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CONTEXTO HISTÓRICO SOCIAL DO BRASIL NO SÉCULO XIX

Por:   •  18/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  696 Palavras (3 Páginas)  •  1.467 Visualizações

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CONTEXTO HISTÓRICO SOCIAL DO BRASIL NO SÉCULO XIX

        Até a metade do século XIX, a sociedade brasileira era caracterizada de um lado pela elite dominante: latifundiários, grandes comerciantes e escravocratas. Do outro lado, pela massa de pobres: camponeses e escravos. É importante ressaltar que quase não havia classe média.

        Antes da vinda da corte ao Brasil, havia uma sociedade abandonada, tudo era extremamente sujo e havia carência de água, higiene e cultura. As atividades eram feitas pelo dia, já que a vida noturna praticamente não existia devido à falta de iluminação. Procissões e festas religiosas era comumente o ponto de encontro das cidades, onde as pessoas se encontravam para conversas.

        Com a chegada a corte no Rio de Janeiro, houve uma intensa mudança. A vida social se aperfeiçoou e se elevou o nível do padrão de vida graças aos costumes trazidos pelos portugueses. As construções passaram a seguir os padrões europeus, foram incorporados ao mobiliário: espelhos, quadros, instrumentos musicais, relógios de parede e etc. Além disso, para acomodar os novos habitantes, os nativos que possuíam as melhores casas tiveram que abandona-las para abrigar os portugueses vindos com a corte. A cidade passou por uma reforma geral: limpeza de ruas, pinturas nas fachadas de prédios e apreensão de animais.  Desse modo, foi introduzida uma nova classe à sociedade brasileira, ficando assim: nobreza, burguesia e povo.

        Durante a segunda metade do século XIX, a sociedade brasileira passou por grandes mudanças em seus aspectos políticos e sociais. Foi nesse período que se mudou a forma de governo, se iniciou a substituição do trabalho escravo pelo trabalho assalariado e as fazendas de café e outras lavouras brasileiras modernizaram-se. As cidades cresceram e nelas as primeiras indústrias se instalaram.

        Essas transformações ocorreram de forma lenta e gradual e não atingiram todas as regiões do país. Regiões do Nordeste, por exemplo, eram imensas terras cercadas com trabalhadores escravos, somente com pequenos núcleos urbanos, ou seja, eram lugares marcados pelo poder dos proprietários de terras.

        O Rio de Janeiro, por exemplo, era uma cidade heterogênea, com mansões e palacetes ao lado de bairros miseráveis. Na Rua do Ouvidor podiam-se encontrar as últimas novidades de Paris, mas a febre amarela e a varíola periodicamente dizimavam a população pobre. Uma aristocracia culta e exigente povoava os salões e os espetáculos de ópera, enquanto o desemprego empurrava milhares de pessoas para uma vida incerta de pequenos trabalhos avulsos, quando não para o baixo meretrício e a malandragem. Nos palacetes de Laranjeiras falava-se francês nas noites de gala, enquanto não longe dali, nos cortiços, a fome e a miséria faziam estragos na população.

CONTEXTO HISTÓRICO SOCIAL DO BRASIL NO SÉCULO XX

        

        O século 20 começou com o Brasil em recuperação econômica, adotando um modelo agrário, fortemente sustentado com exportação de café, borracha, algodão e cacau. A população brasileira, no início do século era composta, de um modo geral, por uma elite que detinha o poder político, uma classe média urbana e pelos sertanejos. Além dos imigrantes europeus e japoneses que, no início do século, afluíram ao Brasil em grande número.

        Nos centros urbanos, a elite era composta por comerciantes do comércio externo e ainda pelos granes financeiros da banca. Neste grupo incluíam-se igualmente as altas patentes militares. A classe média era um grupo urbano composto por funcionários públicos, pequenos comerciantes e profissionais liberais. A presença dos emigrantes, sobretudo italianos, introduziu mudanças importantes como o sindicalismo, o socialismo e o anarquismo. Fora dos centros urbanos, a população trabalhava nos campos ou na pecuária e vivia com grandes dificuldades em parte devido às condições adversas do meio, devido à exploração gananciosa dos latifundiários. O papel do emigrante para o desenvolvimento da sociedade brasileira foi crucial. Do ponto de vista econômico, veio substituir o negro como mão de obra e ainda para embranquecer a sociedade.

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