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BMW Vermelha

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Por:   •  5/5/2014  •  1.440 Palavras (6 Páginas)  •  258 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este portfólio tem por objetivo através de um filme relatar a história de uma família de classe baixa em situação de vulnerabilidade social, com seus direitos violados, e que recebe um telegrama através dos correios, ao qual não se dá muita importância, talvez, pensando em ser tratar de dívidas, e para não terem aborrecimentos no final de semana, resolvem deixar para abrir depois, enfim, trata-se de um carro de luxo “BMW Vermelho” zero quilômetro.

Posteriormente fazer uma análise da realidade onde vive procurando alguma situação que se assemelhe com a do Vídeo. Onde a desigualdade social é muito mais complexa do que se pode imaginar, esse fato é claramente evidenciado no curta BMW Vermelho exemplificando que a mera oferta de bens materiais é incapaz de resolver problemas, principalmente os de caráter social.

DESENVOLVIMENTO

A questão social representa uma perspectiva de análise da sociedade. Isto porque não há consenso de pensamento no fundamento básico que constitui a questão social. Em outros termos, nem todos analisam que existe uma contradição entre capital e trabalho. Ao utilizarmos, na análise da sociedade, a categoria questão social, estamos realizando uma análise na perspectiva da situação em que se encontra a maioria da população O crescente estado de miséria, as disparidades sociais, a extrema concentração de renda, os salários baixos, o desemprego, a fome que atinge milhões de brasileiros, a desnutrição, a mortalidade infantil, a marginalidade, a violência, etc.; são expressões do grau a que chegaram as desigualdades sociais no Brasil.

As desigualdades sociais não são acidentais, e sim produzidas por um conjunto de relações que abrangem as esferas da vida social. Na política, a população é excluída das decisões governamentais. A população em grande maioria só possui a venda de sua força de trabalho - meio para garantir a sua sobrevivência. São fortemente perceptíveis as diferenças entre trabalhadores e capitalistas, no acesso a direitos, nas condições de vida. E a questão social fomenta essa analise das desigualdades buscando formas de atenua-las. Compreendendo as causas dessas desigualdades, e o que essas desigualdades produzem, na sociedade e na subjetividade dos homens.

Fazendo uma análise de conjuntura percebemos que é algo intrigante o fato de que há muito tempo as desigualdades sociais se fazerem presentes em todo o mundo, mesmo com todas as mudanças sociais, culturais e tecnológicas já ocorridas, vemos que o ideal para a manutenção do capitalismo é que essa diferença não acabe, pois as desigualdades são geradas pelo sistema de produção capitalista, são as camadas de condição social mais baixa que produzem o capital (que acaba se concentrando na mão de poucos) as desigualdades se expressam na economia, no social, no cultural, e por isso é cômodo manter essas classes subordinadas e dominadas, pois elas sustentam as classes dominantes, ou seja, não interessa a elite detentora dos meios de produção que essa contradição se finde, pois se de fato houvesse uma equidade os privilégios e a diferenciação social chegaria ao fim.

Os profissionais sociais auxiliam em todos os setores da vida humana, assim como define Iamamoto: Os assistentes sociais trabalham com a questão social nas suas mais variadas expressões quotidianas, tais como os indivíduos as experimentam no trabalho, na família, na área habitacional, na saúde, na assistência social pública, etc.

O serviço social está sempre em concomitância com instituições públicas e privadas onde há uma equipe multifacetada de profissionais trabalhando em prol de um objetivo comum: o bem estar social. È evidente que as políticas publicas sociais são incapazes de sanar todos os problemas relacionados à desigualdade social, mas certamente atenua-se muito essas desigualdades existentes na nossa realidade, minimizando assim a grande exclusão social arraigada em nosso país.

Observamos assim que, o progresso econômico não fomentou avanço e desenvolvimento social e em alguns momentos até o agravou. O Serviço social tem na questão social a base de sua fundação, como especialização do trabalho. Questão social apreendida como conjunto das expressões das desigualdades da sociedade capitalista madura, que tem uma raiz comum: a produção social é cada vez mais coletiva, enquanto a apropriação dos seus frutos mantém-se privada, monopolizada por uma parte da sociedade.

Segundo (Netto, 1992, p.13), o surgimento do Serviço Social como profissão, está vinculado à emergência da “questão social”, esta é conceituada como o conjunto de problemas políticos, sociais e econômicos que reclamados pela classe operária no curso da consolidação do capitalismo; portanto a “questão social” está atrelada aos conflitos da relação capital/trabalho.

Portanto sem esse entendimento histórico-social contextualizado, a gênese do Serviço Social, enquanto profissão pode ser falsamente identificada como resultado do status “sócio-ocupacional das condutas filantrópicas e assistencialistas que convencionalmente se consideram as suas protoformas”.

Diante do exposto, a origem do Serviço Social não se esgota apenas com a emergência da “questão social” se tomada abstratamente, mas especificamente ao momento histórico do capitalismo: a idade do monopólio, “as conexões genéticas do Serviço Social profissional não se entretecem com a ‘questão social’, mas com suas peculiaridades no âmbito da sociedade burguesa fundada na organização monopólica” ainda de acordo com NETTO:

O processo pelo qual a ordem monopólica instaura o espaço determinado que, na divisão (e técnica) do trabalho a ela é pertinente, propicia a profissionalização do Serviço Social tem sua base nas modalidades através das quais o Estado burguês se enfrenta com a questão social, tipificadas nas políticas sociais (Netto, 1992, p. 70).

Portanto a profissão é entendida como subproduto da síntese dos projetos político-econômicos, e está situada na sociedade capitalista como um elemento que participa das

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