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Zona Oeste SP - Pinheiros

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Por:   •  29/4/2014  •  1.444 Palavras (6 Páginas)  •  438 Visualizações

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Pinheiros

História

Pinheiros teve origem numa aldeia indígena situada à margem direita do Rio Pinheiros, próximo onde atualmente encontra-se a ponte que liga a Avenida Eusébio Matoso à Avenida Vital Brasil.

O nome surgiu a partir de 1560, quando os jesuítas criaram um aldeamento indígena de nome Pinheiros (em virtude da grande quantidade de Pinheiros do paraná da região) o rio também passou a ser chamado de Pinheiros.

No período da colonização o café movia a economia, e com a necessidade de escoar o café surgem às ferrovias, tanto de cargas, quanto os trens de passageiros, os trens urbanos e bondes. As primeiras residências urbanas começaram ao redor do Largo de Pinheiros e após a independência do Brasil houve um rápido desenvolvimento. Isto proporcionou a origem de um centro de comércio na região, logo, São Paulo deixa seu perfil colonial, trocando-o por um novo perfil arquitetônico de áreas mais avançadas e uma crescente vida urbana que se espelha pelos bairros, e entre eles, Pinheiros.

No século XX, houve uma intensa modificação do perfil do bairro. Em 1915, foi inaugurada a iluminação pública. Em 1929, começou o serviço de água encanada e houve a pavimentação das ruas com paralelepípedos.

Na década de 40 Pinheiros apresentava-se densamente edificado, a canalização do Rio Pinheiros em 1943, permitiu que novas áreas fossem acrescentadas ao antigo núcleo.

Cheio de curvas, o Rio Pinheiros corta a cidade de São Paulo de sul a sudoeste, sendo margeado pela via expressa marginal Pinheiros.

No seu curso natural, o Rio Pinheiros (antigo Jurubatuba) era formado pelos rios Guarapiranga (que foi represado no início do século passado) e Grande, seguindo pela cidade de São Paulo até encontrar o rio Tietê, na região próxima ao Cebolão.

Asa White Kenney Billings

Na década de 20, o engenheiro norte-americano Asa White Kenney Billing foi chamado para ajudar na urbanização das várzeas do rio Pinheiros. No entanto, para aumentar a cidade, ele precisava pensar na energia que seria necessária gerar para isso.

Billings resolveu aproveitar a abundância de água da região e decidiu fazer um projeto ousado para a época. Fez uma barragem que manteria a água que nascia do Pinheiros na Serra do Mar, mais tarde nomeada Represa Billings, e construiu duas usinas elevatórias no rio Pinheiros e uma comporta no trecho aonde o rio deságua no Tietê. Dessa forma, ao fechar a comporta e ligar as usinas, ele conseguiria fazer com que a água corresse para o sentido oposto, ultrapassasse a represa e despencasse por canos a 800 metros de altura, do topo da Serra do Mar, para ser aproveitada em uma terceira usina, em Cubatão, que gerava energia hidrelétrica. O projeto foi um sucesso, e assim as empresas que geriam a energia e a urbanização de São Paulo, a City e a Light, abasteciam Cubatão, São Paulo e Santos com folga. Após alguns anos, uma segunda usina, subterrânea, foi construída e a capacidade aumentou muito, trazendo reconhecimento mundial para o engenheiro. Billings chegou a palestrar sobre sua conquista em todo o mundo.

Situação Atual do Rio Pinheiros

O Rio Pinheiros tem na poluição urbana – esgoto doméstico e águas pluviais – a sua principal fonte de poluição. Estima-se que os esgotos de mais um milhão de pessoas sejam despejados sem qualquer tratamento no rio. Cada vez mais a poluição degrada a situação do rio.

Projetos para sanar o problema de poluição do Rio Pinheiros

Existem diversas ações para a despoluição e recuperação deste importante rio. Já houve diversos projetos para isso, porém nenhum deles teve resultado, mesmo com o “gasto de milhões” do governo para tais.

Principais projetos para a despoluição dos rios de SP:

- Projeto Tietê

Lançado em 1992, durante o governo de Luiz Antônio Fleury Filho, o Projeto Tietê está na terceira fase e atingirá no final de 2016, investimentos de 5,6 bilhões de dólares – o equivalente a 12,5 bilhões de reais. Sob responsabilidade da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o Projeto Tietê tem o objetivo de elevar os índices de coleta e tratamento de esgoto na Grande São Paulo. Para 2016, a meta é passar dos atuais 84% na coleta para 87%, e o tratamento de 70% para 84%. Há 21 anos, o Projeto Tietê nasceu depois de um abaixo-assinado com 1,2 milhão de nomes. Paralelamente, uma movimentação política entre Fleury e o ex-presidente Fernando Collor de Mello conseguiu derrubar o projeto para controle de enchentes proposto pela prefeita Luiza Erundina ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). De olho na Eco 92, realizada em junho do mesmo ano, Fleury conseguiu aprovar os investimentos para o Projeto Tietê.

- Programa de Tratamento de Esgotos para a Grande São Paulo (Sanegran)

Em 1978, o governo do estado de São Paulo anunciou a captação de 17 bilhões de cruzeiros do governo federal para ampliar o sistema de tratamento do esgoto da capital e combater a poluição nos rios Tietê e Pinheiros. A meta era que, em 1983, 55% dos moradores da região metropolitana de São Paulo teriam coleta de esgoto. De acordo com Aristides de Almeida Rocha, professor titular aposentado da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, na época, 60% dos habitantes da Grande São Paulo não tinha acesso a serviços de rede coletora de esgotos; cerca de seis milhões de pessoas ainda utilizavam fossas. A principal meta do projeto – a construção de Estações de Tratamento de Esgoto – foi concluída apenas no final da década de 1990.

- Córrego Limpo

O projeto feito em parceria com a prefeitura de São Paulo e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) teve início em 2007 e consumiu até o momento 440 milhões de reais. Complementar ao Projeto Tietê, o Córrego Limpo tem o objetivo de viabilizar ações de saneamento para despoluir 300 cursos d’água da região metropolitana em dez anos. Para garantir a recuperação em longo prazo, o governador Geraldo Alckmin assinou decreto no fim de 2012 em que oferece gratuitamente a famílias com rendimentos mensais de até três salários mínimos a ligação de suas residências com a rede coletora de esgoto. O gasto previsto

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