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Tecnologia da "In"Comunicação

Por:   •  4/5/2015  •  Artigo  •  450 Palavras (2 Páginas)  •  237 Visualizações

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TECNOLGIA DA “IN”COMUNICAÇÃO

Sabe-se que nossa geração, vindoura do final do século XX, já nasceu cercada de tecnologias, as quais vêm aprimorando-se ao longo dos anos, com o intuito de aperfeiçoar a vida e as relações humanas.

No entanto, com o decorrer das décadas e com o avanço avassalador da tecnologia, pode-se notar a influência que a mesma tem exercido nos seres humanos, muitas vezes subtraindo a própria humanidade de cada um, e tendo seu papel invertido, quando ao invés de melhorar os meios de comunicação, acaba por diluí-los.

O que ocorre é que a interação interpessoal do “cara na cara, olho no olho” está dando lugar aos celulares, tablets e computadores, trazendo sérios problemas no desenvolvimento da comunicação em seu aspecto mais singelo, quando as pessoas passam a ter menos valor que aparelhos eletrônicos, sendo que estes nada mais são que bens de consumo, sem vida, sem sentimento. O risco que a tecnologia oferece é exatamente esse: Estamos sofrendo inversões de valores, onde amamos as coisas e usamos as pessoas.

Claro que parte da inibição ao se comunicar, está gravada no código genético de cada um de nós, pois algumas pessoas possuem maior facilidade em interagir com terceiros, do que outras, desde criança. Porém, essas habilidades são moldadas no seio dos mais próximos, tal como a formação do caráter e de hábitos diários, ou seja, pode-se dizer que a forma como a família interage entre si, colabora – positiva, ou negativamente- em como a pessoa se comportará na sociedade. À exemplo, pode-se citar uma situação que vem sendo cada vez mais comum entre as famílias: Estas deixam de sentar-se à mesa na hora das refeições, para reunir-se em frente a TV, ou reúnem-se à mesa, cada um com seu aparelho eletrônico, mantendo conversas em redes sociais (na maior parte das vezes), ao invés de exercerem um diálogo real, acabando assim com o maior momento de “troca” que há em um meio de convívio tão rico como a família.

 Essa “falta de cultivo” das relações no âmbito familiar, gera sim uma deficiência na formação do individuo, pois este acaba por perder o hábito de comunicar-se verdadeiramente um com o outro, deixando escapar a sensibilidade e a percepção de sentimentos expressos por feições e entonações, já que são como músculos, que se não forem utilizados, atrofiam.

Podemos concluir que a tecnologia possui prós e contras – como tudo em nossas vidas-, e cabe ao Homem quanto ser racional que é, saber a dosagem em sua utilização, pois esta não surgiu para liquidar com a humanidade do Homem, e sim para aprimorá-la. O que se deve fazer é usar o “remédio” da forma certa, já que da mesma forma que cura, pode matar.

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