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A Geografia Agraria

Por:   •  19/3/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.010 Palavras (5 Páginas)  •  233 Visualizações

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Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Licenciatura em Geografia

Geografia Agrária

AD2 – Análise de Projetos e Ações no Espaço Rural

Análise do Programa “Hortas cariocas”, produção orgânica de função social no Município do Rio de Janeiro.

Danielle da Silva Valle Lima

Matrícula: 19212140143

Polo: Barra do Piraí

Análise do Programa “Hortas cariocas”, produção orgânica de função social no Município do Rio de Janeiro.

1. Introdução

        A Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, conhecendo a realidade de determinadas comunidades, onde existem famílias que passam por dificuldades financeiras e não possuem ao menos alimentos básicos que possam garantir sua saúde. O objetivo do projeto é de proporcionar alimentos, criação de postos de trabalho, capacitação e a oferta, a custo acessível, de gêneros alimentícios de qualidade, estruturando iniciativas de agricultura na cidade. 

        Hoje o Programa Hortas Cariocas conta com 49 unidades produtivas, sendo 24 unidades em comunidades de baixa renda e 25 em equipamentos da Secretaria Municipal de Educação (SME). A GAP ainda atua em parceria com a SME no Programa Hortas Escolares, junto à Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SMASDH) com a ressocialização e capacitação profissional de pessoas em situação de vulnerabilidade social, apoia a Secretaria Municipal de Fazenda (SMF) na execução da política tributária referente a produção agrícola na cidade, além de integrar diversos conselhos e colegiados com foco em agricultura, desenvolvimento rural e segurança alimentar.

2. Objetivo Geral do Projeto investigado

        O objetivo desse estudo é evidenciar a importância da agricultura urbana na vida de milhares de famílias, programa cujo tem sido apontada pela FAO, Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação, como estratégia fundamental para a segurança alimentar, para a estabilidade social e para a preservação do meio ambiente nos grandes centros urbanos do planeta, o programa Hortas Cariocas, da Prefeitura do Rio de Janeiro, entrou para a lista de ações classificadas como essenciais para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. O projeto iniciou-se com o objetivo de fazer o plantio de verduras, hortaliças e frutos, utilizando-se de técnicas orgânicas, bem como a mão-de-obra local num sistema de mutirão remunerado, nas áreas próximas às comunidades carentes ou escolas municipais. Ele é realizado em terrenos de áreas públicas, da cidade do Rio de Janeiro.

3. Descrição e Análise do Projeto

        Inaugurado pela Secretaria municipal de Meio Ambiente em 2006, o Programa Hortas Cariocas está presente em 49 comunidades e escolas públicas, somando 24 hectares de cultivo. O projeto abriga 216 bolsistas, entre hortelãos e encarregados das hortas, e conta este ano com R$ 2,2 milhões, valor 52,9% maior do que em 2020. O programa se apresenta com dois objetivos simultâneos: o combate à fome e à degradação ambiental. No ano passado, a ONU incluiu o Hortas Cariocas como uma ação-chave para cumprir seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, até 2030.

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        Em 2013, a comunidade de Manquinhos, no Rio de Janeiro, abriu espaço onde ficavam usuários de drogas e montanhas de lixo, para dar início ao programa. Hoje é uma área de 4 hectares de plantações, onde cultivam aipim, quiabo, batata doce, alface, coentro e pimentão, entre outros alimentos orgânicos. Com 21 moradores locais na equipe, cujo se tornaram referência no Rio de Janeiro sobre como o uso sustentável do solo e a segurança alimentar promovem o desenvolvimento socioeconômico e a criação de empregos em regiões de baixa renda.

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        Existe também um novo Centro Municipal de Agroecologia e Produção Orgânica no Parque Madureira, situado no bairro de Madureira, também no Rio de Janeiro. O local permite a realização de cursos e treinamentos, através de diversas parcerias com entes dentro e fora da Prefeitura. Ainda há uma unidade do Programa com forte ligação ao CEMAPO, sediada na comunidade Palmeirinha, inaugurada em novembro de 2018 e que já vem apresentando altos resultados de produção e inovação técnica.

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