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Trabalho De Filosofia

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Por:   •  27/8/2014  •  1.695 Palavras (7 Páginas)  •  340 Visualizações

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Nesta apostila contem o resumo com as principais ideias dos autores escolhidos para realizar a correlação entre a saúde na antiguidade e a saúde nos dias de hoje.

Sabemos que nos primórdios tempos Grego-Romano, a saúde estava relacionada com os “deuses”, onde se acreditava que adoeciam pela desobediência aos mesmos. A cura se dava pelo arrependimento e pelo artifício de alguns rituais e auxilio de curandeiros. A ideia passada por todos os autores relacionados era que a FÉ estava fielmente relacionada com a saúde, onde o espiritual estava interligado com o físico e mental. Fatores externos ficavam em segundo plano.

Nos dias atuas com o divisor de águas Hipocrates, os autores relacionados veem rebater essa ideia, onde eles fielmente acreditam que fatores externos são mais relevantes que a tal desobediência aos “deuses”. Onde a medicina preventiva com alguns cuidados tem maior relevância e mostrar que o médico está à disposição para curar.

1 [Símbolo]

Saúde e doença na antiguidade: A influência do conceito Grego-Romano sobre o judaísmo bíblico e no Novo testamento.

Este texto propõe analisar o conceito de saúde e doença no mundo grego-romano e sua influencia no judaísmo bíblico e no novo testamento, bem como as convicções de Jesus quanto a etiologia das enfermidades e a fonte da sanidade, a partir da narrativa dos evangelhos sinóticos e outros materiais do Novo testamento, considerando o background fornecido pelo Antigo testamento. Por fim, defende-se que Jesus de Nazaré acreditava que a doença é o resultado da transgressão das leis de Yahweh, e que, portanto, a saúde é sinônima de uma relação com Ele e de obediência a essas mesmas leis, e que a cura do corpo nunca é puramente física, nem a cura da alma puramente espiritual, mas que ambas se relacionam.

Em outra concepção, a doença fazia parte das crenças religiosas e os deuses eram quem as causava. A ligação, portanto, entre a concepção das doenças e as crenças religiosas remonta ao período grego-romano.

2[Símbolo]

A relação entre concepção do processo saúde e doença e a identificação/hierarquização das necessidades em saúde.

O tema trata dos princípios da integridade/equidade no atendimento ás necessidades em saúde; princípios estes advindos com a constitucionalização do Sistema Único de Saúde - SUS em 1988. Com esse novo modelo de atenção à saúde, se coloca uma nova concepção do processo saúde-doença, para uma visão mais social, abrangendo, também, a falta de educação, saneamento básico, programas de prevenção.

Definir necessidade em saúde é tarefa complexa, pois existem diferentes concepções do que sejam essas necessidades em saúde. Numa perspectiva hospitalocêntrica podem ser consideradas como a falta de hospitais, ambulatórios, medicina tecnológica; numa perspectiva mais social, pode também ser a falta de educação, saneamento básico, programas de prevenção; ou ainda, a falta de atenção médica.

As necessidades em saúde podem ter natureza diversa: biológica, psicológica, social e cultural. Exigem abordagens dos diferentes níveis de intervenção: prevenção, tratamento, recuperação, promoção da saúde; podem necessitar de cuidados primários, secundários, terciários. Ao princípio da integralidade e um conjunto de serviços ofertado nos diversos níveis do sistema de saúde proporcionado, individual ou coletivamente, o atendimento das necessidades em saúde da população. Assim, a integralidade é capacidade de identificar o conjunto de necessidades e dar respostas a elas. Nesse sentido, Cecíllo (2008) coloca que a integral idade tem duas dimensões: a integralidade focalizada e a integralidade ampliada. A focalizada acontece-nos diferentes serviços de saúde e no trabalho realizado por equipes multiprofissionais (Programa Saúde da Família - PSF), onde profissionais compromissados escutam atenta e cuidadosamente os usuários para identificar suas necessidades em saúde. A integralidade ampliada é resultado da articulação de cada serviço com uma rede complexa composta por outros serviços e instituições. A equidade, segundo Cecíllo (2008), é entendida como a superação das desigualdades.

Muito embora o rompimento com a visão mística do corpo humano tenha contribuído para o avanço da medicina científica na cura das doenças, por outro lado, levou à fragmentação do homem e à gradativa separação entre o campo da fé (religião) e o da razão (ciência). A concepção de saúde/doença está relacionada ao momento histórico, a uma determinada sociedade, refletindo, assim, uma determinada conjuntura social, política, econômica e cultural. Assim, a concepção de saúde/doença não é a mesma para todas as pessoas ou profissionais, pois depende dos valores individuais, das crenças, de concepções científicas, religiosas e filosóficas.

No caso do Brasil, historicamente, o que se observava sobre a organização contemporânea do sistema de saúde no Brasil, foi a separação político- ideológica e institucional entre a assistência à saúde individual, eminentemente privada, ainda que financiada direta ou indiretamente pelo Estado, e as ações públicas dirigidas à saúde coletiva. Quando se fala em necessidades em saúde, o médico, os serviços ambulatoriais e hospitalares, medicamentos, são as primeiras coisas que vem à mente de muitas pessoas. No entanto, esse é apenas um componente do setor da saúde, e não necessariamente o mais importante; às vezes, é mais importante para a saúde da população ter saneamento básico, alimentos saudáveis, emprego e renda do que dispor de medicamentos.

A ênfase na doença e não na saúde persiste ainda assim sendo, se as necessidades em saúde são buscadas na própria comunidade, muitas vezes, a própria população exige que os investimentos sejam na medicina curativa, não valorizando a medicina preventiva. O que se reforça novamente aqui é que, por um longo período, foi disseminado um conceito de saúde como ausência de doenças e a questão do curativo como prioridade. Assim, a organização do setor de saúde, e entendendo a busca da população pela saúde curativa em detrimento da preventiva, foram mantidas as Unidades Básicas de Saúde em funcionamento normal e, paralelamente, implantado o PSF, como estratégia de viabilização do sistema de saúde, de forma a levar a comunidade a perceber, progressivamente, a importância da saúde preventiva e do PSF para

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