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A HISTÓRIA DA QUÍMICA

Por:   •  25/4/2015  •  Artigo  •  1.349 Palavras (6 Páginas)  •  208 Visualizações

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

BACHARELADO EM QUÍMICA

LUCAS SCALON

HISTÓRIA DA QUÍMICA

Trabalho apresentado à Disciplina A Química e o Mundo do Trabalho, do Curso de Bacharelado em Química da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – 1º período, S-61.

Profª: Juliana Kloss Webler

        

CURITIBA

2015

Por volta de 500 mil anos atrás começou o uso sistemático do fogo, que nos tornou diferentes dos outros animais e introduziu o ser humano no primeiro estágio de alta tecnologia.

        Com o uso do fogo, os seres humanos começaram a ter uma maior percepção das mudanças ocorridas com a matéria. A primeira delas, talvez, tenha sido a transformação da madeira em cinza.

Além disso, com a evolução da experiência à cerca do fogo, o ser humano pode tornar o barro mais resistente, fundir o cobre com o estanho para produzir o bronze, um metal mais duro e resistente que aperfeiçoou as técnicas de caça e guerras.

A descoberta de que temperaturas mais elevadas poderiam ser obtidas pelo acréscimo de ar no carvão da fogueira e, mais tarde, o advento do fole nos fornos das fundições, possibilitou o trabalho com temperaturas mais elevadas e, consequentemente, metais que necessitavam de um ponto de fusão superior aos que existiam outrora, puderam começar a ser utilizados.

Um desses metais foi o ferro. O seu uso foi amplamente difundido a partir de 1200 a.C., o que fomentou em uma melhora significativa dos instrumentos agrícolas e também das armas.

         A Química sempre esteve presente direta ou indiretamente na história humana. Continuamente buscou-se meios para a fabricação de perfumes, remédios, bebidas, venenos, elixires, produção de pigmentos, armas para destruição em massa, etc.

        Na Grécia antiga, por volta do século VI a.C., começou a preocupação à cerca da constituição da matéria. Os antigos filósofos gregos, mesmo não sendo cientistas, foram os primeiros a buscar um pensamento lógico para explicar de que era constituída a natureza. Eles acreditavam que a physis, era o elemento que dava origem a tudo que existia.

Anaxímenes, em VI a.C., acreditava que o universo resultaria das transformações de um ar infinito, esse ar passaria por um processo de condensação e se transformaria nos objetos sólidos e líquidos existentes, e por um processo inverso a esse, a rarefação, o ar se transformaria em gases, ventos e fogo.

As ideais da physis propostas por Anaxímenes foram muito bem aceitas, pois além de identificar qual o elemento que seria a origem de tudo, apresentava também um processo capaz de tornar compreensível a passagem da unidade primordial à multiplicidade das diferentes coisas existentes

Xenófanes defendia que a terra era o elemento da physis, ao passo que Heráclito, acreditava ser o fogo.

Tales de Mileto, em VI a.C., propôs que a physis seria a água. Quando densa, formaria a terra, quando aquecida seria convertida em vapor, que ao se resfriar voltaria ao seu estado original dando então continuidade ao ciclo. Para Tales, tudo o que existe só foi possível em decorrência desse eterno ciclo.

Empédocles de Agrigento, sucessor de Tales na Escola de Mileto, fez uma síntese das teorias anteriores e constatou que, na verdade, todas estas substâncias: ar, terra, fogo e água possuíam iguais condições para formarem a matéria, e por isso todas elas formariam a physis.

Em 400 a.C. os filósofos Leucipo e Demócrito, desenvolveram uma ideia, sem comprovação científica, de que tudo o que existia era composto de pequenas partículas indivisíveis denominadas átomos. Para eles, toda a natureza era formada por átomos e vácuo.

Com o passar dos séculos e o advento de novas metodologias e tecnologias de pesquisas foi possível desenvolver novas teorias que comprovavam de que realmente era formado tudo que existia.

Dentre essas teoria estão: o modelo atômico da “bola de bilhar”, proposto por John Dalton, defendia que o átomo era uma esfera maciça e indivisível. Em 1903, Joseph John Thomson descobriu o elétron e postulou que átomo seria uma esfera carregada positivamente com elétrons encrustados. Thomson derrubou a teoria de que o átomo seria indivisível. Mais tarde, em 1911, Enerst Rutherford realizou uma experiência que provou que o modelo de Thomson estava incorreto. Ele concluiu que o átomo é um enorme vazio, possui um núcleo muito pequeno e positivo e os elétrons orbitam ao redor do núcleo para equilibrar as cargas positivas. Em 1913, Niels Bohr sugeriu que o átomo possui energia quantizada e propôs que o elétron possui níveis de energia.

        Uma das maiores contribuições para a Química, talvez, tenha sido a alquimia. Alquimia, é uma ciência baseada no conhecimento elaborado a partir da experimentação e do trabalho acumulado por centenas de anos. Suas práticas envolvem trabalhos de laboratório e manuseio de substâncias, que visavam, em geral, a elaboração do Elixir da Longa Vida e à criação de vida artificial.

        A alquimia teve grande repercussão durante a Idade Média e a Renascença. Por mais que possuísse um caráter filosófico e metafísico, com uma linguagem alegórica e mística, grande parte das substâncias e técnicas que conhecemos e utilizamos atualmente, foram descobertas e desenvolvidas pelos alquimistas, dentre elas estão: técnicas de destilação, uso de fornos e fornalhas especiais e utilização de diversas vidrarias para processar reações químicas.

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