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Trajetórias do desenvolvimento: da ilusão do crescimento ao imperativo da sustentabilidade

Por:   •  11/4/2017  •  Resenha  •  549 Palavras (3 Páginas)  •  1.016 Visualizações

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RESENHA: ENRÍQUEZ, M. A. Trajetórias do desenvolvimento: da ilusão do crescimento ao imperativo da sustentabilidade. Rio de Janeiro: Garamond, 2010.

A autora Maria Amélia Enríquez em sua obra “Trajetórias do desenvolvimento: Da ilusão do crescimento ao imperativo da sustentabilidade”, leva-nos a refletir sobre o crescimento/desenvolvimento econômico, introduzindo o pensar do paradigma da sustentabilidade, dando enfoque à importância do papel dos recursos naturais no que tange ao crescimento/desenvolvimento de um país subdesenvolvido. E para promover essa reflexão e debate acerca do desenvolvimento sustentável, a autora tem divide seu livro em quatro seções importantes, com o de objetivo fazer uma revisão do pensamento econômico, expondo as ideias de importantes autores, na qual formaram importantes escolas e teorias sobre a superação do subdesenvolvimento.

Em sua primeira seção, a autora denomina como Teorias clássicas de crescimento da economia convencional ou Teorias ortodoxas dominantes, discorrendo sobre a ideia de que desenvolvimento significa crescimento econômico, em que ocorrem de forma linear, tendo o PIB per capita como medida central, ou seja, para haver crescimento é necessário que haja elevação no nível de investimentos produtivos realizados na economia dependendo apenas do nível de investimentos produtivos realizados na economia a partir de boas políticas que induzam ao desenvolvimento e que estimulem a poupança.. Utilizando de modelos econômicos clássicos como: Harrod/Domar, Robert Solow; E da modernização: Walt Whitman Rostow, François Perroux e Gunnar Myrdal.

Na segunda seção, Teorias de inspiração marxista ou neomarxista, enfatizam sobre o desenvolvimento de um subdesenvolvimento, acreditam na não superação dos problemas do subdesenvolvimento dos países que entram de forma tardia na dinâmica global, visando os problemas não só econômicos, mas, sociais e político-administrativos também. Trazendo principalmente a visão da CEPAL, Celso Furtado, Elmar Altvater, Steephen Bunker e contribuições e críticas Albert Otto Hirschman.

Na terceira seção, Teorias institucionalistas ou neoinstitucionalistas, destacam qual a importância das instituições na determinação dos fatores socioeconômicos. Ressaltam as economias baseadas na exploração dos recursos naturais, que a qualidade das instituições, políticas ou econômicas, vem a interferir na eficiência econômica e nas possibilidades do desenvolvimento, e o comportamento dos agentes e organizações sociais que criam essas instituições. Destacando autores como Douglass North, Robert Putman e Joseph Stiglitz.

E em sua quarta e última seção, As propostas de desenvolvimento sustentável, discorre sobre o pensar de como o desenvolvimento sustentável pretende sustentar ou elevar o meio ecológico de forma simultânea, ou seja, criar regiões extrativistas, mas respeitando o bem-estar econômico e a justiça social. Procurando as reais necessidades da sociedade e que seja realizado de forma equilibrada com a natureza. Discutidos principalmente por David Pearce, Ignacy Sachs

A autora preocupou-se em destacar a ideia principal de cada autor nas diferentes seções, mostrando o quanto o processo de desenvolvimento não é um caminho simples, reforçando que em qualquer linha de pensamento tomada como base, é importante que antes de tudo tenha clareza e certeza

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