

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