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RESPONSABILIDADE SOCIAL: SEGMENTOS E EXEMPLOS DE PROJETOS SOCIAIS

Por:   •  3/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  4.770 Palavras (20 Páginas)  •  370 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Responsabilidade Social é algo que vai muito além de uma atividade ou projeto em benefício de um grupo de pessoas. Trata-se de agregação de valor, do compromisso que pessoas e organizações têm com desenvolvimento sustentável do meio ambiente e da sociedade na qual estão pertencem. Diante de um mundo globalizado e um mercado cada vez mais exigente e competitivo, reflete-se sobre quais seriam os benefícios da conscientização da responsabilidade social e de que forma as empresas podem aplicar tais conceitos na gestão organizacional, ou seja, como as organizações podem conciliar a Responsabilidade Social com o alcance dos objetivos e interesse organizacionais.

Diante do exposto, ressalta-se a necessidade de se compreender como a responsabilidade social é aplicada nas organizações e identificar os benefícios para a empresa perante a sociedade, sendo que, para isso é fundamental: analisar, de forma geral, os principais aspectos da responsabilidade social para as organizações, compreender a importância da Responsabilidade Social e de que forma pode ser aplicada na gestão organizacional, transmitir os conhecimentos agregados para o meio social com ênfase na prática da responsabilidade social.

Na busca de um espaço no mercado globalizado, na potencialização de seu desenvolvimento, as empresas inteligentes buscam adequar seus valores às necessidades mercadológicas diversas, desenvolvendo um comportamento voltado para o seu estabelecimento: a Responsabilidade Social. (KOTTLER, 1999, p. 106).

A prática de Responsabilidade Social nas instituições pauta-se pela sustentabilidade do meio, objetivando integrar as esferas econômicas, ambientais e sociais na criação de um contexto compatível à manutenção e ao crescimento das atividades das organizações no presente e no futuro assegurando sua sobrevivência. As empresas descobriram que uma das formas de se tornarem competitivas está associada a fazer o bem de forma abrangente, relacionando o compromisso com o ambiente no qual está inserida. Com o crescente processo de globalização é de vital importância que as organizações tenham a responsabilidade social como um ponto estratégico na gestão dos seus negócios, pois diante da sociedade atual, as empresas comprometidas com as questões sociais têm uma imagem melhor diante dos públicos com os quais se relaciona, confirmando seu comprometimento com o bem estar e a qualidade de vida da sociedade, portanto ao optar por um desenvolvimento sustentável através da responsabilidade social as organizações garantem uma grande fatia do mercado. (KREITLON, 2004).

Segundo Ursini e SekiguchIi (2005) a ética da responsabilidade social contempla que é dever da organização atuar de forma transparente, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da comunidade: se ferir a cidadania, fere também a ética da organização. A Responsabilidade Social é uma iniciativa que reúne todos os interesses empresariais e mercadológicos com um único objetivo: o aprimoramento das condições de vida da sociedade.

Ainda convém lembrar que as pessoas que integram uma organização são o motivo pelo qual a empresa apresenta lucros ou prejuízos, diante disso, a opinião dos colaboradores de uma organização sobre seus atos de Responsabilidade Social é primordial para o alcance das metas organizacionais. Tomando como base a aplicabilidade da Responsabilidade Social na gestão de uma empresa, tais atos podem e devem ser compartilhados com os colaboradores desta, para que além de a organização como um todo entender e praticar os pressupostos da Responsabilidade Social e efetivamente apresentar resultados satisfatórios em todos os setores da empresa. Estes funcionários também tenham a satisfação e conseqüentemente mais motivação em trabalhar em uma empresa que se preocupa com o bem estar social interno e externo ao gerir a organização.

Conscientes do valor que a responsabilidade social agrega para as organizações que a tem como foco em sua gestão, o conhecimento dos benefícios internos e externos da Responsabilidade Social na construção da sociedade é requisito básico para todos os envolvidos com a administração das organizações. Partindo desse pressuposto depara-se com um mercado altamente competitivo, onde somente os detentores da capacidade de gerir sem agredir o meio em que vivem, promovendo o desenvolvimento organizacional aliado ao progresso da sociedade conquistará seu espaço no mercado de trabalho para desempenhar uma administração socialmente responsável. (KRUGLIANSKAS, ALIGLERI E ALIGLERI, 2008)

2. OBJETIVOS

2.1. OBJETIVO GERAL

Compreender como a Responsabilidade Social praticada por algumas empresas, se relaciona com sua estratégia de crescimento e competitividade através do voluntariado.

2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Conhecer como empresas conseguem maior competitividade no mercado, a partir da preocupação com o suprimento das necessidades da comunidade através do voluntariado;

• Mostrar como a responsabilidade social com foco no voluntariado pode ser de grande valia para vantagem competitiva.

• Apresentar o trabalho social realizado por algumas organizações, seus programas e entidades

3. JUSTIFICATIVA

Pretende-se com o trabalho apresentado identificar como as organizações, conseguem com as atividades relacionadas ao voluntariado, materializar uma vantagem competitiva face à concorrência e ao crescimento no mercado. O presente trabalho baseia-se em mostrar como organizações obtêm a aceitação do mercado tendo como foco o investimento na sociedade, bem como mostrar que é possível fazer com que a empresa cresça não visando apenas o lucro dos acionistas, mas também melhorando o ambiente interno e a sociedade em geral.

4. REFERENCIAL TEÓRICO

4.1 Histórico e conceito de Responsabilidade Social

4.1.1. Histórico de Responsabilidade Social

Desde os primórdios, filantropia e a assistência não eram vistas como principio para sustentabilidade das organizações, fato não internalizado na cultura empresarial brasileira. Segundo Rico (2001), até o início do nosso processo de industrialização mesmo a partir dele as ações sociais empresariais foram heterogêneas, pontuais, dependentes e tuteladas pelo Estado. Inexistiam ações assistenciais sistemáticas aos pobres, partir

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