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Ética Da Virtude

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Por:   •  13/5/2014  •  371 Palavras (2 Páginas)  •  286 Visualizações

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Ética da Virtude

Para entender a ética temos, portanto, de entender o que torna alguém uma pessoa virtuosa, e Aristóteles, com olhar aguçado para os pormenores, dedica muito tempo a discutir virtudes particulares como a coragem, o autodomínio, a generosidade e a veracidade.

Uma teoria das virtudes deverá ter vários componentes.

1 Primeiro, deverá haver uma explicação do que é a virtude.

2 Segundo, deverá existir uma lista especificando os traços de caráter que são virtudes.

3 Terceiro, deverá haver uma explicação daquilo em que consistem essas virtudes.

4 Quarto, deverá existir uma explicação da razão pela qual é bom para uma pessoa ter essas qualidades.

5 Por fim, a teoria deverá dizer-nos se as virtudes são as mesmas para todas as pessoas ou se diferem de pessoa para pessoa, ou de cultura para cultura.

Aristóteles afirmou que a virtude é um traço de caráter manifestado no agir habitual. O “habitual” é importante. A virtude da honestidade, por exemplo, não é possuída por alguém que diz a verdade apenas ocasionalmente ou quando isso lhe é vantajoso.

As virtudes morais são as virtudes das pessoas enquanto pessoas. Aproveitando a deixa de Pincoffs, podemos, pois, definir uma virtude como um traço de caráter, manifestado nas ações habituais, que é bom uma pessoa possuir. E as virtudes morais são as virtudes, que é bom todas as pessoas possuírem.

De acordo com Aristóteles, as virtudes são o meio termo entre extremos: a virtude é “o meio termo por referência a dois vícios: um de excesso e outro de carência”.

A coragem é um meio termo entre os extremos da covardia e da temeridade.

A generosidade é a disponibilidade para gastar os nossos recursos no auxílio aos outros. Aristóteles afirma que, como a coragem, é também um meio termo entre dois extremos: situa-se algures entre a avareza e a extravagância.

A pessoa honesta é, antes de mais, alguém que não mente. Mas basta isso? Há, além da mentira, outras maneiras de enganar as pessoas.

Dissemos que as virtudes são características de caráter que é bom às pessoas possuírem. Isto apenas levanta a questão adicional de saber porque razão as virtudes são desejáveis.

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