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Por:   •  4/1/2015  •  9.528 Palavras (39 Páginas)  •  676 Visualizações

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SUMÁRIO

REALIDADE ÉTNICA, SOCIAL, HISTÓRICA, GEOGRÁFICA, CULTURAL, POLÍTICA E ECONÔMICA DO ESTADO DE GOIÁS E DO BRASIL (LEI N° 14.911, DE 11 DE AGOSTO DE 2004)

Formação econômica de Goiás: A mineração no século XVIII ...................................................................................3 A agropecuária nos séculos XIX e XX ....................................................................3 A estrada de ferro e a modernização da economia goiana..................................3/5 As transformações econômicas com a construção de Goiânia e Brasília ..............6 Industrialização, infraestrutura e planejamento ......................................................7 Modernização da agricultura e urbanização do território goiano ............................8 População goiana: povoamento, movimentos migratórios e densidade demográfica ....11 Economia goiana: industrialização e infraestrutura de transportes e comunicação ....13 As regiões goianas e as desigualdades regionais ................................................14 Aspectos físicos do território goiano: vegetação, hidrografia, clima e relevo .......15 Aspectos da história política de Goiás: A independência em Goiás ...................................................................................16 O Coronelismo na República Velha ......................................................................17 As oligarquias .......................................................................................................17 A Revolução de 1930 ............................................................................................18 A administração política de 1930 até os dias atuais .............................................18 Aspectos da história social de Goiás: O povoamento branco ..........................................................................................20 Os grupos indígenas .............................................................................................19 A escravidão e cultura negra.................................................................................20 Os movimentos sociais no campo e a cultura popular. ....................................20/21 Atualidades econômicas, políticas e sociais do Brasil, especialmente do Estado de Goiás .....................................................................................................................24

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REALIDADE ÉTNICA, SOCIAL, HISTÓRICA, GEOGRÁFICA, CULTURAL, POLÍTICA E ECONÔMICA DO ESTADO DE GOIÁS E DO BRASIL (LEI N° 14.911, DE 11 DE AGOSTO DE 2004)

FORMAÇÃO ECONÔMICA DE GOIÁS A MINERAÇÃO NO SÉCULO XVIII A história de Goiás tem como ponto de partida o final do século XVII, com a descoberta das suas primeiras minas de ouro, e início do século XVIII. Esta época, iniciada com a chegada dos bandeirantes, vindos de São Paulo em 1727, foi marcada pela colonização de algumas regiões. A época de Ouro em Goiás foi intensa e breve. Após 50 anos, verificou-se a decadência rápida e completa da mineração. Por outro lado, só se explorou o ouro de aluvião, isto é, das margens dos rios, e a técnica empregada era rudimentar. Ao se evidenciar a decadência do ouro, várias medidas administrativas foram tomadas por parte de governo, sem alcançar no entanto resultado satisfatório. A economia do ouro, sinônimo de lucro fácil, não encontrou, de imediato, um produto que a substituísse em nível de vantagem econômica. A decadência do ouro afetou a sociedade goiana, sobretudo na forma de ruralização e regresso a uma economia de subsistência. Registro especial merece a expedição dos paulistas Bartolomeu Bueno da Silva, filho do Anhanguera, João Leite Ortiz e Domingos Rodrigues do Prado, a qual, em troca da isenção de imposto da passagem dos rios da região, por três gerações, e outras vantagens, sai de São Paulo em 1722 para descobrir as ricas lavras de Goiás (1725). Com o objetivo de novas descobertas auríferas, retorna Bueno ao território goiano em 1726 e detém-se na confluência dos rios Vermelho e Bugre, onde é levantada a primeira povoação goiana, o arraial da Barra. As descobertas auríferas se sucedem, próximas à Barra: Santana, origem de Vila Boa (1727). Na região dos Pireneus e junto ao rio das Almas afloram as minas de Meia Ponte (1731), atual Pirenópolis. As incursões se aprofundam pelo território e a zona do Tocantins é explorada, vindo à descoberta as mais ricas minas de Goiás: Maranhão (1730), Água Quente (1732), Traíras (1735) e Cachoeira (1736). Anteriormente, Domingos Rodrigues do Prado descobrira minas quase tão ricas quanto as do Tocantins, em Crixás (1734). No final da década de 1730, ainda se descobrem ricos veios na região montanhosa localizada entre o Tocantins e o sertão da Bahia: São Luís (Natividade) em 1734, São Félix (1736), Pontal, Porto Real (1738), Arraias, Cavalcanti (1740) e Pilar. Entre os anos de 1740 e 1750 ainda ocorrem alguns achados de expressão: Carmo (1746), Santa Luzia, Conceição, Bonfim, Caldas novas e Cocai (1749). A AGROPECUÁRIA NOS SÉCULOS XIX E XX E A MODERNIZAÇÃO DA ECONOMIA GOIANA Conciliar a expansão da agroindústria e da pecuária com a preservação do cerrado, uma das regiões mais ricas do mundo em biodiversidade, é um dos principais desafios de Goiás. Ao mesmo tempo que possui o terceiro maior rebanho de gado bovino do país e ocupa a liderança na produção de grãos, o estado convive com graves danos ambientais provocados pela ocupação predatória do território. O desenvolvimento da agroindústria se dá no decorrer dos anos 80/90, em virtude da política de incentivos fiscais.

A recente instalação de empresas alimentícias transforma Goiás em um dos principais polos de produção de tomate. Em 1999 são colhidas 680 mil t, o equivalente a 22% da safra brasileira. Além disso, o estado é o segundo maior produtor de algodão em pluma, possui a quarta maior área cultivada com soja no Brasil e ocupa o quinto lugar no cultivo de milho. A safra de girassol cresce, em 1999, 476% em relação ao ano anterior, e Goiás passa a responder por 70% da produção nacional. O processo de modernização no campo em Goiás foi parcial: contemplou com maiores recursos o financiamento a grandes produtores, concentrou-se no cultivo de produtos com maiores possibilidades de mecanização e exploração em alta escala e esteve limitado espacialmente na zona centrosul do território. Como pano de fundo, a rápida absorção de tecnologia na agropecuária alterou profundamente o antigo mundo rural goiano. A técnica de produção continua sendo profundamente modificada no território goiano pelos segmentos industriais a montante (indústrias vendedoras de máquinas e insumos) e a jusante (indústrias transformadoras

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