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A Memoria da Casa das Onze Janelas

Por:   •  6/11/2018  •  Monografia  •  850 Palavras (4 Páginas)  •  236 Visualizações

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Uma visita à Casa Das Janelas [pic 1]

                 * Carolina Costa

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Foto 1. Fachada da Casa das Onze Janelas ângulo 1. Fonte: Costa, Carolina (2017).

Este artigo tem como objetivo caracterizar os espaços do prédio que comporta a Casa das Onze Janelas, localizado na Rua Siqueira Mendes, s/n - Cidade Velha, Belém - PA, 66020-310, bem como sua importância como parte do complexo de Museus que formam o projeto Feliz Lusitânia configurado em 2002. O projeto atende uma demanda de tombamentos de espaços patrimoniais promovido pelo antigo SPHAN (Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) atual IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), com objetivo de revitalizar locais históricos e despertar o sentimento de pertencimento nos visitantes.

Construída na metade do século XVII, pertenceu à um Senhor de Engenho de açúcar Domingos da Costa Bacelar, durante suas vindas à Belém para novos negócios comerciais, após, foi comprada pelo governador  Francisco Ataíde Teive e cedida para ser  o Hospital Real de Belém, sob responsabilidade de reformas do famoso arquiteto italiano Antônio José Landi; na década de 60 cedeu seus espaços também para estadia da 5° Companhia de guardas, local de recolhimento e prisões de subversivos durante o Regime Civil-Militar de 1964, até que após anos fechada, sob custódia do governo do estado, compôs um projeto ousado promovido pela Secretaria de Cultura do Estado do Pará, a SECULT, uma parte do conjunto de espaços que hoje formam o Complexo Histórico de Belém, além de um dos principais destinos turísticos da capital. (MOKARZEL, 2013)

Por isso, hoje funciona de forma teoricamente como ponto de encontro de quem procura uma vista da Baía do Guajará, uma boa conversa, um espaço muito usado para fotografias, entre outras funções além da histórica, assim como quem visita o Forte do Castelo, e os outros prédios pertencentes ao complexo.

Bem como é disponibilizados aos visitantes de modo geral, o Museu também recebe visitas de alunos e professores dentro dos horários de funcionamento dos museus ( de terça à quinta- feira, de 10:00 às 17:00h; Sábados e Feriados de 09:00 às 13:00h ), sendo as terças entrada franca, e sob acompanhamento de uma equipe que trabalha no local como guia.

O prédio tem seus espaços divididos em atual atividade: Sala de exposição fixa Ruy Meira; as salas Graciliano Bibas, Valdir Sarubbi; o laboratório de Arte, focados em exposições de Arte Moderna e Contemporânea, antes também o espaço comportava também o “Boteco das Onze”, restaurante referência de visitas, porém, atualmente desativado. E na área externa, que tem vista para a Baía do Guajará e para o Jardim da casa, o prédio todo dialoga com clima de conservação histórica e o moderno.

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Foto 2. Visão da Baía do Guajará vista do 2° andar da Casa das Onze Janelas.

Fonte: Costa, Carolina (2017)

Museus têm a função de unir a Arte, História, Economia e o sentimento nacionalista forma o que hoje conhecemos por patrimônio, que segundo Canclini (1994) muda de época para outra, mas que com a globalização ganhou a significação de “economia da cultura”, e a mídia é a principal incentivadora para que se alimente os fluxos de venda/visitação dos espaços. O estado assume a postura daquele que preserva, dando um tom nacional, seja pelo valor que ele já teve na história nacional, ou pela localização eficaz de junção de ponto mais antigo da cidade e de intensa trocas culturais e econômicas, situação muito comum em todas os pontos turísticos, geralmente o centro histórico de representação é também o local de comercialização.

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