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Resenha Crítica Do Filme Gladiador

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Por:   •  12/8/2014  •  610 Palavras (3 Páginas)  •  7.526 Visualizações

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O Filme "Gladiador" temos a trajetória do General Máximus frente a sua tropa vencedora de batalhas, um homem que apresenta coragem, determinação, força, garra, mando de líder e acima de tudo um profundo respeito pelo seu imperador Marco Aurélio, este, um homem íntegro, cauteloso que sabe reconhecer em Máximus, a pessoa ideal para substituí-lo frente ao governo de Roma. No entanto, em contrapartida temos os filhos de Marco Aurélio, Contos e sua desejável irmã, por quem Contos sente uma paixão doentia e um amor incestuoso. O Poder, a inveja e a ambição de conquistar tudo e passar por cima de todos, para alcançar o governo de Roma, faz de Contos um homem sem escrúpulos, sem ética, sem piedade: assassinar o próprio pai, outorgar o título de imperador, mandar matar a família de Máximus, por que este se recusa obedecê-lo e reconhcê-lo como seu único soberano, constitue toda a forma de um poder centralizador e sanguinário. A coragem e a fortaleza de um homem que ao perder sua família assassinada, ser capturado como escravo para travar lutas sangrentas em prol de sua sobrevivência e persistir em sua jornada até alcançar o seu objetivo final: devolver Roma ao povo, cumprindo assim o pedido de seu imperador Marco Aurélio e vingar a morte de sua família; Máximus é este homem que de general-escravo-general, mesmo de um pequeno grupo de homens escravos como ele, é aclamado pelo povo como o "Espanhol", o faz ser tão mais reconhecido do que o próprio Contos. Temos no imperador Marco Aurélio e em Máximus duas justas posições quanto a situação de devolver Roma ao povo: em um, no imperador a preocupação de achar o que os líderes do senado e todo o povo pensarão de sua decisão e no outro em Máximus que não se preocupa o que os demais irão pensar, para este o que importa é devolver uma Roma livre e limpa de toda escória, de toda sujeira para o seu povo, uma Roma que não tenha tiranos para comprar-lhes sua liberdade com "pão e circo" e assim dar o seu golpe fatal, anestesiando este mesmo povo de sua realidade sofrida e pobre. Aqui encontramos no governo de Contos, há mais de dois mil anos antes de Cristo, uma problemática filosófica que até os nossos dias é bastante presente: A política do "pão e circo". Diante daquela realidade, em que um imperador como Contos usava de sua política suja e sangrenta para anestesiar todo o povo com jogos, lutas tendo como objetivo o reconhecimento deste povo em aclamá-lo rei e imperador e assim explorar aquelas pessoas em seu último grau de dignidade. Hoje século XXI, essa mesma problemática nos faz refletir filosoficamente que ainda é bem presente a política do "pão e circo", basta vermos, por exemplo, nos anos de eleição presidencial e copa do mundo, milhões de pessoas seduzidas por este espetáculo que não dura ao menos de um mês, anestesiadas, enquanto ficam inebriadas, os políticos por trás executam manobras ilícitas, roubam, enganam, mentem, aumentam envergonhadamente os preços de seus auto salários, a impunidade que só funciona para quem têm dinheiro em subornar e comprar a "justiça".... e assim vão explorando a dignidade deste povo sofrido e trabalhador.Quantos "Máximus" precisaríamos para devolver a este povo um país livre e limpo de toda escória e espúria que ainda existe, quantos "Contos" que temos aí governando em muitos locais... O Filme "Gladiador"

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