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Resenha Sobre o Texto de Teoria do Currículos

Por:   •  25/8/2021  •  Resenha  •  942 Palavras (4 Páginas)  •  154 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

GEOGRAFIA LICENCIATURA- MATUTINO

LUIZ HENRIQUE ALVES DE ARAÚJO

Resenha do texto teoria de currículos.

No primeiro capítulo, as autoras antecipam o posicionamento acerca da impossibilidade de responder à pergunta “O que é currículo?”, uma vez que a escrita e definição de um termo traz embutido o conjunto de perspectivas e conotações em que a acepção está inserida. Preferem considerar que o movimento de criação de novos sentidos para o termo currículo remete a sentidos prévios, ainda que para negá-los ou para configurá-los; por isso a opção de atentar para sentidos que têm se tornado mais salientes no decorrer da existência dos estudos do campo. Nesse capítulo, as autoras retratam a trajetória dos estudos curriculares, referenciando autores e fundamentos que se tornaram relevantes na historiografia desses estudos. Situam origens e abordagens que foram acompanhando o desenvolvimento do campo; retratam discussões levadas a efeito pela influência dos movimentos do início da industrialização americana e, nos anos 1920, no Brasil, com o movimento da Escola Nova, em que a tônica da decisão sobre “o que ensinar” ganha fôlego, o que leva muitos autores a associarem o início dos estudos curriculares a esse período. E a concepção da necessidade de decidir sobre “o que ensinar”, marcando   o  início   dos  estudos  curriculares  a   esse  período.  Teorias são revistas (o comportamentalismo  na  Psicologia  e  o  taylorismo  na  Administração ),  e  suas  influências  (socializar  o  jovem  a  fim  de   atender  a  demanda  da  sociedade   –  controle  social)  e  a s  abordagens  técnicas  articuladas  pela  doutrina  eficientista  racionalista  de Tyler  impondo -se  por  mais  de  20   anos,  no  Brasil   e  nos  E UA.   No tópico,  “O  primeiro  silêncio:  sobre  hegemonia,  ideologia  e   poder”,  são  evidenciadas  as crítica s  acerca  do  currículo  e  sua  concepção  como aparato  de   controle  social (teorias  da   correspondência  ou  reprodução  defendidas  por  Marx).   Autores  como  Louis  A lthusser  (teorização   crítica   em  currículo ),  Baudelot  e  Es tablet  (sistema  escolar   e   a  diferenciação   social) ,  Bowles  e  Gintis  (a  função  reprodutora  da  escola  e  a  materialidade da  ideologia  e  Bourdieu  e   Passeron (complexidade  dos  mecanismos  de  reprodução  social  e  cultura l .  No  viés  sociológico ,  a s  autoras  trazem  estudos  de  Michael  Young  (Nova  Sociologia  da Educação   - seleção  e   a  organização  do   conhecimento  escolar)  e  Michael  Apple ,  a partir  da   publicação  do  livro  Ideologia   e  currículo,  e  suas  análises  reprodutivistas  e   sua  p reocupação  com  o  ação  da   educação  sobre  a economia.  C om  a   redemocratização  no  Brasil ,  as   for citações  de  Paulo  Freire,  Saviani   e  José  Carlos  Libâneo  ganham  espaço  e  ressoam  no  aspecto  crítico -social  dos  conteúdos .  No  terceiro  tópico,  “O  segundo  excluído:  o  que  acontece  nas  escolas ”,  são  vislumbradas  as  teorias  que argumentam  em  favor  de  um  currículo  aberto  à  experiência   dos  sujeitos.  No  Brasil,  Paulo  Freire  é  uma  das  mais  importantes  influências  para  as concepções  de   currículo  focadas  na   compreensão   do  “mundo da vida”  e  na  teoria  internacional,  o  currículo  a parece  como  um  sentido   p articular  e   uma esperança  pública   definido   por  Willian  Pinar .  No  quarto  tópico,  “Currículo:  simplesmente  um   texto ”,  as autoras  reafirmam   a  opção  de   um   conceito  multifacetado   de  currículo,  baseados  em   estudos  pós estruturais,  o u  seja  o lugar  da  linguagem   na  construção social.   Por  fim ,  retomam   a  questão   inicial, “o  que  é  currículo?” ,  afirmando  que  cada  uma  das  tradições  curriculares  é  um  discurso  que  hegemônico   que   constituiu  o   objeto  currículo,  subjetivando   um  sentido  próprio  ou uma prática discursiva  social  e cultural.

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