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O Ecossistema Como Totalidade Ecológica

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Por:   •  27/4/2014  •  1.632 Palavras (7 Páginas)  •  218 Visualizações

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CURSO: GEOGRAFIA

DISCIPLINA: BIOGEOGRAFIA

ALUNO: JESSÉ THIAGO WEISS BLOCK

BRESSAN, Delmar. Gestão racional da natureza. In: _______. A gestão racional dos ecossistemas. São Paulo: Hucitec, 1996. cap. 3, p. 53-74.

BRESSAN, Delmar. Gestão racional da natureza. In: _______. Natureza e gestão racional: uma leitura para o Terceiro Mundo. São Paulo: Hucitec, 1996. cap. 4, p. 75-100.

TEMA: A Geografia tem como foco principal o estudo das interelações do homem com o meio em que este está inserido. É tomando este fato como base que iremos discutir essas relações e principalmente encontrar maneiras de conviver e tirar proveito do meio ambiente sem degradá-lo. Estas maneiras serão os mecanismos tanto de ordem estatal como comunitária em prol do benefício de todos e controle sobre os impactos que causamos nos ecossistemas. São esses ecossistemas e mais especificamente a biocenose e o biótopo que refletirão ás gestões racionais do ambiente. Necessita-se entender que o meio natural é de suma importância para o progresso humano tendo em vista a gestão adequada deste meio para as realizações da sociedade.

PALAVRAS CHAVE: interelações; proveito; mecanismos; impactos; progresso.

FICHAMENTO:

Capítulo III – A gestão Racional dos Ecossistemas

O ecossistema como totalidade ecológica

A tecnologia tem sido fator relevante em todos os prismas da vida humana, principalmente nos últimos anos do século XX. Contudo, o “American way of life” tem a ideologia consumista e desenfreada inclusive nos recursos ambientais, esgotando o Planeta Terra. É a partir da análise entre as relações sociedade/ambiente que devemos repensar em outras ações. A contradição é que, de fato, a ciência a tecnologia beneficiaram o homem com suas intervenções.

Nada melhor do que começar explicando os termos que mais encontraremos no livro. Temas como “Ecossistema” desenvolvido por Tansley em 1935, com a tentativa de integrar as características físicas em um sistema que abrangesse tudo, um sistema único. É a partir de fatos como este que notamos o porquê de demorar tanto tempo para serem criados projetos de gestão racional do ecossistema, ou seja, era preciso primeiro todo um estudo para enquadramento de leis que se abordassem toda a integração da natureza. “A emergência de uma visão de natureza estruturada segundo unidades básicas de organização, os ecossistemas, é um produto da síntese dos progressos científicos acumulados ao longo do tempo.” (BRESSAN, 1996, p.59).

Foi por meio de Humboldt que, por volta do século XIX, percebeu as integrações entre vegetação e clima, entre componentes do meio biótico e o meio abiótico, que antes eram estudados pela botânica. Mais posteriormente em 1866, Ernest Haeckel “cria” o termo ecologia com fins á estudos do organismo com o meio ambiente. Não podíamos deixar de mencionar Darwin com a teoria da adaptação das espécies às novas condições externas por meio da seleção. Enquanto isso, os ecólogos tinham mais interesse nas conseqüências da ação destes mecanismos.

Os ecossistemas e a gestão do espaço

Já é sabido que fatores como a descontinuidade entre natureza e sociedade e o espaço como representação da realidade social são fundamentais para as leis dos ecossistemas. É importante perceber que quando o homem exerce um trabalho significa exercer toda uma cultura que é passada de geração em geração, ou seja, isto não mais representa algo do interior do indivíduo, não mais um fato biológico. Contudo, não é no interior do indivíduo que está a justificação para o descaso com a natureza, mas sim no interior da sociedade como um todo com suas ações contraditórias de produção do espaço.

Foi por meio do geógrafo Milton Santos que podemos entender as formas de utilização do espaço. Milton sugere entender o espaço como sendo universal e permanente, ou seja, um lugar que transmite as relações sociais do passado e do presente mostrando como este espaço pode ser utilizado de formas diferenciadas por cada sociedade em certos períodos de tempo.

As possibilidades de uso múltiplo dos ecossistemas

Na sociedade em que vivemos, o importante é retirar o máximo que a terra pode fornecer, ou melhor, retirar mais do que ela consegue para termos um aproveitamento e lucros cada vez maiores. Dessa forma a terra não consegue se regenerar tão rapidamente. Como o enfoque da discussão aqui é a utilização da natureza em nosso prol, Ramón Margalef diz que em áreas submetidas a flutuações naturais resistem mais à exploração do homem do que em outras áreas. Deste modo poderíamos produzir continuamente obtendo também benefícios tirados da madeira, das folhas e principalmente mantendo a qualidade da água e do ar.

Capítulo IV – Natureza e gestão racional: uma leitura para o terceiro mundo

A Natureza e o papel do Estado

O paradoxo que encontramos do Estado é que por um lado ele defende a qualidade do meio ambiente, mas por outro lado mostra-se com altos níveis de degradação. As empresas dos países industrializados estão cada vez mais investindo nos países em industrialização. Isto mostra que esses países do primeiro Mundo poluem tanto que não querem que a sujeira fique perto de si. A despreocupação das partes poluentes é tamanha que desde que o país tenha projetos em outros países, de ajuda contra emissão de gases ou projetos de auxilio à sociedade, ele pode poluir livremente.

Elementos para um modelo de gestão racional da natureza

Para se fazer o uso consciente da natureza é preciso entendê-la de forma holística.

“É importante assegurar que a totalidade aqui referida na se presta a ilações no rumo de uma ‘totalidade totalitária’. Ao contrário, a percepção do todo pressupõe o reconhecimento da especificidade. Isto porque seu interesse orienta-se tanto no sentido da objetivação humana com vistas ao domínio da natureza, quanto no sentido da realização da liberdade humana, ou seja, no sentido da práxis.” (BRESSAN, 1996, p. 82).

Manejo integrado de Bacias Hidrográficas

Como o discurso aqui é a utilização comunitária dos sistemas de produção e ocupação do espaço, é preciso fundamentar-se na modificação da substância das relações entre homem e natureza desde que a propriedade

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