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SIGMUND FREUD

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Por:   •  20/5/2014  •  Tese  •  2.992 Palavras (12 Páginas)  •  176 Visualizações

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SIGMUND FREUD

Médico austríaco e fundador da psicanálise, nasceu na Morávia (República Tcheca) em 6 de maio de 1856, em 1877 abreviou o seu nome de Sigismund Scholomo Freud pra Sigmund Freud, faleceu em 1939 de câncer. Freud não publicou nada relacionado ao tema da aprendizagem, suas preocupações estavam voltadas aos problemas clínicos e não a questões especificadamente da educação, gostava de pesquisar sobre as curiosidades das crianças, então investigava sobre as maiores preocupações, percebeu que não podia tratar as neuroses das pessoas e sim ameniza-las, livrando-as dos sintomas.

Ana Freud tentou mostrar uma concepção de como ele observava o desenvolvimento da criança, por esse motivo ficou viés da aprendizagem, suas pesquisas começaram pela observação da histeria em mulheres, mas aos poucos foram se deslocando para a psicologia infantil. O que faz que alguém seja um desejador do saber? Por que uma criança questiona tanto, o que deseja em sua busca?

As maiores contribuições de Freud nessa área estão no conhecimento do desenvolvimento sexual da criança e no papel da linguagem, há um momento na vida que começa a surgir às preocupações como diferença sexual anatômica, pelo qual os meninos descobrem que são providos de pênis e as meninas não. As crianças descobrem que fisiologicamente homens e mulheres são diferentes. A criança precisa que alguém intermedeie seu aprendizado, para Freud existia uma transferência entre aluno e professor, a educação é submetida a uma lei fixada, no qual o educador não aceita discussões sobre sua ideia, o aluno que é educado dessa forma se torna uma pessoa passiva, pois só aprende a decorar, é preciso deixar o aluno ser um sujeito ativo, os alunos precisam aprender a conhecer si próprio, e acabam sendo obrigados a seguir uma lei disciplinar, a fazer algo. As crianças só se esforçam voluntariamente naquilo que as diverte e isso desperta a vontade de descobrir.

Pelo menos em duas ocasiões Freud escreveu que educação, política e psicanálise são atividades “impossíveis”, pois lidam com a palavra, mas isso não quer dizer que não há como exercê-las, as pesquisas que Freud fez sobre linguagem se relacionam a um dos objetos de estudo da psicanálise, o inconsciente – região psíquica a qual a pessoa não tem acesso voluntário, mas que manifestam em sonhos, atos falhos e sintomas de neuroses e psicoses. Porém, conclui que os conflitos da mente tinham origem na sexualidade.

O cientista chegou a apostar que a escola desempenharia um papel revolucionário caso abolisse ou atenuasse a função sexualmente repressora que sempre exercera, porém com o tempo ele passou a ver as coisas de outro modo, mas advertiu que o sofrimento que a educação infligia aos alunos ao lidar com pulsões e afetos sexuais poderiam ser de curta forma, atenuada, detectou uma ampla gama de impulsos operando dentro e fora da libido do individuo desde o nascimento. O contato corporal - com a mãe – sobretudo pela amamentação – a transforma no primeiro objeto amoroso do ser humano. A descoberta de conexões libidinais e mecanismos de percepção que emergem durante os primeiros anos de vida levou Freud a elaborar a teoria do complexo de Édipo - que não é doença, como sugere o uso deturpado da palavra "complexo", mas um processo universal ao qual todos estamos sujeitos.

Simplificadamente, ele refere-se ao desejo sexual dos meninos pela mãe e à rivalidade com o pai na disputa pelo amor materno, na menina ocorreria um processo similar, também relacionado ao vínculo inicial com a mãe. Em ambos os casos, a superação dessa fase resultaria, entre outras coisas, no redirecionamento da libido e na internalização da autoridade paterna - etapa fundamental da formação do superego, uma das três partes do aparelho psíquico formador da personalidade, juntamente com o ego e o id. O id é a parte primal da mente, que contém forças instintivas inacessíveis à consciência, já o superego se forma juntando aspectos de censura e ideais construídos por influência dos pais, dos educadores e dos valores civilizacionais. E o ego representa a razão, a busca de controle e equilíbrio e a tentativa de defesa contra pulsões agressivas e auto - agressivas. Essas três instâncias administram a rede de pulsões de satisfações sexuais e de morte, que coexistem em todos os seres humanos. Os critérios de cada um para lidar com elas obedecem às necessidades de autoconservação, de prevenção do sofrimento e de maximização do prazer, a complexidade do processo leva à inibição ou à repressão de instintos. Um dos resultados desse processo é a sublimação, que conduz à produção cultural por uma atividade psíquica de reelaboração da pulsão do prazer. Essas constatações fizeram Freud concluir que não haveria civilização sem repressão. Mas, para ele, a escola poderia direcioná-la para o lado bom: a sublimação que leva à produção artística. Há pelo menos uma observação feita por Freud aos pais que vale para os educadores: "Nós nos preocupamos demais com os sintomas e muito pouco com o lugar do qual provêm. E quando criamos os filhos queremos simplesmente ser deixados em paz, queremos uma 'criança modelo' sem nos perguntarmos se isso é bom ou ruim para ela".

JEAN PIAGET

Jean Piaget nasceu em Neuchâtel, Suíça, em 1896, faleceu em 1980 em Genebra, Suíça. Foi o nome mais influente no campo da educação durante a segunda metade do século 20, a ponto de quase se tornar sinônimo de pedagogia, ele nunca atuou como pedagogo, Piaget foi biólogo e dedicou a vida a submeter à observação científica rigorosa o processo de aquisição de conhecimento pelo ser humano, particularmente a criança, criou um campo de investigação que denominou epistemologia genética - isto é, uma teoria do conhecimento centrada no desenvolvimento natural da criança. Segundo ele, o pensamento infantil passa por quatro estágios, desde o nascimento até o início da adolescência, quando a capacidade plena de raciocínio é atingida. As descobertas de Piaget tiveram grande impacto na pedagogia, mas, de certa forma, demonstraram que a transmissão de conhecimentos é uma possibilidade limitada. Por um lado, não se pode fazer uma criança aprender o que ela ainda não tem condições de absorver. Por outro, mesmo tendo essas condições, não vai se interessar a não ser por conteúdos que lhe façam falta em termos cognitivos.

Isso porque, para o cientista suíço, o conhecimento se dá por descobertas que a própria criança faz - um mecanismo que outros pensadores antes dele já haviam intuído, mas que ele submeteu à comprovação

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