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A Comunicação e Expressão

Por:   •  23/11/2017  •  Resenha  •  2.906 Palavras (12 Páginas)  •  328 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

O livro ao qual o presente fichamento se refere é “Memórias de um sargento de milícias”, escrito por Manuel Antônio de Almeida e publicado entre 27 de junho de 1852 e 31 de julho de 1853, no jornal Correio Mercantil do Rio de Janeiro” (SANTANA). A publicação possui uma macrodivisão de duas partes e outras duas microdivisões, sendo a primeira com 23 capítulos e a segunda com 25 capítulos, totalizando assim 48 capítulos.

A linguagem do livro pode ser classificada como coloquial, porém a narrativa se desenrola sem utilizar linguagem de baixo-calão ou termos chulos, com uma narração em terceira pessoa feita por um “narrador-testemunha”. O tempo no qual a trama se segue é o do século XIX, na época de desembarque da família real em terras tupiniquins, no período em que Dom João VI era rei.

O livro conta a história de Leonardo, protagonista nascido de uma “pisadela e um beliscão”, fruto do relacionamento entre Leonardo-Pataca e Maria das Hortaliças.

2. FICHAMENTO

2.1 Parte I

  • Capítulo 1: Origem, nascimento e batizado.

No primeiro capítulo são apresentados os pais do personagem central. Leonardo, senhor “gordo, lento, pachorrento, de cabelos brancos e face vermelha, que vivia reclamando dos pagamentos por seus serviços”, por isso a alcunha de “Pataca”; Maria da Hortaliça, uma mulher do campo. Os pais se conhecem na vinda ao Brasil. O livro insinua um possível “golpe da barriga”, pois sete meses após o encontro nasce o menino Leonardo. Também são apresentados os padrinho do garoto: a parteira e o barbeiro.

  • Capítulo 2: Primeiros infortúnios.

Salto temporal de sete anos, quando o protagonista já desenvolveu a fala e começara a aterrorizar a vizinhança. Também é apresentado que a mãe do pequeno Leonardo traía o seu Pataca na ausência do mesmo. Ao descobrir a traição, seu Leonardo discute com dona Maria. Essa volta as escondidas para Portugal, enquanto o outro abandona o filho junto ao padrinho do mesmo.

  • Capítulo 3: Despedida às travessuras.

A companhia do menino fez bem ao velho e solitário barbeiro, que enxergava bondade através das travessuras de Leonardo. Aqui o padrinho decide que o personagem deverá se tornar clérigo.

  • Capítulo 4: Fortuna.

Neste capítulo o narrador volta a falar de Leonardo pai. O senhor a procura de amor, se envolve com uma cigana, que tal como a mãe do pequeno Leonardo, o trai as escondidas e volta para Portugal. Seu Pataca começa aqui uma busca por “fortuna”, onde acaba inclusive participando de rituais tidos como de magia negra.

  • Capítulo 5: O Vidigal.

O major Vidigal era um personagem da realeza e chefe de uma pequena e ainda desorganizada equipe de polícia. Ele era tido pelos cidadãos como árbitro supremo. O oficial adentra a casa onde Leonardo Pataca participava de um ritual de magia negra. Por ver uma pessoa da justiça como Leonardo participando de tal ritual, manda prendê-lo, enquanto os demais são obrigados a continuarem o ritual até cansarem e depois a levar chibatadas.

  • Capítulo 6: Primeira noite fora de casa.

Em sua despedida das traquinagens para virar padre, o pequeno Leonardo acaba por parar em um acampamento cigano. Ao sumir, ele deixa o barbeiro preocupado. Após algum tempo no acampamento, o garoto pede que lhe levem para casa. Ao chegar, ele diz para o padrinho que como virará padre, ele tinha ido visitar um oratório.

  • Capítulo 7: A comadre.

Aqui é descrita a madrinha de batizado de Leonardo. Além de parteira e benzedeira, era uma típica beata da época. Ao saber do destino de Leonardo Pataca e Maria, a comadre procura o barbeiro, que lhe coloca a par dos acontecimentos, inclusive dos planos para o pequeno Leonardo, no qual ela não coloca muita esperança.

  • Capítulo 8: O pátio dos bichos.

No palácio Del-Rey existia uma sala onde velhos oficiais “incapazes para a guerra e inúteis para a paz” eram abrigados. A comadre visita um destes senhores, um tenente-coronel e o mais velho ali, para pedir pelo senhor Pataca. Não é revelado o motivo do encontro aqui, mas o autor aponta que em breve irá fazê-lo.

  • Capítulo 9: O arranjei-me do compadre.

Neste capítulo a história do barbeiro é contada. É contado que ele foi criado por um barbeiro, porém, não é dito se existia ou não algum grau de parentesco. O garoto resolve sair de casa e, por ter conhecimento em sangria, é recrutado em um navio negreiro. Após algum tempo em viagem, o navio estava retornando ao Brasil. O capitão contraiu uma doença que a sangria não conseguiu curar. Antes de morrer, ele entrega ao barbeiro sua herança para ser repassada a filha, em terras tupiniquins. Como ninguém sabia dessa promessa, quando em terra o barbeiro tomou para si o dinheiro e se arranjou.

  • Capítulo 10: Explicações.

Neste capítulo é explicado o porquê o tenente-coronel ajuda Leonardo. Quando o Portugal ainda, o filho do senhor tirou a virgindade de uma menina, que nos foi apresentada como Maria das Hortaliças. Isso faz com que o oficial contraia uma dívida moral com Leonardo, mesmo este não estando mais junto de Maria. Por fim, o tenente-coronel intercede junto ao rei e Leonardo é liberto da prisão.

  • Capítulo 11: Progresso e atraso.

O tenente-coronel, nesse capítulo, se oferece para tomar a criação do garoto para si, mas o barbeiro se recusa a entrega-lo.

  • Capítulo 12: Entrada para a escola.

O padrinho faz com que o menino Leonardo ingresse na escola para aprender a ler e a escrever melhor. Logo no primeiro dia ele foi punido com palmatória. O garoto não gostou do ambiente.

  • Capítulo 13: Mudança de vida.

Após dois anos na escola, Leonardo ainda lia e escrevia mal. Como também não gostava do ambiente, começou a matar aula. Conheceu assim um jovem sacristão, que lhe convenceu a adotar o sacerdócio, pois assim livraria-se da escola, passaria uma boa impressão ao padrinho e poderia frequentar as festas da igreja. E assim foi. Porém, na primeira oportunidade no sacerdócio, pregou uma peça na vizinha, com ajuda do novo amigo: encheu a casa da senhora de fumaça de incenso.

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