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Analise literaria do filme Cidade de Deus

Por:   •  17/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  957 Palavras (4 Páginas)  •  3.412 Visualizações

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LITERATURA

O filme cidade de Deus de Fernando Meirelles datado de 2002, é um filme extremamente crítico e expositivo. Nele é notório a vida daqueles que moram em favelas, o crescimento do crime organizado e expõe  também como é o cotidiano dos moradores que que sofrem a desigualdade social preconceito racial e marginalização, tão presentes na sociedade capitalista atual.

Devido esses aspectos marcantes do filme, tanto a exposição e a ultra verossimilhança com a realidade, o filme pode ser classificado como um obra modernista contemporânea, baseado no hiper-realismo com base naturalista.

Por ser um filme contemporâneo, de 2002, ele nao segue uma linearidade de escolas literárias nem um padrão das  antecedentes, portanto não pode ser definido ao certo, deixando "livre" a expressão da sociedade atual, representada no filme.

  Mesmo não apresentando essa regularidade, e sim uma diferenciação perante a outras escolas, no filme foi deduzido a presença de características marcantes de escolas literárias diversas, como no caso o realismo, que se denomina Hiper-realismo, predominante do século XXI e se caracteriza por ser hiperbolizado, suas características são engrandecidas ou seja ocorre a híper verossimilhança com o que quer ser mostrado, a sociedade é ultra desigual e opressora, imoral e não convencional.

Foi analizado também a presença do naturalismo que demonstra as patologias humanas,  e encaixa a obra nas teorias cientificistas, como o determinismo e darwinismo, largamente presente na obra em questão.

De primeira instancia é possível captar a essência, e o que o filme deseja mostrar ao publico, com todas as cenas fortes de abuso e violência, imoralidade entre outros que chocam e promovem assombro.

 O filme retrata nada mais que a mera vida cotidiana que infelizmente passam os cidadãos que que se encontram sobre a margem da sociedade burguesa capitalista, tudo isso graças a intenso estudo antropológico do autor do livro que inspirou o filme, que morou na favela e sabe do cotidiano vivido. No filme, de primeira já se encontra características realistas, de extrema descrição sobre temas polêmicos como a pobreza social, consequentemente o que essa parte da população  é exposta como a violência, acima de tudo, a falta de estudo  a miséria, venda e uso de drogas entre outros. Critica também o preconceito na qual são exposta essas pessoas,  tudo isso é o que gira em torno do filme é o que ele revela ser a vida de meninos como Buscapé, exemplo que se repete no brasil a fora

Agora a obra, se analisada profundamente, percebe que pode servir como um espelho da sociedade brasileira geral, assim como é perceptível que a vida que Buscapé e outros personagens levam se repete cada vez mais frequentemente na sociedade atual. Fazendo então a relação de macro e microcosmo. É esse microcosmo representado pela sociedade em geral que serve de objeto de estudo da literatura, representada com o filme.

Essa associação juntamente com as patologias e vícios dentro do microcosmo equivalem as características naturalista dentro do filme. Dando destaque a, provável, mais importante característica naturalista da obra: O vínculo com as teorias cientificistas do saber, como o Determinismo de Auguste Comte, que diz q o ser humano é influenciado pelo meio a raça e o período histórico, q é basicamente o que o filme trata. Um menino que propriamente teria sua via influenciada pelo meio violento que esta, sugerindo até uma linha de preconceito dizendo que uma pessoa que nasce, por exemplo, pobre negro e num lugar marginalizado, não terá um futuro a mais que a aquilo, seguindo o rumo de por exemplo Zé pequeno.

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