Resumo: Os Pré-Socráticos
Por: rafaelbkr • 12/4/2015 • Resenha • 299 Palavras (2 Páginas) • 410 Visualizações
RESUMO: AULA 1, OS PRÉ-SOCRÁTICOS
Rafael Bulgakov Klock Rodrigues
A desvalorização do mito deu-se a partir do domínio de técnicas essenciais para a vida, como a agricultura. Tal domínio permitiu ao povo grego ver que era possível ter controle de coisas, anteriormente creditadas aos deuses.
Para o desenvolvimento da filosofia, o aparecimento do filósofo Tales de mileto, considerados por muitos, o primeiro filósofo grego, foi essencial. Não apenas por suas noções de matemática geral introduzidas na cultura grega, mas também no campo da metafísica, afirmando que a água era a origem de tudo, sendo ela a physis, palavra traduzida como fonte originária.
Anaximandro, sucessor de Tales, também fez estudos no campo da metafísica, afirmando que o princípio de tudo seria o apeíron, traduzido por infinito ou ilimitado. Esse princípio também seria responsável por um movimento eterno de separação de pares opostos.
O último Milesiano foi Anaxímenes. Para ele, o universo resultaria das transformações de um ar infinito. Com isso, ele foi o primeiro filósofo a dar consistência a tal substancia.
Parmênides defendia a imutabilidade e unicidade do ser, dizendo que todas as mudanças eram apenas aparentes ou superficiais. Contrariamente, Heráclito dizia que “um mesmo homem não pode banhar-se duas vezes num mesmo rio”.
Por sua vez, Empédocles fundiu as últimas duas teorias, afirmando que mudanças ocorriam verdadeiramente, mas algo sempre seria imutável.
Pitágoras foi de importância incomensurável, tanto para a matemática quanto para a filosofia. Ele notou que todos os fenômenos naturais são traduzíveis por relações numéricas e representáveis de modo matemático. Percebeu também que a música seguia leis de harmonia matemática e que o universo, natural e humano, também as seguia.
Por último, Demócrito, considerado o pré-socrático final, fez evoluções para a física e metafísica, afirmando que tudo era formado por átomos, partículas indivisíveis de matéria, e que as coisas tinham apenas arranjos atômicos diferentes.
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