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A Grécia e Roma

Por:   •  9/4/2023  •  Trabalho acadêmico  •  1.656 Palavras (7 Páginas)  •  92 Visualizações

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GRÉCIA

Ao falarmos de arte grega não se pode negar as inspirações que os

gregos tinham para com os egípcios, onde a rigidez nas obras prevalecia. Porém,

um fator preponderante para a diferenciação desses dois tipos de arte foi a

consolidação da democracia na Grécia, o que ocasionou no “grande despertar”,

que consistia numa revolução artística desse povo, provindo, principalmente, da

democracia e do avanço da filosofia socrática na região.

Então, ao compararmos a arte grega com a egípcia – vista anteriormente

– observa-se uma divergência em seus enfoques, uma vez que a primeira era

voltada mais para o emocional e adoração aos deuses, e essa – agora

apresentada – é mais ligada ao âmbito intelectual e racional. Assim, as

manifestações artísticas saíram do âmbito no qual só havia a adoração aos

deuses para quase que como a adoração do homem, no qual o mesmo irá, com

seu poder contemplativo, mostrar através da arte as suas exteriorizações. Desta

maneira, pode-se entender que trata de uma arte racional, antropocêntrica,

mitológica, e que também busca uma valorização do corpo humano e do belo.

A arte grega é considerada a arte da perfeição por apresentar essas

características em suas obras: perfeição, proporção, equilíbrio e harmonia. O

fato dela ser antropocêntrica e racional contribuíram bastante para a definição

de suas estéticas, uma vez que, a preocupação agora era exaltar a beleza

humana destacando suas curvas, traços e formas; como também refletem de

forma concreta e realista os elementos que envolvem o homem. Sendo assim, a

arquitetura também irá seguir por esse trajeto, uma vez que são feitas à escala

humana.

No âmbito da escultura, duas características ressaltam, embora sejam

distintas, sendo elas: as estatuárias e os relevos. Elas poderiam seguir diversos

temas, sejam eles inspirados na mitologia – mostrando as vitorias e conquistas

dos deuses –, guerra de Troia, e também, poderia representar os atletas e heróis.

Além disso, carregam características próprias como simplicidade e elegância,

harmonia e proporção, beleza ideal, racionalidade, e aliança a arquitetura.

Outrossim, vale destacar que, pela diversidade de esculturas e estilos

empregados, elas vão se subdividir em períodos de evolução.

a) Arcaico (VIII a VI a.C.)

É uma tipologia de escultura mais primitiva, até porque ela foi o primeiro

estilo empregado, apresentando uma forma corporal mais triangular.

Suas características principais são. Figuras de influência egípcia e

suméria; simetria rigorosa e falta de naturalidade; utilização de copos cilíndricos

com rostos triangulares; além do sentido de volume e desenho, desenvolvidos

na época.

b) Clássico (V a.C.)

Esse período pode ser subdivido em dois, no qual um está mais voltado

para a fase de transição entre o arcaico e a chegada do clássico, e a outra

metade já é a consolidação desse novo estilo.

Fase de transição: a escultura mantem as características simples, mas

começa a empregar um novo realismo, exigindo uma seriedade na execução dos

corpos, ao passo que abandona a total rigidez, ao torcer um pouco a cabeça. O

material utilizado era o mármore, porém por ser um material pesado, as obras

ficavam comprometidas em relação ao equilíbrio, devido as angulações na qual

as estátuas eram esculpidas.

Fase consolidada: representação de uma beleza idealizada e perfeita, a

anatomia do corpo era tratada com extremo realismo para dar a total veracidade,

tornando assim, as esculturas bem mais delicadas. Além disso, a lei da

frontalidade – provinda dos egípcios – foi quebrada, permitindo utilizar-se do

contraposto.

c) Helenismo (IV ao II a.C.)

Por sua vez, essa fase tem como características a dor, ação, angústia; ou

seja, tudo estava mais ligado ao sentimental e as emoções sentidas pelos

homens. Há também um período no qual os deuses já não tem mais razão para

viver, logo as obras passam a retratar o homem e sua vida mundana.

Outro ponto bastante importante nas artes gregas é o trabalho com as

cerâmicas. Material este, que tinha funções de armazenamento de produtos,

urna de cinzas, transporte de produtos, vaso para beber, material para manter a

conservação de óleos ou cosméticos. As pinturas representavam o cotidiano das

pessoas e as cenas mitológicas, e, assim como as esculturas, a cerâmica é

dividida por fases, sendo elas:

a) Ponto Geométrico: no qual era utilizado

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