RESUMO CAPÍTULO 12 CONHECIMENTO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO MORAL NOS ANOS PRÉ-ESCOLARES

CAPÍTULO 12

CONHECIMENTO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO MORAL NOS ANOS PRÉ-ESCOLARES

· Uma das grandes metas do desenvolvimento humano é conseguir a interação efetiva no mundo social no qual nos encontramos imersos desde o momento do nascimento.

· Conhecimento social é o modo através do qual os seres humanos vão compreendendo seu mundo social.

· . As áreas do conhecimento social são:

1) Compreensão de si mesmo e das pessoas com que se relaciona como seres capazes de sentir, pensar, planejar, etc.;

2) Compreensão das relações que vinculam as pessoas;

3) A representação acerca dos sistemas e instituições sociais da cultura em que se vive.

· Esquemas de conhecimento: São blocos construtivos de conhecimento que contêm informação sobre diferentes aspectos da realidade com diferentes níveis de abstração. Vamos gerando esquemas das diferentes realidades sociais com as quais vamos tendo experiência, e estes esquemas servirão para como teorias ingênuas e informais, \podermos levantar hipóteses e modos de interpretação de outras realidades sociais.

· Habilidade de adoção de perspectivas: É a capacidade para colocar-se a si mesmo no lugar de outra pessoa ou ver o mundo através de seus olhos; é uma habilidade que é colocada em jogo fundamentalmente na gênese do conhecimento interpessoal, ou seja, quando se trata de inferir o que os outros pensam, sentem, planejam etc.

· Conhecimento das características dos outros => Novos estudos mostram que, em seu segundo ano de vida as crianças já dão mostras de capacidade, embora rudimentar, para adotar a perspectiva de outros: são capazes se seguir o olhar de sua mãe e adivinhar o que atrai sua atenção; viram o livro que estão vendo para que a outra pessoa também o possa ver, e demonstram compreender que alguém está triste quando elas não estão; O que faz com que tentem consolá-los de diferentes formas.

· Conhecimento social => Conhecimento das Relações Interpessoais: As crianças pré-escolares começam a compreender não somente as características daqueles com quem vivem, mas também as das relações que lhes ligam a eles (de autoridade/submissão, liderança, amizade, etc.

· Conhecimento das relações interpessoais:

A) Apóiam-se bastante em características físicas, externas e concretas ao invés de outras mais psicológicas ou abstratas; assim, dirão que alguém é seu amigo “porque brinca com ela ou lhe dá coisas” e não “porque se entendem ou se ajudam”.

B) O próprio interesse marca sua concepção das relações e às vezes lhes é muito difícil diferenciá-lo do interesse que os outros possam ter na relação; assim, dirão que “outra criança é sua amiga porque lhe empresta os lápis de cor”, mas, não pensarão na relação entre ambos como sendo de ajuda mútua.

C) Concebem as relações como “dadas” ou em alguns casos “impostas” pelo poder, mais que como relações consensuais e baseadas no acordo e no bem-estar mútuo; isto é especialmente evidente no caso das relações desiguais, de autoridade ou liderança, nas quais admitem sem discussão a superioridade do outro.

Os traços mais destacados do conhecimento dos sistemas e instituições sociais que as crianças manifestam são os seguintes:

A)