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A Metodologia

Por:   •  28/9/2023  •  Resenha  •  1.469 Palavras (6 Páginas)  •  34 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAIBA

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

COMPONENTE CURRICULAR: MEH II

  1. Tomaz Tadeu da Silva (2015), em, “Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo” faz uma abordagem instigante sobre os alicerces das teorias do currículo: Tradicional e Crítica. Com base nas teses desse educador, discuta o que é uma teoria do currículo na perspectiva tradicional e apresente o sentido dessa mesma palavra (teoria) na leitura teórica pós-estruturalista. Em seguida, apresente uma narrativa sobre a história e os fundamentos das Teorias Tradicionais do currículo, enquanto invenção estadunidense. (4,0)

  1.  “As teorias críticas do currículo efetuam uma completa inversão nos fundamentos das teorias tradicionais” (SILVA, 2015, p. 29). Entre os estudos pioneiros está a obra “A ideologia e os aparelhos ideológicos de Estado”, de Louis Althusser. A obra, a “Reprodução”, de Bourdieu e Passeron, afirma que o currículo está baseado na cultura dominante, o que faz com que crianças das classes dominadas não dominem os códigos exigidos pela escola. A partir das provocações em tela, elenque as contribuições dos pensamentos de Louis Althusser, para a educação, em relação à sociedade capitalista e os de Bourdieu e Passeron, no tocante às noções de “capital cultural”.       (4,0)

                              Eu tento à minha maneira uma justificação para a história. Nietzsche.

     

     A construção do currículo é permeada de contexto histórico, ou seja, sua modificação e teorização se deu em eventos que mudaram percepções e vidas sociais. Nesse processo, a pesquisa nos Estados Unidos na década de 1920 veio à tona, propondo um conceito de currículo baseado em Bobbit, "a especificação precisa de objetivos, procedimentos e métodos para obter resultados precisamente mensuráveis", o que fortaleceu o " “coisa de uso”, influenciada por Taylor, ou seja, o currículo tradicional influenciado pelo processo de industrialização, é altamente técnico e tem como foco preparar o indivíduo para a sociedade, mas não como agente de mudança, mas objetivamente como sujeito de trabalho, como  produto com o conhecimento correspondente. Desta forma, o curso em questão está de acordo com sua época. Sua modificação só acontece quando se passa da teoria tradicional à crítica, a partir de tal constatação de que a escola se tornará uma comunicadora de ideologia, por meio de disciplinas destinadas a levar os indivíduos a aceitar as coisas como elas são, o que deve ser criticado porque é necessário para refletir sobre a sociedade e o papel do indivíduo nela abre espaço. Assim como a análise e avaliação contínua dos processos que ocorrem em sala de aula. Sob esse ponto de vista, vários nomes como Paulo Freire, Althusser, Bourdieu, Passeron, Young, Apple se destacam, e criticam de diferentes ângulos.

       Paulo Freire aponta que o currículo é a relação entre o opressor e o oprimido, e propõe quebrar esse paradigma, a partir de uma educação de qualidade para todos, não excluindo as disciplinas tradicionais, mas dando-lhes sentido. A Apple vai criticar a cultura de dominação em relação aos governados, e sua compreensão do currículo é uma forma sutil de forjar uma conexão entre o governante e o governado, este último sendo oprimido sem saber, diretamente ligado ao Principalmente ligado ao poder econômico relacionado ao classe social.

      E a partir desses dois exemplos, podemos ver o que as teorias críticas estão procurando, qual é a sua visão, destacando a crítica que vai aprofundar e suscitar uma experiência pós-crítica, elas querem mais, ou seja, pensar sobre as questões sociais emergentes com a influência do pós-modernismo na questão da moda ou fluxo.  As mulheres também são percebidas na pedagogia feminista por meio de uma análise de gênero na educação, originalmente relacionada a questões de acesso, considerando que tem sido observado em vários estudos acadêmicos que em alguns países o nível educacional das mulheres é muito inferior ao dos homens, refletindo assim desigualdades nas oportunidades educacionais oferecidas a elas por instituições de ensino a que deveriam ter acesso, ou seja, Say , não se trata mais de ter acesso às instituições, mas de mudá-las para refletir os interesses e experiências das mulheres. Pois, “o currículo é, entre outras coisas, um artefato de gênero: um artefato que, ao mesmo tempo, encarna e produz relações de gênero”, limitando sua não inserção.

      Em uma sociedade em constante mudança, as relações de poder são abertas, mas não apenas como uma série de outras questões, como os temas que o novo currículo abordará, haverá também narrativas raciais e étnicas que levam em conta identidades culturais e indivíduos libertos para espaço de construção histórica. Um movimento que começou na teoria crítica, mas se aprofundou na pós-crítica sobre questões de acesso, analisando os fatores que contribuem para o contínuo fracasso escolar de crianças e jovens pertencentes a grupos raciais e étnicos considerados racialmente preconceituosos.

    No entanto, dado que o termo raça é frequentemente usado para identificação com base em características físicas como cor da pele, questões foram levantadas, questões de desigualdade educacional histórica são elencadas e discussões acaloradas que geraram termos como raça e etnia, raça é uma das palavras que são usadas para identificação com base em traços mais culturais, como religião, idioma, etc. etnia, seja com base na biologia, ou mais sutis, como aqueles manifestados por meio da cultura, para evitar padrões e estereótipos para dar espaço a uma nova visão de estrutura curricular contemporânea, mas flexível e livre.

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