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Ética da Virtude

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Por:   •  18/4/2014  •  Seminário  •  472 Palavras (2 Páginas)  •  258 Visualizações

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Ética da Virtude

John Stuart Mill um dos filósofos que fundou o Utilitarismo, admite que desejamos a virtude considerando-a desejável em si mesma e que isso é perfeitamente aceitável. Ele afirma que a felicidade e a virtude não estão radicalmente separadas: a virtude, sustenta e é um ‘ingrediente’ fundamental para a felicidade. Para justificar essa afirmação Mill se explica: “É verdade que primeiro desejamos a virtude, enquanto meio para a felicidade, mas vamos associando gradualmente a virtude à felicidade, até que esta se torne desejável por si mesma, e isto acontece, porque ter consciência dela é um prazer, porque a consciência de estar sem ela é uma dor ou por ambas as razões.”

A Ética da virtude foi formulada por Aristóteles, baseada na busca pela felicidade. Ética que tem como característica deixar de localizar o centro irradiador do valor moral no agir para localizá-lo no ser daquele que age. O que vale são as disposições de caráter que determinam motivos das quais resultam as ações que possibilitam as pessoas viverem bem em uma sociedade. Essas disposições são consideradas as virtudes.

A felicidade é definida como uma certa atividade da alma que vai de acordo com uma perfeita virtude. Aristóteles

As virtudes podem ser morais e não - morais. Virtudes morais são a bondade, a sinceridade, a fidelidade, o senso de justiça...E as não - morais a coragem e a força de vontade. Mas elas podem se fazer necessárias entre si. Aristóteles via a virtude como um justo meio entre um extremo de excesso e o outro de falta em relação a cada situação.

A ética utilitarista defende que a virtude deve ser desejada, e coloca a virtude entre os melhores meios para o fim último, e reconhecem o fato psicológico da possibilidade de esta ser, para o individuo, um bem em si, que se possui sem procurar qualquer fim que ultrapasse, ela é desejada com uma intensidade tão grande como qualquer outro bem. A virtude segundo a doutrina utilitarista, não é natural e originalmente parte do fim, mas pode tornar-se parte do fim, e naqueles que a amam ela é desejada e estimada não como um meio para a felicidade mas sim como parte da felicidade. A ética utilitarista prescreve e exige que se cultive o amor à virtude com a maior força possível, já que ela é importante acima de todas as coisas, para a felicidade geral.

As virtudes são qualidades de caráter que em uma sociedade tendem a produzir um bem maior, se tornando primordial para a “felicidade de um todo”, e boa em si mesma. Um ponto que se faz necessário para o utilitarismo, pois como um dos seus princípios diz “Agir sempre de forma a produzir a maior quantidade de bem-estar. (Princípio do bem-estar máximo)” a virtude seria um ponto fundamental para atingir essa quantidade de bem-estar máximo.

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