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Resumo: Um estudo sobre o conhecimento

Por:   •  2/6/2017  •  Resenha  •  1.477 Palavras (6 Páginas)  •  516 Visualizações

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Nome: Alisson Fernando Ferreira da Silva

Resumo do texto: Um estudo sobre o Conhecimento

Epistemologia é o ramo da filosofia que trata dos problemas filosóficos relacionados à teoria do conhecimento. E podemos compreender melhor se compararmos com sua palavra oposta, doxa, que tem como significado algo relacionado a senso-comum, ou seja, algo que expressa um ponto de vista parcial.

Logo podemos perceber que episteme esta relacionado com conhecimento, comprometido com o verdadeiro, e se diferenciando do ponto de vista parcial apenas.

O ponto de partida do conhecimento é a intuição que possibilita a invenção, a descoberta e os grandes saltos do saber humano. A intuição pode ser sensível, inventiva e intelectual. Outra forma é o conhecimento discursivo que se dá por meio de conceitos organizados por etapas, encadeamento de ideias, juízos e raciocínios que levam à conclusão.

Todo conhecimento coloca o problema da verdade quando se verifica se o que está sendo enunciado corresponde, ou não, à realidade. Os conceitos de “verdade” e “realidade” são distintos; quando nos referimos a um objeto dizemos que ele é “real” e não que ele é “verdadeiro” ou “falso”, pois estas denominações não estão no objeto e sim no juízo, ou no valor de verdade da afirmação. “Algo é verdadeiro, quando é o que parece ser” (ARANHA e MARTINS, 2003).

Na historia da filosofia o critério de verdade é a evidencia, para os filósofos medievais “a verdade é a adequação do nosso pensamento às coisas”, para Descartes “evidente” é toda ideia clara e distinta resultante da intuição intelectual, e para Nietzsche é verdadeiro o que contribui para fomentar a vida da espécie e falso tudo que é obstáculo ao seu desenvolvimento, e no pensamento contemporâneo os estudos são voltados para a linguagem e a lógica, e buscam o critério da verdade na coerência interna dos argumentos, de modo que o raciocínio seria válido se não apresentasse contradições.

Os termos usados pela Filosofia para as respostas possíveis à esta questão são: Dogmatismo, Ceticismo e Pragmatismo . O Dogmatismo é a doutrina ou atitude segundo a qual é possível atingir a certeza; ou seja, dogma é a verdade absoluta e indiscutível de uma doutrina. O Ceticismo é a atitude filosófica oposta ao dogmatismo, que duvida que seja possível um conhecimento firme e seguro.  O Pragmatismo surgiu nos EUA com os norte-americanos William James, Charles Pierce e John Dewey quando afirmam que “a verdade de uma proposição se estabelece a partir dos efeitos dos resultados práticos”.

Segundo Lakatos & Marconi (1990) os tipos de conhecimentos são: teológico que apoia-se em doutrinas que contém proposições sagradas; filosófico que procura discernir entre o certo e o errado tendo como fundamentação a razão humana; popular que é o conhecimento acumulado de tradições e experiências vividas e científico que é o conhecimento sistemático, caracterizado pela capacidade de analisar, explicar, desdobrar, justificar, induzir e predizer.

O ponto básico da discussão é este: “qual a origem do conhecimento: a razão ou a experiência?”. As respostas filosóficas a esta questão defendem três doutrinas: o Racionalismo, o Empirismo e o Criticismo.

O Racionalismo é a doutrina que afirma que tudo que existe tem uma causa inteligível, mesmo que não possa ser demonstrada de fato. Prioriza a razão em detrimento da experiência e considera a dedução como o método superior da investigação filosófica. Relativo ao conhecimento a priori, surge o “apriorismo” que reflete a relação epistemologia básica em que toda a atividade do conhecimento é exclusiva do sujeito; o meio não participa dela.

O Empirismo é a doutrina filosófica segundo a qual todo o conhecimento, com exceção do lógico e do matemático, deriva da experiência. Eles negam a existência de ideias inatas, admitindo que a mente esteja vazia antes de receber qualquer tipo de informação.

O debate histórico entre racionalistas e empiristas conduziu ao criticismo que procura superar as limitações de ambas correntes filosóficas, que afirma que o conhecimento é a síntese do dado na nossa sensibilidade e daquilo que o nosso entendimento produz, ou seja, o sujeito conhece porque possui categorias e conceitos puros a priori, que se adequam a experiência e que permitem conhecer; e completa, “não é a experiência que possibilita e quem forma as categorias a priori; são antes estas que possibilitam a experiência”.

A natureza do conhecimento é a de se saber se o que se conhece são os próprios objetos ou uma ideia de representação dos mesmos. Nesse sentido surgem as seguintes respostas filosóficas: Realismo e Idealismo.

O Realismo defende que conhecer é apreender a realidade existente na experiência         interna ou externa. Os objetos existem independentemente dos sujeitos.

O realismo científico sustenta que aquilo que as teorias científicas afirmam acerca do mundo pode, de fato, representar conhecimento genuíno; o conhecimento humano seria passível de avançar além dos limites do que é diretamente observável (CHIBENI, 2008).

O realismo cientifico recebeu varias formulações pelo filósofos que por ele se apropriaram, para  Fraassen  o realismo científico é a tese segundo a qual "a ciência objetiva a nos fornecer, em suas teorias, uma estória literalmente verdadeira de como é o mundo; e a aceitação de uma teoria científica envolve a crença de que ela é verdadeira".

Essa tese filosófica tem sido negada de vários modos, o que leva a três tipos diferentes de anti-realismo científico:

O instrumentalismo, que fala que a ciência quando interpretada refere-se a coisas e objetos não observados, servindo de instrumentos para auxiliar a conexão e estruturação dos processos observáveis.

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