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Violência Nas Escolas

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Por:   •  19/10/2014  •  373 Palavras (2 Páginas)  •  257 Visualizações

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Fundamentos de Filosofia e Educação

(Aulas 5 e 6) – Atividade

VIOLÊNCIA: DIVERSOS TIPOS DE VIOLÊNCIA – VIOLÊNCIA NA ESCOLA

No nosso dia-a-dia é comum ouvirmos comentários e reclamações sobre a violência. Os noticiários diariamente retratam, no Brasil e no mundo, casos de assassinatos, assaltos, agressões, sequestros etc. Mas o que é violência? Como podemos defini-la? No dicionário encontramos que violência é o “[...] constrangimento físico ou moral exercido sobre alguém, para obrigá-lo a submeter-se à vontade de outrem; coação” (HOUAISS). Dessa forma, será que é possível falarmos em vento violento, quando o mesmo derruba árvores? Podemos qualificar a chuva de violenta, quando a mesma inunda bairros ou destrói plantações? Na verdade, se a violência pressupõe um constrangimento exercido por alguém sobre outro alguém, então se trata de uma ação humana deliberada. Dessa forma, não podemos qualificar como violentos os fenômenos da natureza, como chuvas e ventos, por exemplo, ou mesmo a ação instintiva animal. Segundo Aranha e Martins (2005), não é tarefa simples definir violência, elas explicam que:

“Para definir violência, comecemos pelo caráter de disputa, de luta, de conflito, que envolve pessoas ou grupos com interesses divergentes e em que a solução apresentada é o recurso abusivo da força. Nesse processo, há que se destacar, de um lado, a intencionalidade de um autor e, de outro, uma vítima. A violência é movida, portanto, por um desejo de destruição do outro, que se configura a partir de diversos tipos de intenção: ferir, matar, prender, ameaçar, impedir de agir, humilhar, roubar ou destruir os bens. Essas agressões tiram a vida, atingem a integridade do corpo, a liberdade, o direito a propriedade ou ainda perturbam o espírito e a dignidade das pessoas” (ARANHA & MARTINS, 2005, p.282).

Na definição acima as autoras destacam um tipo de violência que se configura por um conflito entre pessoas ou grupos com interesses divergentes, de um lado temos o autor ou autores da violência e de outro lado, a vitima ou as vítimas que sofrem essa violência. As autoras também explicam que nem sempre essa relação se mostra de modo claro e distinto, pois em alguns casos a violência se encontra camuflada e, portanto, necessita ser desvelada e denunciada, como, por exemplo, a violência estrutural, a violência passiva e a violência simbólica.

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