TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

AS CIDADES UTÓPICAS DO RENASCIMENTO

Por:   •  24/3/2020  •  Resenha  •  838 Palavras (4 Páginas)  •  253 Visualizações

Página 1 de 4

CIDADES UTÓPICAS DO RENASCIMENTO

Thomas Morus, teve a ideia de utopia, e imaginou uma sociedade perfeita. Com esse acontecimento próximo da história, da filosofia e política, ligando a vida burguesa. O renascimento tentou abreviar para simplificar a vida humana, assim criaram normas de conduta, se tornando prático para aquela época.

…. “ Nos termos renascentistas, a nova cidade é fundada pela necessidade de virtù combater eternamente a fortuna ameaçadora”. As cidades medievais foram desenvolvidas por impulso individual. Mas essa estrutura foi substituída, por decisões de príncipes para aumentar seu poder e colocar ordem. Já na Itália, os soberanos construtores, já queriam novos tipos de cidades, mais racional e geométrica. Mas não era possível fazer tal ato sem mudar a cabeça da sociedade, foi uma grande preocupação social, pois daí colocaram o homem no centro das construções, “que a uma cidade sã e racional corresponda um novo homem!”.

Começou a teoria das cidades utópico, mesmo que sem ser feitas, serve para melhor entendimento e controle do nosso presente, sempre vai haver cidades melhores. Aos projetos da cidades, os urbanistas unem o desejo de normalizar a vida da população, onde possa se encontrar no seu lugar e função. Na cidade, foram distribuído por classes sociais, determinando ruas para cada ofício. Antonio Avellino, teve intenções maiores, no seu tratado desenhou uma cidade chamada Sforzinda, projeto digno das vontades do duque.

O modelo de Leonardo da Vinci, como cidade perfeita, detalhou sua infraestrutura, como: ruas, distribuição de casas, esgotos, etc. O relato de Leonardo, de certa maneira, utopia; tem uma condição racional.

Thomas Morus foi um brilhante político, e grão-chanceler da inglaterra. O renascimento foi um período de crises e Morus conhecia as dificuldades do seu tempo: “foi pensando neles que publicou em 1516 a sua Utopia”. Utopia foi descrita, sendo uma ilha com forma de meia lua, contornada por montanhas, sendo uma defesa natural. “Em Utopia existem 54 cidades, perfeitamente idênticas, construídas com base no mesmo projeto e compreendendo edifícios iguais, tanto que é suficiente descrever uma só para conhecer-se todas”. Cada cidade era divida em quatro bairros, possuindo mercados no qual os chefes de família abastecia com o necessário. Os alimentos era consumidos em comum, velhos e jovem sentam-se uns aos lado dos outro. Nos hospitais, eram eficientes e aberto a todos. O adultério tinha punição com a escravidão ou morte. Morus escolheu a economia por meio agrícola. A agricultura era a única atividade que estaria em harmonia com o comunismo.

Utopia se apresenta definitivamente como um livro da razão, entretanto, no paraíso de utopia existe inquietantes sintomas de opressão. O dilema que atormenta Morus era comum com os utopistas: “para salvaguardar a instituição ideal, criada na sua origem para indivíduo, ele corre o risco de, ao contrário, oprimi lo, e como todos os utopistas …”. Morus deixou claro que sua criação, era um país de nenhum lugar. A perspectiva de Morus não era a economia, mas sim ética.

“O mundo sábio e louco (1552), do florentino Anton Francesco Doni, foi a primeira obra desse gênero na literatura italiana” Domi imaginou uma cidade em estrela com uma catedral em seu centro. Havia uma simetria e um equilíbrio geométrico, com uma harmoniosa organização humana. esta utopia não tinha uma forma de governo e não possuía leis, nem política, nem tributárias, nem exército. “Doni Foi um caso excepcional no Cinquecento: não crê nem nos valores humanísticos, nem na religião...” Diferente de Morus, Doni não se propõe elevar o espírito do homem, de torná-lo  consciente da nobreza de seus deveres. A sua ideia era essencialmente destrutiva, na qual não tinha um governo modelo, pois tinha pouca confiança na natureza humana. “Doni é um escritor que, diferentemente de outros autores de utopias do Cinquecento, não escreve para príncipes e sábios, mas para o povo, desejoso de soluções simples e diretas”.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (5.4 Kb)   pdf (51.4 Kb)   docx (8.9 Kb)  
Continuar por mais 3 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com