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A Revolução Cubana - Processo Guerrilha

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Por:   •  28/11/2014  •  Tese  •  789 Palavras (4 Páginas)  •  177 Visualizações

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A Revolução Cubana

Fidel Castro, como jovem com sentimentos revolucionários inspirado por José Martí, apresentou formalmente uma denúncia sobre o governo de Fugêncio Batsita ao tribunal responsável, porém sem sucesso, pois a carta apresentada foi ignorada por meses e segundo Fidel, “e no dia da abertura dos tribunais se viu o réu sentado no lugar de honra”.

Com este resultado, Fidel, então, resolve continuar os passos de Martí, orquestrando um assalto ao Quartel de Moncada, em Santiago de Cuba. Reunindo 168, Fidel escolhe a data do carnaval (26 de Julho de 1953), tendo como objetivo a tomada do quartel e a distribuição de armas ao povo em determinadas regiões para lutarem, juntamente com a conquista do restante dos aliados através de transmissões de rádio, para que todos pudessem derrubar a ditadura de Batista. Porém, dos aproximadamente 80 homens presentes no grupo, cerca de 50 baixas foram registradas e o restante, incluindo Fidel e Raúl (seu irmão), foram presos na Ilha de Pinos. Esta ação ficou conhecida, então, como o Movimento de 26 de Julho.

Dois anos após a sua prisão, Fidel enquanto advogado, discursou em sua própria defesa e com o argumento intitulado “a história me absolverá”, cita o direito, as lutas e questionamento aos governos tiranos através dos empasses históricos de Cuba, o que fez com que Batista, sobre pressão popular, declarasse uma espécie de “abertura política” e concedesse a liberdade aos participantes do episódio de Moncada. Fidel, exilando-se no México, retoma seus planos revolucionários de Moncada e retirar Batista do poder, e reúne aliados.

No México, o trabalho de Fidel e seus companheiros, agora, voltam-se para a propaganda política e a preparação militar, conquistando apoio do Diretório Revolucionário (com jovens estudantes) e do Partido Socialista Popular (com massas protestantes), além de companheiros e organização para o exército que estava se formando para mais uma investida na Ilha. Neste processo, o médico argentino Ernesto “Che” Guevara e o rebelde Camilo Cienfuegos juntam-se ao grupo.

Estabilizado e com financiamento popular, o Exército Rebelde adquiri uma lancha e partem cerca de 80 homens armados ao litoral sul de Cuba, combinando com os líderes dos movimentos populares cubanos e suas massas (PSP e Diretório Revolucionário) que sairiam as ruas em Novembro de 1956, onde estes serviriam de atrativo para a atenção do exército de Batista enquanto Fidel e seus homens invadiam o litoral, porém, devido ao atraso na embarcação, os grupos populares são barrados e a guerrilha no litoral resulta na morte de cerca de 60 homens. Fidel e os sobreviventes se refulgiam na zona rural e de lá contata revolucionários da capital e inicia mais uma fase de reclusão para recuperação dos feridos e recepção de novos guerrilheiros.

Neste período, além da realização e vitória de algumas investidas ao exército do regime, Fidel e seu grupo realizam ações sociais no campo, como ajuda sanitária e médica, e o trabalho de alfabetização. É nesta reclusão que Fidel arrecada os trabalhadores rurais conscientizando-os do sistema de exploração em que estes estavam inseridos, conquistando uma massa enorme de camponeses dispostos a enfrentar a ditadura de Batista. Nos centros urbanos alastravam-se os ideais do Movimento de 26 de Julho através do PSP

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