A história da África e os Africanos
Por: carlamachado • 1/4/2024 • Artigo • 434 Palavras (2 Páginas) • 27 Visualizações
A HISTÓRIA DA ÁFRICA E DOS AFRICANOS
Podemos nos questionar qual a importância de estudarmos a África, achando inicialmente que foge a nossa realidade, mas basta olharmos para nós mesmos e vermos que há um pouco da África dentro de nós, em nosso sangue, e em nosso dia a dia, como exemplos em nossa língua, vestimentas, música, comidas, religião e até mesmo em nosso sangue.
Como muitos sabem, o Brasil, enquanto colônia recebeu inúmeros africanos através do tráfico negreiro, vindos inicialmente como escravos, e assim criando raízes, família, cultura, e assim fazendo parte da história do Brasil. Atualmente, segundo pesquisas como índices do Censo Demográfico, 53 % da população se declaram pretos ou pardos, mas nem sempre foi assim, por muito tempo ao autodeclararem sua raça ou cor, muitos brasileiros se definiam como brancos, deixando de lado sua ancestralidade. Como exemplo um filho de pai ou mãe negra, mas que tem a pele mais clara, se declare branco. Algo que ainda ocorre na atualidade.
Chega a ser estranho saber que por muitas vezes essa vastidão de conhecimentos por muito tempo e ainda é representada como uma história única, desconsiderando que a África é um continente com mais de 800 milhões de habitantes distribuídos em 54 países, e sim, acreditem, com mais de 1000 línguas registradas, sem contar com a infinidade de povos e religiões presentes no mesmo.
Cabe assim a necessidade de trabalharmos vários aspectos relacionados a cultura africana para assim entrarmos em contato com outros elementos desconhecidos e passarmos a dar o devido valor a um importante produtor de cultura. Segundo a escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie :“Quando rejeitamos a história única, quando percebemos que nunca há apenas uma história sobre qualquer lugar, reconquistamos uma espécie de paraíso”, e podemos assim compreendermos a influência que toda essa cultura exerce em nossa sociedade.
Em outros contextos, que não o da pesquisa, assumir a negritude é um ato político: trata-se de tomar para si a história e cultura do grupo, suas raízes, suas lutas. Cabe a nós valorizarmos todas as etnias, e afirmarmos nossas raízes “Não se trata de vitimizar o negro ou tratá-lo como mocinho enquanto o branco seria o vilão. O papel da escola é mostrar essa identidade racial de maneira afirmativa, desligando-a das imagens que predominam nos meios de comunicação”.
Portanto, atualmente são muitas as manifestações culturais que visam preservar as raízes africanas, demarcando assim a identidade africana, para não cair no esquecimento.
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