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COMPARAÇÃO ENTRE A POSIÇÃO DEFENDIDA POR HOBSBAWM QUANTO AOS ELEMENTOS FUNDADORES DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E COM A APRESENTADA POR PAUL MANTOUX SOBRE A MESMA QUESTÃO

Por:   •  12/7/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.465 Palavras (6 Páginas)  •  379 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Tendo como base os textos do Hobsbawm “A Revolução Inglesa Industrial ao imperialismo” e do autor Paul Mantoux “A revolução Industrial do Seculo XVIII” nos remete ao debate sobre ás prováveis circunstâncias que levaram a revolução do surgimento das industrias e o modo em que elas se comercializavam e se expandiam.

Ao fazer a analises dos textos, busca-se descobrir os principais propósitos das grandes indústrias e consequências tanto socialmente quanto economicamente, na visão do Hobsbawm em relação ao comercio, turistas, questões do governo  

DESENVOLVIMENTO

Ao analisar o surgimento da indústria moderna nas últimas décadas do século XVIII é possível compará-la com uma revolução, devido a ambas possuírem de princípio um impulso inesperado e tiveram drásticas consequências, segundo Paul Mantoux no texto a revolução industrial no século XVIII ao citar a expressão utilizada por Arnold Toynbee[1]:“ Desde o início sua arranca foi tão repentina e teve tais consequências, que pode ser comparada revolução”. O propósito da produção na indústria moderna é gerar bens que são fundamentais ao consumo nos quais não são propriamente fornecidos diretamente pela natureza tendo como seguimento a intervenção na ordem econômica e social, através de sua organização interna e técnica.

As grandes industrias trabalham para o mercado tanto nacional quanto internacional no qual concentra a produção e a expande através da substituição do trabalho braçal pelo maquinário que produzem com mais precisão e rapidez, utilizando o operário apenas como propulsor dos equipamentos, tendo como resultante a movimentação do capital uma vez que produzia sem sustar, alvejando permanentemente o lucro como prioridade, desse modo a produção em exorbitância faz com que decaia o valor, porém eleva a demanda expandindo os negócios e tornando as mercadorias mais populares devido ao aumento e também a movimentação dos produtos.

Em consequência disso, nota-se disputas entre grandes indústrias e globalização nos produtos como cita o autor[2]:

“Os conflitos e as guerras econômicas se desencadeiam: o vencedor é aquele que consegue, apesar de seus rivais, ampliar seu campo de operações, encontrar, e ainda sempre, novos mercados”. (Mantoux, pag. 03)

“É a grande indústria que se deve o recente desenvolvimento das cidades manufatureiras, onde se aglomeram as empresas, ao mesmo tempo solidarias e rivais. É nas regiões que ela anima com sua vida poderosa, que se manifesta; com maior intensidade, o notável crescimento populacional, que se tornou normal para a maioria das nações industriais”. (Mantoux, pag. 03)

O autor Hobsbawm[3] dialoga com seu texto “Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo” ao relatar sobre Londres ser uma cidade em que os turistas se fascinavam em questão do tamanho e quantidade de habitantes, além de citar os portos e centros manufatureiros crescia e lucrava rapidamente, como por exemplo Liverpool[4] no qual o comercio era baseado em trabalho escravo e produtos colônias principalmente o algodão a mais adiante de receber navios e fazer comercio ultramarino tanto que ficaram conhecidos pelo seu uso de primitivas maquinas a vapor na maioria das cidades.

Para os turistas que visitam as cidades relatam que agricultura era menos importante para eles do que o comercio, porém foi através da revolução agrícola que proporcionou subsidio para antro populacional nas cidades, sendo que ela foi a mudança das formas do meio de produção procedendo a Revolução Industrial.

Além disso, para Hobsbawm o governo britânico tinha como prioridade e embasamento direcionado “as classes médias honestas”, segundo o Abade Coyer[5], através do lucro dos comércios e como consequência os cidadãos expandiram mais ainda os comércios, e impressionava bastante os estrangeiros porque visavam que riqueza vinha apenas do comercio e da iniciativa privada e não da agricultura, segundo o autor:

“Portanto a Grã-Bretanha impressionava o visitante estrangeiro principalmente como um pais rico, e cuja a riqueza se devia basicamente ao comercio e à iniciativa; como um pais poderoso e cujo o poderio repousava naquela arma mais ligada ao comercio, mais voltadas para as operações mercantis, a Marinha como um Estado de Liberdade e tolerâncias raras [...]”. (Hobsbawn, pag. 26)

O texto ainda cita a iniciativa privada como uma única forma precisa: adquirir lucros através do relacionamento do comercio e da classe média com medidas do poder comercial voltado para liberdade do Estado e tolerâncias raras levando assim ao liberalismo[6] o que conhecemos hoje.

Outra comparação em relação ao texto do Paul Mantoux foi em questão do princípio da revolução industrial no qual o comercio de lã foi o mais antigo e pleno em que mantiveram de forma interna a matéria prima e a mão-de-obra resultando em acumulo de riquezas como por exemplo: o ouro e prata, porém não estavam centralizadas diferentemente com a indústria moderna em que concentrou o lucro, aumentou a partição de trabalho com uso das maquinas e acentuou as funções com especializações em cada região tornou assim cada lugar uma sede única de indústria, acumulando grandes capitais fazendo com que as pequenas industrias se tornem desnecessárias e a enevoar. 

Diferentemente defendido por Hobsbawm no qual demonstra que a acumulação desses capitais permite investir principalmente em tecnologias que são necessitadas para uma transformação econômica[7] que estavam sob domino de pessoas que acreditavam e estavam prontas para investir visando o progresso econômico, consideravam que se caso não houvesse desprovimento dos recursos em totalidade, não seriam definidos apenas como uma “economia de mercado” , mas sim provavelmente um incomparável mercado nacional junto com exuberante desenvolvimento da manufatura e da estrutura comercial, já que era propício as condições sociais econômicas essenciais para a industrialização do século XVIII, no qual foi barato e simples já que o pais era progressista e rico livrou-se das ineficácias das industrializações. Em questão da iniciativa privada diz que todas as economias tendem apenas visar o lucro, além disso permite a produção e também a expansão da sua própria criação e expansão dos mercados através das ferroviárias nas cidades de meios de comunicação nos quais se localizavam em Manchester, Liverpool e Birmingham  [8], com a ampliação de seus meios de comercializar o carvão[9] pode enfim iniciar um mercado como bem de capital, de acordo com o segundo capítulo do livro:

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