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Analise do Filme Cidade sem Passado e Historia Oficial

Por:   •  8/7/2019  •  Resenha  •  1.096 Palavras (5 Páginas)  •  307 Visualizações

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Análise dos filmes “ Uma cidade sem passado” e “ A história oficial”, ao

primeiro vê se depara com a indagação sobre a veracidade das fontes na

sociedade contemporânea, fica a pergunta qual o compromisso da história com a

realidade dos fatos? Erick Hobsbawm diz que o que ela não pode nos dizer é o que

acontecerá: apenas quais problemas teremos que resolver. Porque o estudo da

história coloca em exposição recorrências, linhas de forças do processo histórico

feito de continuidade e descontinuidade, para se fazer entender um documento

histórico e os atos dos passados é necessário levar em contas as determinações

político-social para se enveredar no ato de fazer a história-crítica.

O filme “Uma cidade sem passado” do diretor Michael Verhoven, produzido

no ano de 1989, é reproduzido na pequena cidade de Pfilzing na Alemanha, por

volta da década de 70, seu pai Paul, foi morar na Alemanha com o seu cunhado o

vigário da catedral de Pfilzing o tio Franz, a mãe de Sônia chamava-se Maria

professora de religião na cidade que foi convidada a se retirar da escola por esta

grávida, da sua filha Primogênita, uma jovem chamada Sonia Wegmus a qual tem

dois irmãos por nome de Robert e a Nina, Sonia era muito querida na sua cidade e

resolve participar do concurso de composições de poesias, promovida pelo

presidente da Alemanha o Dr. Karl Carstens. Do qual é incentivada por sua

professora de latim Juckenack (Hans-Reinhard Muller) a participar.

O filme “A História Oficial” do Diretor Luis Puenzo, na Argentina, 1985. Conta

a história da professora Alicia e de seu marido Roberto que adotam sua filha Gaby

na época da ditadura militar argentina. Após o encontro com a amiga Anna, que

passa alguns anos exilada, Alicia se depara com algumas verdades que antes

parecia não ver, verdades essas que mudaram a história de seu país e a própria

história particular de Alicia.

Os dois filmes se entrelaçam sob a ótica de questionamento e manipulação

da história, onde as duas protagonistas vivem de forma pacata e conformada até se

sentirem enganadas sobre a verdade que a cercam e começarem a questionar

sobre suas realidades.

A alvorada de questionamento sobre sua cidade, para sonia inicia ao buscar

informação sobre a luta da cidade contra o Nazismo sendo levada a desencadear

uma grande revolta da parte da sociedade e do poder religioso juntamente com o

estado. Pois ao pesquisar a história para a elaboração do seu tema, ela descobre

que duas pessoas muito influentes na sociedade estavam escondendo e ocultando

uma grande verdade, uma dessas pessoas era o professor e padre o senhor

Juckenack e o padre Brummel.

Para Alicia o alvorecer começa no reencontro com uma amiga de escola Ana

que após longa conversa regada a vinho é depois licor de ovo a amiga, no meio da

conversa brincalhona, das risadas, Ana começa a contar como foi presa e torturada.

Ao final de seu desabafo, seu relato chocante sobre os dias em que ficou presa e foi

torturada, Ana diz: “Havia mulheres grávidas que perdiam os filhos ali. Outras os

levavam, mas voltavam sozinhas, pois os filhos iam para famílias que compram sem

fazer perguntas.”

Os fatos históricos precisam ser questionados não podendo utilizar as fontes

como verdade absoluta como faziam os positivistas na formação da produção

histórica que tinham como verdade absoluta os documentos por escritos sem

questioná-los, sem comprovar sua veracidade, o documento falando por si só. O

documento Triunfa nessa linha de pensamento onde não se têm notícia sem

documento e que tudo que não foi escrito se perde, sem questionar ou levar em

conta que o que foi escrito foi escolhido para ser lembrado e do modo que os

antepassados escolheram guardar sem pensar no que poderia ser ocultado.

Dificando vê as entrelinhas dos documentos, impossibilitando escrever sobre as

pessoa que não estão nos documentos que mereciam está nos documentos

passados e ainda mais fechando o leque de possibilidades e saberes que estão

além dos documentos entre elas fontes orais e memória coletiva.

É necessário ir além do fato histórico e questionar sobre o mesmo, o que

aconteceu com as protagonista que quando confrontando as fontes eram

tendenciosas.

No caso de Sonia as informações eram ocultadas para controle de

informação para que a verdade vergonhosa do passado não vinhesse a luz e

estragasse a glória criada da ignorância dos fatos.

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