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Processo De Industrialização

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Por:   •  16/9/2014  •  1.361 Palavras (6 Páginas)  •  172 Visualizações

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- Processo de industrialização da região nordeste.

A migração de empresas para a região se deve principalmente pelo fato do Nordeste possuir abundante mão-de-obra e de baixo custo, sem contar que muitos Estados oferecem incentivos fiscais para as empresas interessadas. Além disso, muitas empresas aproveitam o fator da proximidade com as fontes de matéria-prima, como cana-de-açúcar, algodão, frutas, cacau e tabaco, isso para fabricação dos respectivos produtos: açúcar e álcool, têxtil, sucos, chocolates e charutos.

A região Nordeste se destaca também na extração mineral, especialmente na produção de sal, responde por aproximadamente 80% da produção do país, o Estado do Rio Grande do Norte é o maior produtor. No seguimento industrial nordestino há uma hierarquia entre os principais produtores, sendo que o Estado da Bahia é o primeiro, respondendo nacionalmente por 4%, seguido pelo Ceará com 1,2% e depois Pernambuco com 1,1%. O restante dos Estados que compõem a região, juntos, não obtêm nem mesmo 1% do total nacional.

- Brasil, subdesenvolvido industrializado.

A principal característica do subdesenvolvimento brasileiro é a desigualdade social. Há um grande contraste no Brasil entre os indicadores sociais e econômicos. Junto com o grande surto de industrialização da sua economia a partir dos anos de 1950, e com a urbanização da sua população, sobretudo nas duas últimas décadas, observa-se um incremento dramático dos níveis de pobreza absoluta da população brasileira e dos níveis de desigualdade e de exclusão sociais. Em termos de níveis de renda per capita, o Brasil hoje está situado entre o grupo de países que a Organização das Nações Unidas (ONU) identifica como países com padrão intermediário de desenvolvimento. O indicador de renda do Brasil o coloca, segundo a ONU, entre as economias de padrão de desenvolvimento mediano. É considerado a 10ª economia industrial do planeta. Apesar disso, a esperança de vida do brasileiro no final dos anos de 1990 era de apenas 66,4 anos. A taxa de adultos alfabetizados era de 82,7%, e a taxa combinada de matrículas no primeiro, segundo e terceiro graus eram de 72%. Apenas 73% dos domicílios brasileiros tinham acesso à água tratada, e apenas 44% tinham acesso a serviço de saneamento. Ainda segundo estudos dos anos de 1990, concentração de renda era uma das maiores do mundo e o índice de pobreza atingia mais de 36% da população.

- Desenvolvimento industrial no período colonial.

O período colonial durou cerca de trezentos anos. Durante esse período, Portugal manteve estreito o controle sobre atividades industriais no Brasil. O famoso alvará de 05 de janeiro de 1785 proibia a fabricação de tecidos finos no Brasil para evitar concorrência ao comércio lusitano. Ficava autorizada apenas a fabricação de tecidos grosseiros, destinados principalmente à confecção das roupas dos escravos. O processo produtivo, neste período, era rudimentar, em função das barreiras impostarem por Portugal, podendo ser considerado artesanal. A vinda da corte Portuguesa ao Brasil, em 1808 iniciou um processo de alteração da política portuguesa com relação ao Brasil. Dom João autorizou a abertura dos portos, permitindo que o Brasil colônia comercializasse produtos com outros países além de Portugal. O alvará de 1785 foi revogado e outras medidas de estímulo à industrialização foram tomadas, incluindo o alvará de 1809, recomendando a utilização de tecidos nacionais nos uniformes das tropas, a isenção de tributos de exportação das mercadorias de produção brasileira, além de uma série de outras medidas de estímulo à indústria local. Pode-se considerar que a vinda da corte ao Brasil foi o primeiro instante de possibilidade da industrialização mais acelerada do país. Entretanto, apesar destas medidas de incentivo, a industrialização brasileira não aconteceu naquele momento. Em 1810 foram assinados tratados com a Grã-Bretanha (o tratado de comércio e o de amizade) que atribuíam privilégios àquele país nas tarifas alfandegárias. A importação de produtos ingleses inviabilizou qualquer manufatura no Brasil, anulando o possível efeito de todas as medidas de incentivo anteriores. As condições para o desenvolvimento industrial do país pioraram ainda mais após a independência, em 1822, quando os privilégios alfandegários foram estendidos a outros países. Para completar o panorama desfavorável, a população brasileira no século XIX não era superior a três milhões de habitantes, um terço dos quais eram escravos, caracterizando uma sociedade de consumo pouco expressiva para justificar a produção em massa.

- La Niña e El Niño no nordeste e sul do Brasil.

Nordeste: A agricultura do semiárido do Nordeste deverá ser fortemente afetada por secas severas. A agricultura de subsistência pode ser praticamente arrasada. Em períodos de seca, somente as áreas irrigadas têm condições de enfrentar as condições adversas de tempo. Em Algumas áreas do Sertão (semiárido) nordestino, essa diminuição pode alcançar até 80% do total médio do período chuvoso (que na maior parte da Região ocorre de fevereiro a maio). Ressalta-se que, a seca não se limita apenas ao Sertão, ela também pode atingir o setor leste do Nordeste (Agreste, Zona da Mata e Litoral), caso aconteça conjuntamente com o Dipolo do Atlântico Sul negativo (Dipolo Negativo ou desfavorável, isto é, quando o Atlântico Sul se encontra com águas

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