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Revisitando O Mito da Caverna de Platão e Relacionando com a Influência no Contador

Por:   •  7/7/2016  •  Dissertação  •  471 Palavras (2 Páginas)  •  465 Visualizações

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Revisitando O Mito da Caverna de Platão e relacionando com a influência no Contador.

A Contabilidade Gerencial como uma Prisão Psíquica

Escrito há milênios por Platão “ O Mito da Caverna” é considerado uma obra atemporal, contribuindo não só com a filosofia, mas também nas demais ciências.

Analogamente, verifica-se diversos fatores que impactam as escolhas dentro das organizações.

A primeira delas é que, inconscientemente, realizam-se atividades de forma mecanicista e repetitiva, também há organizações que forçam seus colaboradores a olhar a realidade institucionalizada sem questioná-la, exercendo suas funções com um automatismo similar às máquinas programadas para executar tarefas específicas. Portanto, há ocasiões em que o profissional contábil quer aplicar os modelos teóricos que conhece com o intuito de alavancar a qualidade da informação produzida, mas sofre resistência da própria organização em que atua e acaba por ter que se submeter as imposições do grupo social ao qual pertence.

Uma segunda análise pode ser feita em contraposição à primeira, quando o próprio profissional não quer mudar suas atitudes e não tem interesse em enxergar novos horizontes que podem ser úteis no ambiente onde está inserido. Salienta-se que esta postura de comodismo e a falta de interesse, algumas vezes inconscientes, podem ser um dos motivos distância entre a teoria e a prática na utilização dos artefatos contábeis gerenciais.

Uma terceira vertente que se pode levar em consideração no “Mito da Caverna” encoraja-nos a procurar fundo, abaixo da superfície. Passando isso para uma visão contábil, considera-se a o contador moderno, deve assumir a postura desafiadora. Em termos práticos, essa ponderação encoraja o profissional contábil a realizar uma busca interior, no sentido de se conhecer para melhor entender suas atitudes e suas escolhas e também de comparar seus valores e crenças com os da organização em que atua, pois, não raras vezes, os indivíduos tendem a agir instintivamente sem um devido autoconhecimento seguindo as imposições das heranças que os dominam.

Atávicas (Resgatadas)

Mais uma reflexão que pode ser extraída dessa metáfora é o fato da incompreensão que o grupo externaliza para com os indivíduos que tentam modificar o status atual das coisas.

É a figura do prisioneiro que sai da caverna e sente receio de voltar porque a realidade que ele conhece é totalmente diferente daquela realidade imposta pela equipe a qual pertence.

Observa-se que o indivíduo algumas vezes sabe que determinadas atitudes podem prejudicar as informações que servem de base para a tomada de decisões corporativa, mas sozinho em meio a todos os demais que pensam contrariamente, não consegue dar ênfase a seus ideais.

Por conseguinte, a presente reflexão crítica conduz à constatação de que esse descompasso existente na utilização dos artefatos contábeis gerenciais pode ter relações causais inconscientes por meio de arquétipos presentes nas empresas, decorrentes de uma cultura organizacional muito profunda e de processos institucionalizados difíceis de serem modificados, causados pelas posturas dos

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