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PAÍSES NOVOS INDUSTRIALIZADOS - O COMEÇO

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Por:   •  4/2/2015  •  1.182 Palavras (5 Páginas)  •  287 Visualizações

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PAÍSES RECENTEMENTE INDUSTRIALIZADOS

Resumo: esse tutorial mostrará os países que começaram a se industrializar há pouco tempo, e que até hoje são países em desenvolvimento. Alguns apresentam muitas dificuldades, e podem levar muitas décadas para se industrializarem completamente.

Os países que se industrializaram recentemente são formados por um grupo bem diversificado. Os países que entregam esse grupo são: Brasil, Argentina, México, Coréia do Sul, Cingapura, Hong Kong, África do Sul e Índia, esses são os maiores. É natural, portanto a diferencia cultural, o processo de industrialização, nível econômico, tecnológico e realidade social.

Esse países, porém, poderiam ser divididos em dois grupos. Um que implantou um modelo econômico voltado inicialmente para o mercado interno. E o segundo grupo para o mercado exterior, transformando-se em grandes exportadores.

BRASIL, MÉXICO E ARGENTINA

Brasil, México e Argentina iniciaram seus processos de industrialização após a primeira guerra mundial, esse processo se intensificou na década de 30, depois da crise de 29. Começaram a implantar industrias voltada para o mercado interno, produzindo bens de consumo não-duráveis, os quais eram antes exportados da Europa. Assim, no começo, a industrialização visava substituir as exportações.

A aristocracia agrária era os donos das primeiras fábricas, pois eles tinham acumulado capitais com as exportações de produtos agropecuários e minerais, e passaram a investir na industria, no comercio e no sistema financeiro. Na Argentina os estrangeiros ganharam muito dinheiro exportando carne e trigo, no Brasil surgiram os barões de café. Os latifundiários se tornaram a burguesia.

O estado também foi outro agente importado para o inicio da industrialização, investindo de base e em infra-estrutura: ferrovias, rodovias, portos, etc. Depois da Segunda Guerra Mundial, esse modelo ficou pouco frágil, devido a ausência de capitais, pela inexistência de ramos industriais importante e pela limitação tecnológica. Foi nesse período que os capitais estrangeiros começaram a invadir esses países. As diversas transnacionais viabilizaram a expansão de novos setores industriais, como; industrias automobilista, eletrônicas, químico-farmacêutico, etc. Nos setores tradicionais entraram industrias alimentícias e têxteis, que se juntaram as nacionais, ou em alguns casos incorporando-as.

A industrias tornou-se um setor importante na economia desses países, colaborando com 37% do PNB no Brasil; do PNB no México; 28% do PNB na Argentina.

Anos de Crise e Dívidas

O Brasil, Argentina, e México cresceram bastante e rapidamente nas décadas de 50 e 60. Porém, o crescimento desses países estava apoiado pela poupança estrangeira. Era uma conjuntura de abundancia de dinheiro no mercado financeiro mundial; portanto as taxas de juros eram baixas. Esses países se endividaram nas décadas de 70 e 80; são os maiores devedores em valores absolutos do mundo subdesenvolvido.

Esses três países, entre outro, caíram numa armadilha. Grande parte de suas dividas foram fixadas nesse patamar. O dinheiro foi emprestado podendo os juros oscilarem em função do mercado. E foi isso o que aconteceu, depois de uma elevação provocada pelo choque do petróleo, veio outra elevação das taxas de juros.

Além de não sobrarem recursos para os países subdesenvolvidos, houve uma elevação artificial de suas dividas, que estavam presas as taxas de juros praticadas pelos Estados Unidos.

A parti desse momento, aprofundou-se nesses países, a política de exportação. Foi feito um grande esforço para aumentar suas exportações, levando o preço de seus produtos para baixo.

Paralelamente, os governos mantinham uma política de forte contenção de importações, por isso os parques produtivos nacionais ficaram desatualizados, devido a impossibilidade de comprar máquina e recursos necessários a sua modernização. Para se conseguir saldos na balança comercial que possibilitasse o pagamento dos juros da divida, fizeram: um aperto salarial, desvalorização cambial para tornar os produtos mais competitivos no exterior, altas tarifas de importação, reserva de mercado para determinado setores, etc. A combinação de preços dos produtos em baixa, e taxas de juros em alta, resultou em muitos entrando numa profunda crise econômica.

O que agravou tudo isso, foi que a maior parte da divida foi encontrada por REGIMES ditatoriais e corruptos, que investiram o dinheiro em projetos sociais duvidosas. A década de 90 foi marcada por tentativa de estabilização econômica, e a implantação do receituário neoliberal.

Com a implantação do real, o Brasil foi o ultimo dos países latino-americanos a lançar um

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