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Édipo Rei e a questão do ser

Por:   •  6/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.262 Palavras (6 Páginas)  •  438 Visualizações

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Felipe Xavier da Silva nº 7

Gabriel Rodrigues Lauton n° 9

Lavínia Mitiko Takarabe nº 20

Thiago Castanha Spera nº 29

Colégio Jardim São Paulo – Unidade Cataguases 

Quem Ser Édipo?

Exemplificando ideologias de Sófocles

São Paulo

Março/2015

Felipe Xavier da Silva nº 7

Gabriel Rodrigues Lauton n° 9

Lavínia Mitiko Takarabe nº 20

Thiago Castanha Spera nº 29

Colégio Jardim São Paulo – Unidade Cataguases 

Quem Ser Édipo?

Exemplificando ideologias de Sófocles

         Trabalho de Filosofia apresentado e elaborado sob orientação do Prof, Fransmar Costa Lima.

        São Paulo        

Março/2015

Sumário

1.        Introdução        

2.        Desenvolvimento        

3.        Conclusão        

4.        Referencias Bibliográficas        


  1. Introdução

Durante toda a evolução da humanidade o homem vem ganhando mais conhecimento. Inicialmente, a humanidade era movida pela Teologia, onde a religião impunha as regras e a população a aceita veementemente, mas com o tempo foram em busca do conhecimento científico, onde fatos só são aceitos com provas. E se modificando com base em um item essencial: o ser. Certamente, todos já indagaram “Quem sou eu?”, “Onde estou?”, “Por que estou aqui?”, “Qual o sentido de fazer o que eu faço?”, em algum momento de sua vida. E muitas vezes não encontraram a resposta.

Para ajudar a responder o complexo ser, dois filósofos, Parmênides e Heráclito, usufruíram de sua sabedoria e chegaram em duas distintas conclusões. Um século depois, Platão vêm ao mundo e classifica essas ideias em Logós, proveniente da razão, e Doxa, a qual pode tomar várias formas, dentre elas a forma de ilusão. Ideologias totalmente opostas, contudo reproduzidas na obra Édipo Rei.

Durante toda a evolução da humanidade o homem vem ganhando mais conhecimento e se modificando basicamente um item essencial em sua vida: o ser. Perguntas como Quem sou eu? Onde estou? Por que estou aqui? Qual o sentido de fazer o que eu faço? já foram refletidas por todos em algum momento de suas vidas.

Para responde-las dois filósofos, Parmênides e Heráclito, usufruíram muito de sua sabedoria e chegaram em duas distintas conclusões. Por um lado o Logós e por outro o Doxa. Ideologias totalmente opostas, contudo reproduzidas na obra Édipo Rei.

  1. Desenvolvimento

Por toda sua trajetória, Édipo é fadado a matar seu pai e casar-se com sua mãe. Foi abandonado em uma tentativa falha de livrar seu pai, Laio, da maldição. Sendo adotado por Políbio, o rei de Corinto e Mérope, sua esposa. Édipo comete um erro fatal ao interpretar a mensagem do oráculo à sua pergunta “Políbio e Mérope são meus pais?”, considera-se fadado e portanto foge de Corinto à Tebas, onde vivem seus verdadeiros pais. Voltando ao seu caminho original. Em uma encruzilhada “tomado pela cólera” mata três homens que atrapalhavam seu caminho, mas um foge. Em sua história Édipo mantém, portanto, sua essência. Caindo na ideologia de Parmênides, que dizia que o “Ser é ser”1, imutável e atemporal. Não importanto as circunstâncias, e/ou o tempo, sua essência se mantém. Por mais que tentasse fugir da praga de Apolo, sempre voltaria ao caminho que lhe fora destinado, pois jamais deixaria de ser filho o filho de Laio, concebido sob o ventre de Jocasta.

“Tudo flui e nada permanece, tudo dá forma e nada permanece fixo. Você não pode pisar duas vezes no mesmo rio, pois outras águas e ainda outras, vão fluir”2. Heráclito acreditava que “O ser é não ser”, em sua teoria o Ser é mutável e sensível, tendo percepção aos cinco sentidos e pertencendo ao mundo do devir, que em seu conceito filosófico significa as mudanças pelas quais passam as coisas. Em sua obra, Sófocles reporta a ideia de Heráclito na cena em que a Esfinge propõe uma charada a Édipo “Qual é o animal que tem quatro patas de manhã, duas ao meio-dia e três à noite?”3 que tem como resposta “o Homem”4, portanto dando a entender que o homem é mutável, já que passa por fases, a infância quando a criança engatinha, a fase adulta quando se usa os dois pés como apoio e a velhice quando passa-se a usufruir da bengala. Ao acertar a charada, a Esfinge é destruída, e Édipo ascende ao trono, e recebe a mão de Jocasta.

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