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Resumo De Ética E Moral

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Por:   •  15/11/2014  •  396 Palavras (2 Páginas)  •  1.600 Visualizações

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1. TRÊS POSIÇÕES FUNDAMENTAIS NO PROBLEMA DA LIBERDADE: Ninguém pode ser moralmente responsável, se não tem a possibilidade de escolher uma maneira de comportamento e de ação realmente na direção escolhida. Porém, no mundo humano determinado será que existe de fato uma liberdade? Daí surge as três posições filosóficas fundamentais.

a. Determinismo em sentido absoluto;

b. Libertarismo de maneira absoluta;

c. Determinismo com certa liberdade.

1.1 Determinismo absoluto: Se trata de um Princípio segundo o qual todos os fenômenos da natureza são rigidamente determinados e interligados entre si, de acordo com leis que expressam relações causais constantes. É a negação da liberdade (fatalismo, destino ou determinismo absoluto). É o termo empregado, a partir do Século XIX, para referir-se à realidade conhecida e controlada pela ciência e, no caso da ética, particularmente ao ser humano como objeto das ciências naturais (química e biologia) e das ciências humanas (sociologia e psicologia), portanto, como completamente determinado pelas leis e causas que condicionam seus pensamentos, sentidos e ações, tornando a liberdade ilusória. É a aplicação do princípio da causalidade das ciências naturais às ciências humanas. Assim, os fatos de nossa vida e da história passam a ser decorrentes de um complexo sistema de causas e efeitos inevitáveis e independentes de nossa vontade.

1.2 O Libertarismo: Libertarismo é uma nova filosofia política que é baseada num novo conceito de papel apropriado do governo numa sociedade livre. Na área civil, o Libertarismo defende todas as liberdades individuais e se opõe a todas as tentativas do governo de moldar as vidas dos cidadãos. Na área econômica, o Libertarismo contesta o direito do governo de restringir o livre comércio de qualquer forma ou forçar os cidadãos a financiar através de impostos projetos que eles jamais apoiariam num ambiente de livre mercado.

1.3 Dialética da Liberdade e da Necessidade:. Segundo o holandês Spinoza, o mundo exterior provoca no ser humano um estado psíquico chamado de “paixão” ou “afeto”. O homem estaria inserto na natureza e sujeito às suas leis da necessidade universal, não podendo escapar delas de modo algum. Se o homem é regido pelas paixões e afetos causados por motivos externos, ele não é livre, mas escravo. Entretanto, se o ser humano está sujeito à necessidade universal, como poderia ser livre? Para Spinoza, a liberdade seria ter consciência da necessidade e compreender tudo o que se passa. O homem livre seria diferente do escravo porque este não compreenderia a necessidade, estando-lhe cegamente sujeito.

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