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CINEMA E HISTÓRIA - FILME CORAÇÃO VALENTE

Por:   •  25/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.045 Palavras (9 Páginas)  •  1.425 Visualizações

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1 ANÁLISE DO FILME 3

2 CONCLUSÃO 5

REFERÊNCIAS 6

1 ANALISE DO FILME

O nosso grupo selecionou o filme “Coração Valente” para realizar a analise. O filme é uma produção dirigida e estrelada por Mel Gibson, do gênero aventura, com duração de 177 minutos, o filme foi lançado em maio de 1995. O filme retrata a vida de Willian WalIace, um herói escocês.

A história se desenrola na Escócia no final de século XIII, em uma época marcada pela tirania e domínio do rei inglês Eduardo I. No filme, Willian ainda criança tem seu pai morto pelo exército inglês, Willian a partir desse episódio triste na vida do herói escocês, ele passa a ser criado pelo tio, que lhe dá uma boa educação, aprendendo até mesmo outros idiomas, como o francês e o latim.

Já adulto Willian retorna a Escócia, onde se apaixona pela bela Murron, uma jovem camponesa, que também corresponde essa paixão. Devido a um decreto do governo, conhecido como o direito da primeira noite, que concedia ao senhor feudal inglês o direito de dormir com a noiva no dia do seu casamento, Willian e Murron se casam secretamente.

Porém Murron é morta por soldados ingleses, o que desperta o guerreiro dentro de Willian, que imediatamente mata o pequeno grupo de soldados responsáveis pela morte de sua esposa, e assume o comando de um pequeno exército de camponeses que lutam pela Independência da Escócia.

O exercito escocês vence o exército inglês na batalha de Stirling Bridge. Willian é nomeado guardião da Escócia, e ganha à admiração e apoio de Robert the Bruce, um nobre escocês, da linhagem real. Robert the Bruce nutre o mesmo desejo de liberdade de Willian, porém teme os outros nobres escoceses, que estão mais preocupados em manter suas fortunas e terras, do que com a liberdade da nação.

Preocupados com a revolta dos escoceses, e as investidas de Willian e seu exercito, que fomentam ainda mais as aldeias escocesas, o governo inglês envia a Princesa Isabelle, nora do rei Eduardo I, para convencer Willian a se render ao governo Inglês, e em troca receber títulos e terras. Willian fica encantado pela jovem princesa e os dois acabam se envolvendo, e como fruto desse amor a jovem fica grávida,

Willian é traído pelos líderes escoceses e é aprisionado pelos ingleses. Apesar dos esforços da princesa Isabelle, Willian é condenado à morte. Se apegando a seu ideal, ao seu desejo de liberdade, Willian é torturado e morto em praça pública.

Uma das cenas mais marcantes do filme foi o discurso de liberdade, na frente da linha de batalha Willian gritou ao exército temeroso escocês: “Sim, lutem e talvez morram. Fujam, e viverão. Pelo menos por enquanto. E morrendo em suas camas, daqui a muitos anos, vocês desejarão trocar todos esses dias daqui em diante, por uma chance, uma única chance de voltar aqui e dizer aos nossos inimigos que eles podem tirar nossas vidas, mas jamais tirarão nossa liberdade.”.

De acordo com os registros históricos Willian Wallace foi um guerreiro escocês, nasceu provavelmente em Elderslie, Escócia, em 1272. Era o filho mais novo de James Stewart, cavaleiro escocês. Wallace recebeu educação em Paisley Abbey, provavelmente de seus tios sacerdotes, pois sabia latim e francês. Casou-se com Marian Braidfoot por volta de 1297 na igreja de St. Kentingern, em Lanark. Marian foi morta a mando do xerife inglês de Lanark, em maio de 1297. A morte de Marian, provavelmente foi uma retaliação, pois Willian possivelmente já estava envolvido nas rebeliões escocesas contra os ingleses.

Em 11 de setembro de 1297 Wallace e Andrey Murray conseguiram uma vitória na Batalha de Stirling Bridge. As forças inglesas se reuniram ao redor do Castelo de Stirling, ao passo que os escoceses estavam no lado oposto do rio Forth, tudo o que os separava era uma ponte sobre o Forth. Os ingleses caíram em uma armadilha ao cruzarem a ponte e foram massacrados pelos escoceses.

Andrey Murray foi ferido na Batalha de Stirling, e morreu. Willian assumiu o controle dos rebeldes e liderou seu exército em um ataque a County Durham, Inglaterra, em outubro e em novembro. Em março de 1298, Willian foi feito cavaleiro, possivelmente pelo próprio Robert the Bruce, e foi designado como Guardião da Escócia.

Edward I e seus homens finalmente se dirigiram para a Escócia, em julho de 1298. Willian e seus homens aguardaram os ingleses, mas, o exército inglês era bem maior que o escocês e apesar dos esforços de Willian, os ingleses venceram os escoceses em Falkirk. O próprio Willian quase morreu. Depois da perda escocesa em Falkirk, Willian renunciou como Guardião. Robert the Bruce e seu primo John Comyn, foram indicados para substituí-lo.

Provavelmente Willian foi para o continente buscar apoio dos escandinavos, franceses e até do Papa. Essa suposição é baseada em um documento histórico, uma carta de Philip IV, rei da França, enviada para Roma pedindo que Willian recebesse a ajuda que fosse possível. Com base na data da carta, provavelmente Willian estava em Roma em 1300.

Os ataques à Inglaterra continuaram em 1303, a maioria deles executados no estilo de Willian. O que aumentou a irá dos ingleses. E as recompensa por sir Willian Wallace era alta, embora não se tenha informações detalhadas a respeito da verdadeira captura de Willian, a não ser pelo fato de que ela foi realizada pelo escocês John Mentieth.

Willian foi levado para Londres, não teve oportunidade de falar em sua própria defesa e a sentença foi executada imediatamente, foi torturado e morto.William Wallace foi executado em Londres, Inglaterra, no dia 23 de agosto de 1305.

A cinematografia pode nos auxiliar na compreensão e visualização de uma determinada epóca, segundo Le Goff, o dever principal do historiador é a crítica do documento - qualquer que seja ele - enquanto monumento. O documento não é qualquer coisa que fica por conta do passado, é um produto da sociedade que o fabricou segundo as relações de forças que ai detinham o poder. Só a análise do documento monumento permite à memória coletiva recuperá-lo e o historiador usá-lo cientificamente, isto é, com conhecimento de causa.

O filme como um documento e a história como uma narrativa e vice-versa. São todos discursos acerca de um fato, uma representação, um recorte da realidade. Todos estão articulando imaginários e perspectivas sobre determinados contextos e questões. O filme é um discurso sobre alguma coisa e sobre si mesmo e fala de si, das condições em que foi feito e de seu autor/realizador.

Todo filme é, de alguma forma, baseado em fatos reais, porque senão não haveria entendimento

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