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A CONSTRUÇÃO DO EU NA MODERNIDADE: DA RENASCENÇA AO SÉCULO XIX

Por:   •  24/4/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.346 Palavras (6 Páginas)  •  278 Visualizações

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A CONSTRUÇÃO DO EU NA MODERNIDADE:

DA RENASCENÇA AO SÉCULO XIX

INTRODUÇÃO

O livro a construção do eu na modernidade nasce em 1995 tendo a finalidade de produzir material didático para o curso teorias e sistema psicológicos. Boa parte deste curso é dedicado ao estudo das condições que levaram ao surgimento da psicologia no final do século XIX.

Buscava ampliar este organizado texto. Combinando trechos de obras de comentadores e adicionado novos textos originais de cada época, com abertura de vias de comunicação com alunos e um interesse pessoal.

De modo que o autor se preocupa em explicar o motivo do seu trabalho, sua origem e a linguagem de escrita, feita para os estudantes de Psicologia e para o público leitor geral. Os métodos mais simplificados serão utilizados para melhor compreensão do tema. Sendo o assunto abordado bastante complexo, por isso é necessária a leitura diferenciada para compreensão do tema e dos problemas filosóficos das diversas épocas.

O contexto do livro trata-se de expor que nossa concepção atual do que seja o “eu” não era possível na Idade Média. O sujeito isolado é a unidade básica de valor e referência de tudo. Esta afirmação do “eu” parece ter-se construído gradativamente, através dos séculos. Cada coisa existente estaria relacionada necessariamente a ordem superior (Bíblia e Igreja), portanto, nada poderia ser mantido em segredo e nunca estaríamos sozinhos, já que a onipresença e a onisciência são atributos, a Passagem da Idade Média ao Renascimento.

De modo que do Renascimento, nasce o humanismo. Sendo nesse período que começaria a se afirmar uma concepção de subjetividade privada a ideia de liberdade do homem e de sua posição como centro do mundo. Por que essa concepção não seria possível no mundo medieval. O ser humano é um ser individual, com intimidade, um ser isolado, que luta pelo direito de "ter um tempo para si”.É preciso que nossa privacidade seja garantida para que dediquem sua energia e tempo às atividades consideradas "úteis".

Porém, há quem considere o "individualismo" um grande problema, onde poderíamos enumerar. A imposição dos interesses pessoais sobre os coletivos, A insensibilidade ao que não nos diz respeito imediatamente,

A solidão, Falta de sentido para a vida

O desrespeito generalizado às leis e O crescimento de movimentos ideológicos ou religiosos dogmáticos violentos, caracterizado pela intolerância para com aquilo que é diferente de si ou do grupo.

Na Grécia do séc. V a.C, já havia certo humanismo, com uma valorização do ser humano já não mais submetido ao poder dos deuses. Também houve a criação do direito e da democracia. Mas foi apenas no Renascimento que surgiu o humanismo como a colocação do homem como medida de todas as coisas e o centro do mundo.

Porém, a colocação do homem no centro do mundo nos traz ainda a idéia de que todas as coisas existem para sua contemplação e uso. Torna-se natural para o homem ajustadas a esse momento particular de abertura do mundo.

Outra imagem significativa do período é a feira de rua, agora revestido com a abertura da Europa à diversidade cultural do mundo conhecido. Alimentos; temperos variados; tecidos; tinturas; pessoas e animais de diversas partes são trazidos à Europa no mesmo espírito de exotismo.

Com o aparecimento da autocrítica tendo um lugar considerável no Renascimento. Diante do confronto com a verdade do outro, acaba-se por se colocar em questão a própria verdade, não para substituí-la, mas para tomá-la não mais como única, mas com uma dentre as possíveis.

Já no encontro na multiplicidade temos: PINTURA - Bosch e Arcimboldo Bosch nasceu em 1450, quase no mesmo ao que da Vinci (1452), mas enquanto da Vinci -parece estar em casa no Renascimento, Bosch parece sofrer mais os efeitos de fragmentação. Se sentia deslocado. Assim, ele acaba expressando melhor que seus contemporâneos a fragmentação do século. Suas pinturas mostram corpos dilacerados, em combinações alucinadas.

Arcimboldo nasceu quase 80 anos depois de Bosch. Realizava composições de retratos utilizando fragmentos de coisas. Sua série mais conhecida é a das quatro estações, onde constrói expressões humanas combinando elementos típicos de cada época.

Por meio do século XVI, vai aumentando a capacidade dos compositores de harmonizá-las. Passado este período surgi os procedimentos

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