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Trabalho Filosofia

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Por:   •  16/11/2014  •  319 Palavras (2 Páginas)  •  238 Visualizações

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Trabalho de Filosofia

Na condição histórica em que se encontrava, da qual a história era avaliada como progressiva, Rousseau foi considerado “pessimista” pelos demais filósofos de sua época, pois diferente destes, Rousseau considerava a história como regressiva, degenerativa (defendendo que o homem civilizado seria inferior aquele situado no estado de natureza), desenvolvendo assim duas concepções temporais para sustentar sua tese: linear e acumulativa da história; rompendo com as principais correntes de pensamento da filosofia da história de seu tempo e se contrapondo principalmente a Santo Agostinho e a Voltaire; pois, o primeiro idealizava a história como algo apenas linear, baseada em teorias cristãs, das quais mencionavam que a história apresentaria começo, meio e fim, sendo considerada progressiva e contínua, onde os acontecimentos seriam únicos, rejeitando a ideia de uma história cíclica; já o segundo, considerado “otimista realista” do período, acreditava que a humanidade caminhava para a felicidade (noção de progresso), se recusando assim a entender o processo histórico como algo regressivo, tendo uma concepção cíclica da história. Rousseau, mesmo se contrapondo a Santo Agostinho também considerava a história como algo linear, porém o que os diferencia é o fato de que Rousseau não identifica um fim inalterável para a história da humanidade, assim como faz Santo Agostinho. Rousseau manteve em seus textos algumas dessas teorias antigas do ciclo das instituições “esquema circular”; o que torna evidente a tensão provocada pela a manutenção de elementos de concepções anteriores do século XVIII e a elaboração de novas teorias que está presente em seu texto “Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens”. Rousseau acreditava que era preciso “olhar para o povo, os cidadãos e não para os tronos (Estados)”; por isso buscou produzir um discurso histórico com base nas condições reais e concretas da existência humana, trabalhando com um método que constrói hipóteses e modelos, que procura a universalidade das causas de acordo com seu objeto, ou seja, o gênero humano.

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