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Registro de patentes no Brasil

Relatório de pesquisa: Registro de patentes no Brasil. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  22/11/2014  •  Relatório de pesquisa  •  679 Palavras (3 Páginas)  •  342 Visualizações

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De 91 patentes solicitadas para tratamento, diagnóstico ou prevenção de câncer no Brasil entre 2001 e 2011, 88 foram requisitadas por instituições estrangeiras - ou 96,7%. Os dados constam em uma pesquisa do Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) feita em parceria com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) baseada em bancos de dados internacionais.

Os tipos de câncer analisados foram os quatro mais comuns no mundo: mama, pulmão, próstata e útero. Segundo o estudo, que analisa dados de 2012, a estimativa é de que houve 60,2 mil casos de câncer de próstata no Brasil no ano, seguido por 52,7 mil casos de câncer de mama, 17,5 mil casos de câncer de colo do útero e 17,2 mil casos de câncer de pulmão, de traqueia e dos brônquios em homens e 10,1 mil casos em mulheres.

Registros de patentes crescem 60% em uma década no Brasil

Estimulados pela melhoria do ambiente de negócios da área de inovação, os registros de patentes no Brasil cresceram mais de 60% em uma década. Os depósitos saíram de 20 mil anuais, em 2002, para cerca de 33 mil em 2012, segundo os dados do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). O resultado, porém, é considerado modesto por pesquisadores.

O Brasil representou 1,6% do total de patentes produzidos no mundo no ano passado (2,1 milhões), considerando as patentes solicitadas por empresas nacionais (7,6 mil) e as solicitadas por companhias estrangeiras com presença no país (25,4 mil). A previsão é de que os registros de patentes este ano cheguem à marca histórica de 40 mil patentes no total, um aumento de 21,2% em relação ao ano anterior.

Em entrevista ao Jornal da Ciência, o diretor de Patentes do Inpi, Júlio César Moreira, atribuiu o dinamismo das patentes brasileiras, na última década, ao incremento das atividades de inovação e à "conscientização sobre propriedade intelectual nas empresas e universidades, além do interesse crescente de estrangeiros pelo mercado brasileiro", acrescentando que o Brasil vem ganhando espaço na produção de patentes em diversas áreas, como a de petróleo. "Mas ainda é possível crescer muito mais, diante do potencial do país", acredita.

Apesar do avanço obtido no desempenho da área de inovação nos últimos anos, o resultado, porém, fica aquém do esperado se comparado com os da China, Europa, Japão e Estados Unidos (EUA), conforme reforça o presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), Carlos Calmanovici. "Se comparamos com nós mesmos, ficamos satisfeitos, mas se compararmos com outros países, o resultado é baixo", disse.

Mesmo que o Brasil tenha evoluído "bastante" na área de inovação, Calmanovici declara que a "nossa posição" ainda não é consolidada. Ele insistiu em dar como exemplo o desempenho da China, onde os registros de patentes saíram de um patamar semelhante ao do Brasil, no início de 2000, para cerca de 350 mil no ano passado, aproximando-se do nível dos EUA, que lideram o ranking mundial, com cerca de 500 mil patentes anuais. Segundo lembra Calmanovici, esses países veem a inovação como o principal motor do crescimento econômico.

Baixo interesse de empresas nacionais - No Brasil, a maioriadas patentes é solicitada (maisde 70%) por empresas

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