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Resumo Cultura Religiosa

Por:   •  29/9/2015  •  Abstract  •  482 Palavras (2 Páginas)  •  1.182 Visualizações

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RESUMO DO TEXTO “A HERANÇA DOS TRÊS MONOTEÍSMOS E O FUTURO DA EUROPA”

O texto tem como objetivo chamar a atenção de como as três religiões monoteístas influem no futuro do continente que iniciou a idade moderna: a Europa. A identidade cultural da Europa tem forte ligação com as forças religiosas.

O autor do texto busca a ferramenta da memória para construir seu relato, passando pela origem do cristianismo, pelas memórias trágicas do continente em questão, até chegar aos dias atuais, em que os três monoteísmos possuem uma responsabilidade em criar uma nova Europa. O desafio da Europa no limiar do terceiro milênio é também o desafio do futuro da comunidade mundial.

A Europa nasceu no declínio do Império Romano. Com efeito, ela foi gerada pelo choque entre o mundo greco-romano e a cristandade, isso sob ameaça dos bárbaros. Ao longo dos séculos a cultura europeia não cessou de se referir à herança grega. E a própria ideia de renascença está sempre ligada à ideia de uma redescoberta dos gregos.

O outro lugar de batismo, que está na origem da Europa, é Jerusalém. Assim como é verdade que a Grécia trouxe para a humanidade a linguagem formal e universal da ciência, assim também é verdade que o judaísmo trouxe o sentido da história, a consciência de um tempo irreversível, que tem um começo e vai em direção a um fim. Deve-se também mencionar a importância fundamental do ensino ético da religião de Israel para o destino da cultura Ocidental. A relação com Deus se realiza na observância da Torá.

Quando se evocam as raízes da Europa, pensa-se, espontaneamente, na herança judeu-cristã e na herança grega. Lembra-se menos da influência de Roma. Mas a via romana é de grande importância, sobretudo para melhor compreender a índole da própria Europa. A índole da Europa, com efeito, é de se apropriar da riqueza dos outros, de adaptá-las e transmiti-las.

Tomamos consciência da extrema complexidade da herança cultural da Europa. É o que explica a dificuldade de definir uma identidade europeia. A memória da Europa é uma memória ferida, e a paz entre as nações supõe um novo diálogo entre os três monoteísmos e as diversas confissões religiosas. Em conclusão, parece que a memória europeia guarda os estigmas das feridas da história infligidas pelos conflitos religiosos, os conflitos políticos entre as nações e no interior de cada nação.

Finalmente, diante das ameaças que pesam sobre o ambiente da Europa, devomos fazer a aprendizagem de certa “desdominação”. É o único meio de conter uma vontade de dominar que inebria com seu próprio poder e não respeita mais os equilíbrios fundamentais que podem assegurar a sobrevivência da espécie humana. Assim como Deus repousou no sétimo dia, a Europa do terceiro milênio deve descobrir o segredo de uma sabedoria sabática isto é, além da vertigem de uma atividade demiúrgica, o valor da não ação, do silêncio, do louvor e do maravilhamento diante da criação.

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